ÍNDICE:

Ensinança 1: Formação dos Sistemas
Ensinança 2: O Sol
Ensinança 3: Os Planetas
Ensinança 4: As Rodas Planetárias
Ensinança 5: Determinação dos Planetas
Ensinança 6: Figuras Geométricas do Sistema Planetário
Ensinança 7: As Rodas Solares
Ensinança 8: Saturno
Ensinança 9: Júpiter
Ensinança 10: Marte

Ensinança 11: A Lua
Ensinança 12: As Rondas
Ensinança 13: A Terra
Ensinança 14: A Ronda Terrestre
Ensinança 15: Vênus
Ensinança 16: Mercúrio

Ensinança 1: Formação dos Sistemas

O Universo é a medida de Deus. Infinito em sua potência, finito em sua expressão.
Como Deus é infinito, nele não cabe a palavra finito. Então, o Universo finito é uma expressão acabada de uma medida simples e perfeita, mas infinito por sua permanência contínua e inalterável em Si.
Deus poderia reproduzir essa medida perfeitíssima e simples, finita por exatidão, infinitamente.
A formação coagulante do Grande Elemento Cósmico conduz à formação das galáxias, e a condensação desses coágulos cósmicos forma as grandes ilhas estelares que, pela lei da expansão e afastamento entre si, dão vida aos sistemas planetários.
No começo, esses corpos celestes não eram mais que imensas acumulações de energias materiais e espirituais constituintes de uma grande nebulosa da qual haveriam de surgir ao condensarem-se, separarem-se e definirem-se, as Rodas Planetárias.
Roda Planetária é o caminho evolutivo de um sistema planetário, desde seu nascimento até sua morte.
Ao explicar a formação de um sistema planetário, fica aproximadamente explicado o modo de formação de todos os sistemas planetários.


Ensinança 2: O Sol
A nebulosa mãe ou massa ígnea evolui em três etapas descendentes e quatro ascendentes, até seu completo desenvolvimento e fim.
O atual estado de evolução do Sistema Planetário Solar é o seguinte:
  1. Terceira Roda Planetária
  2. Terceira Roda Solar
  3. Quarta Ronda
  4. Quarto Período Terrestre
  5. Quinta Raça Raiz

Quinta Sub-Raça
         Sétima Sub-Raça Específica
Chama-se Roda Planetária ao desenvolvimento integral de todas as esferas ou globos espirituais e físicos em três etapas descendentes e quatro etapas ascendentes.
Chama-se Roda Solar ao desenvolvimento material dos globos.
Chama-se Ronda ao desenvolvimento físico de um só globo. Assim, pode ser: Ronda Terrestre, Ronda Lunar, etc.
Chama-se Período Terrestre ao desenvolvimento de condensação e desenvolvimento da Terra.
As Raças humanas se desenvolvem em um só Período Terrestre.
O que “Antropogênese” chama de Períodos Terrestres são sub-períodos de um Período Terrestre.
Poder-se-ia dividir assim: 1) Período terrestre Ígneo; 2) Período terrestre Aquático; 3) Período Terrestre Condensativo; 4) Período Terrestre Humano.
Nos movimentos do Sistema Planetário há uma similitude contínua nos desenvolvimentos graduais das esferas em número, medida e forma: o Ired está sempre presente em todos os movimentos.
Formação do Sistema Solar:
Quando a nebulosa foi gradualmente se condensando, teve desprendimentos em forma de grandes cometas que, ao separar-se de seu centro, formaram a esfera espiritual do Sol e a seguir, sobre uma elipse característica, os doze planetas.
O Sol, em sua forma de atividade atual, é um perene manancial de forças super magnéticas que dão continuamente formação, conservação e dissolução a todos os seres e elementos: em uma palavra, é vida.
No entanto, este imenso e luminoso foco que pode distinguir a vista física, é apenas o corpo físico do Sol anímico e espiritual.
O visível é somente o corpo físico de dita Entidade, pois detrás de cada forma se acham Hostes Divinas que a sustentam, conservam e destroem.
Além da esfera luminosa do Sol , ou de qualquer outro astro, este possui outras sete esferas mais sutis ou globos que formam os corpos espirituais, mentais e físicos dos mesmos.
A presente distribuição e densidade de massas do sistema solar atual corresponde à sua terceira Roda Solar.


