Em várias
ocasiões o Mestre Santiago deu a conhecer o fenômeno da mudança
das Raças, sugerindo o fim da civilização Teutônica
de muitas formas, desde o Apocalipse atômico até a degeneração
da condição humana. Os norte-americanos apostam na primeira
opção e proclamam-na a gritos em sua "Guerra Infinita".
Os Argentinos praticam a segunda, em escala global, na metrópole
de Buenos Aires, opulenta e dispendiosa, coberta de piqueteiros, de violentos
e armados, corrupção geral, mendigos nos lixões,
e infinitos andróides. A queda do mundo velho se está manifestando
neste continente, que carece de civilização original, com
a destruição dos antigos tipos culturais, no norte e no
sul. A fissão atômica foi descoberta em Berlim pouco antes
da guerra, porém foi nos Estados Unidos onde se criou e explodiu
a primeira bomba de destruição maciça, ameaçando
a Humanidade. Buenos Aires, considerada a "Cidade Luz" da América
Latina, agora se adianta no fenômeno andróide. Não
em vão muitos produtores de Hollywood a utilizam como cenário
real para seus filmes de antecipações perversas.
Nesta Reflexão vamos considerar a versão Argentina do desaparecimento
da antiga sub-raça Teutônica, que tem 24.000 anos de existência,
e está concluindo com ferozes estertores de morte. O caso Argentino
é uma amostra do que virá planetariamente, e não
se pode explicar com a sociologia, a moral ou a política; sua origem
é kármica. Também, por karma desapareceram as civilizações
americano-atlantes em mãos de um punhado de europeus que conquistaram
os Impérios Asteca e Incaico, matando milhões de pessoas
e destruindo formosas cidades.
O fenômeno de desumanização que se apresentou na Argentina
chama a atenção dos estudiosos que não o podem explicar,
e divagam com diagnósticos erráticos. Um país moderno,
auto-suficiente, que tem abundância de produtos industriais e naturais,
um nível cultural aceitável e, não obstante, permanece
impotente em meio da decadência, só pode ser compreendido
porque em seu seio irromperam, desde o fundo do inconsciente coletivo,
impulsos obscuros da História, forças regressivas que surgem
por toda parte. Os mais débeis se submergem num estado existencial
primitivo; possuem forma humana, mas psicologicamente parecem elementais;
são os andróides.
a. Convivência
Vive-se intensamente nas cidades entre pessoas que são muito diferentes
umas das outras, no metrô, nos escritórios e oficinas, nas
ruas, sem regras de comportamento que permitam uma convivência tolerável.
E, quando termina a jornada de trabalho, as pessoas se refugiam em seus
lares buscando repouso; porém a televisão sucata, as notícias
do rádio e os dilemas familiares terminam por submergi-la na indiferença.
Pode-se conviver na sociedade andróide? Neste bosque obscuro não
há mais remédio que aprender a caminhar pelo Caminho da
Renúncia que nas Ensinanças do Mestre Santiago Bovisio está
descrito claramente com indicações seguras (Ver Livro II:
"O Sacrifício", e o Livro XVIII: "O Caminho da Renúncia").
No inconsciente coletivo estão guardadas as experiências
humanas desde os mais remotos tempos, e o indivíduo vive protegido
dessa força irracional por um sistema de imunidade, físico
e astral. A imunidade do organismo físico está sendo destruída
pela AIDS, na maior epidemia dos tempos modernos. O sistema de imunidade
astral está constituído pelas rodas energéticas de
defesa, descritas no Zatachacra Nirupana, Livro de próxima inclusão
neste site da Internet; e, quando são adulterados, o ser é
invadido pelos demônios do inconsciente. Têm-se vislumbres
nos pesadelos, os drogados, os alcoólatras e os doentes mentais.
Também se podem ver nos filmes de horror, as seitas satânicas
e a música de rock. As artes modernas tampouco escapam desta epidemia:
pintura, espetáculos, teatro e literatura. Esta é a civilização
que termina e a tendência é de descida aos abismos do inconsciente
coletivo. A vibração planetária que Jesus inaugurou
há dois mil anos atrás acabou-se, e as almas descem, descem
e convertem-se em andróides: corpos desabitados, clones.
Nada se pode mudar sem o Maitreya porque é o único que tem
em suas mãos as chaves do sistema vibratório, veículo
das novas formas de pensar, sentir e atuar. Cada civilização
tem um programa de atividades específicas e uma cota de energia
para realizá-las, sob as condições do Ser que as
põe em movimento seguindo o Plano Divino. A que temos conhecido
como Civilização Ocidental, depois de cumprir seu destino,
conhecimento da matéria e ocupação planetária,
está em seus fogos terminais. Agora vem outra época, Aquário,
que o Grande Iniciado Solar Maitreya está pondo em movimento. Nos
"Comentários" deste Site Web, se podem revisar os textos
que fazem referência à sua missão e suas características.
b. Pressentindo o Redentor
Quando conclui um ciclo na evolução para dar começo
a outro, as leis coletivas, a incerteza, a liberdade social, e as particularidades
do sistema terrestre permanecem suspensas, enquanto dura a presença
física do Grande Iniciado Solar que está pondo em marcha
a roda do destino num rumo que só Ele conhece; seu poder é
absoluto. O Mestre Santiago, cuja missão era anunciá-Lo,
pôde adiantar um pouco, pressentir algumas idéias de futuro
que verteu nas Ensinanças. Aqueles homens que queiram avançar
no desenvolvimento espiritual, neste momento crítico de reversibilidade
de valores, podem pressentir o Maitreya, intui-lo, adivinhá-lo,
e embora ainda não tenha falado publicamente, está vivo
entre os homens. Podem ajudar-se muito com a meditação das
Ensinanças, que constituem um adiantamento do mundo que virá.
É necessário tomar consciência de que estamos em meio
duma maré de fluxo e refluxo incessante, que empurra destrutivamente
desde os abismos com tambores de guerra, armas espantosas e ondas de andróides
que ocupam os espaços sociais com gritos desesperados. A nova energia
está começando a irradiar desde as regiões superiores
do Espírito, mudando tudo progressivamente. Estas duas correntes
universais não chocam entre si, como não chocam o passado
com o futuro, porém se entrecruzam na alma ativando as potências
do ser e determinando seu destino. O passado nunca triunfa, é irreversível,
transforma-se em lembranças, karma, inferno ou paraíso,
segundo seja o resultado da luta dentro do coração.
Todos os homens têm possibilidades de salvação que
se compreendem pelo nível cultural aonde chegou a Humanidade; uns
podem renunciar de uma maneira, outros de outra. A Renúncia, única
salvação dos homens, instala-se onde cada um está
e com o que possui; é o caminho da realidade. Não tem dogmas
nem leis fixas, não necessita intermediários nem absolvições;
o dinheiro é inútil, a posição social, também.
É necessário renunciar e essa disposição é
tão íntima que só a alma conhece o segredo e sua
realização. E quando a Renúncia começa a tarefa
de transformação, a alma experimenta um grau de liberdade
desconhecido: as ataduras se soltam, as calosidades de uma sensibilidade
vulgar se desprendem, os ídolos públicos deixam de fascinar,e
a alma começa a sentir uma gravitação ligeira, outra
maneira de deslocar-se no mundo e nos pensamentos, novas formas de vida.
c. Humano, não Andróide
A única maneira de salvar-se da maré que tudo o submerge
sob suas águas é elevar-se, manter-se por cima das ondas,
não se entregar ao abismo. O afirmava São Paulo da Cruz
há 250 anos (Livro XVIII: "O Caminho da Renúncia",
Capítulo 8,26): "Ainda para os que vivem no mundo não
haverá salvação se não se desprendem das coisas
que parecem boas e que se podem utilizar", Sua mística é:
sim ou não. Nestes temos modernos já não se trata
de mística mas de sobrevivência, de vida ou morte, real,
física e espiritual. Abra o leitor as páginas de qualquer
jornal matutino e terá a evidência das afirmações
do santo Passionista. Cada qual elege, não um candidato que promete
utopias, mas uma forma de viver para salvar-se a si mesmo: humano ou andróide;
sim ou não. Não tem que ganhar ou conquistar alguma coisa;
pelo contrário, deve deixar as que apegam, hábitos, vícios,
desejos, cobiças e tantas misérias que fazem dele um andróide.
Embora na Argentina chamem a atenção os andróides
e filmem-nos como uma curiosidade, o fenômeno é planetário
porque a cultura está globalizada. Não há diferenças
entre um estádio de futebol na Inglaterra com outro da Argentina,
nem na televisão ou nas ruas de qualquer lugar. Tampouco os andróides
se limitam aos desocupados e indigentes; manifestam-se igualmente nos
estratos privilegiados da coletividade; não é um fenômeno
social, mas psicológico, individual, de perda de substância
espiritual, um esvaziamento de conteúdos. No refluxo, a maré
leva a vida e deixa a praia coberta de despojos.
O que fazer, leitor? O Oceano é um e suas águas são
salobras em toda parte. A grande Atlântida jaz submersa nas profundezas,
e provavelmente a Civilização Ocidental viva a mesma sorte.
Nem a ONU, o FMI, o Império Americano e os demais poderes terrestres
poderão fazer algo positivo; pelo contrário, cada dia se
afundam mais na destruição. Unicamente a Divina Encarnação
Maitreya, porta-voz e agente do poder cósmico dos Construtores
do Universo, possui as chaves para mudar o sistema humano: uma vibração
mais elevada, a Lei da Renúncia, formas inéditas de sentir
a realidade, a regeneração ativa dos centros de percepção
na psique, redenção sem intermediários, e outras
riquezas não reveladas. Oxalá a velha civilização
desapareça completamente, leitor; os andróides tem que desocupar
o planeta o mais rápido possível, para que as crianças
Aquarianas, que estão esperando pacientemente, possam começar
a construir um mundo novo (Ler Livro V: "Grandes Iniciados da Raça
Ária", Capítulo 16).
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