Ensinança 3: Os Planetas


Os planetas que rodeiam o Sol são doze, além dos muitos asteróides visíveis e invisíveis que os acompanham.
A localização dos planetas em relação ao Sol, começando pelo mais distante, é a seguinte:


1) Plutão
2) Netuno
3) Urano
4) Saturno
5) Júpiter

  6) Marte
  7) Terra
  8) Vênus
  9) Mercúrio

A situação dos planetas em relação ao Sol, segundo sua evolução, é a seguinte:

1) Plutão
2) Netuno
3) Urano
4) Saturno
5) Júpiter
6) Dasaluna

  7) Marte
  8) Lua
  9) Terra
10)Vênus
11) Sol Ra
12) Mercúrio



O planeta chamado Dasaluna é um desaparecido da vista humana, desde meados da terceira Raça Raiz.
O planeta chamado Sol Ra não é o Sol, e sim um planeta completamente invisível que se acha entre Vênus e Mercúrio. Será descoberto ao finalizar a Quarta Ronda.
A ordem de aparição dos planetas foi a seguinte:
Depois do Sol, que foi lançado ao centro da roda, chegando a localizar-se em um foco da elipse, seguiu-se Plutão e Netuno, depois Urano e, sucessivamente, Saturno, Júpiter, Dasaluna, Marte, Lua, Terra, Vênus, Sol Ra, que está por nascer, e Mercúrio.
O “Cântico dos Cânticos”, que é uma chave astronômica, em uma de suas últimas estrofes, diz: “Temos uma pequena irmã que não tem seios. Que faremos de nossa irmã quando dela se falar? Se ela for muro, edificaremos sobre ela um palácio de prata, e se for porta, guarnecê-la-emos com tábuas de cedro”.
Isto se refere ao novo planeta Sol Ra que desempenhará um papel importantísssimo na nova Ronda.
Então a Lua, a mãe morta da Terra, terá desaparecido por completo da vista humana. A Terra, sem ela, perderá toda sua estabilidade e passará suas forças e energias ao novo planeta com toda a onda de vida que tenha progredido nela, retendo para si somente, em seu inferno, os atrasados. Então o novo planeta aparecerá à vista dos homens.
A descrição do muro, a casa de prata e a porta adornada com tábuas de cedro indicam para essa Ronda a era de ouro, onde os valores masculinos se fundirão com os valores femininos, muro e casa de prata.
Vice-versa, efetuar-se-á a fecundação espiritual, descrita pela porta, feminino, sustentando em si mesmo o cedro, tábuas de cedro, símbolo do masculino e solar.


Ensinança 4: As Rodas Planetárias


Na primeira Roda Planetária, formaram-se os globos mentais dos planetas. Depois que estes formaram a matéria radiante de seus globos, sucedeu-se um pralaya ou descanso, no qual a natureza do novo sistema permaneceu em um estado de atividade potencial. Entenda-se por matéria radiante a uma substância energética mental formada por átomos X2, correspondentes à matéria mental.
A luz da matéria mental formada pelos átomos X2 não iluminava por ser super-radiante.
Então não havia luz propriamente dita a não ser os clarões que provinham das cintilações zodiacais do sistema planetário.
Signos zodiacais são chamados os planetas e astros das Rodas Planetárias correlativas à Roda Planetária influenciada.
Na Segunda Roda Planetária, apareceram os globos energéticos formando seus corpos com uma radiação magnética, mas sem emanar luz propriamente dita. Também esses foram iluminados por cintilações dos centros zodiacais.
Na terceira Roda Planetária, formaram-se os corpos físicos dos planetas. As fortes super-radiações, condensando-se por uma oscilação de ondas magnéticas sucessivas, de menos para mais e de mais para menos, chegaram a uma estabilidade radioativa que lhes permitiu ter clarões de luz própria.
Cada planeta tem sete esferas ou globos que correspondem aos sete princípios fundamentais.
Estão assim determinadas:
    • Globo da mente intuitiva: é a esfera da alta consciência do planeta; a força diretriz do mesmo.
    • Globo da mente inteligente: nesta esfera, as formas animais se sutilizam, embelezam e divinizam.
    • Globo físico: nesta esfera, formam-se os corpos animais das Hostes.
    • Globo astral: nesta esfera, as formas tomam uma característica própria.
    • Globo energético: é a esfera onde um conjunto de vibrações, cores e sons adotam uma forma determinada.
    • Globo da mente instintiva: é a esfera onde se formam os desejos que darão vida ao planeta.
    • Globo espiritual: é a esfera onde se condensa a força potencial do conjunto dos sete globos.

      Cuadro de texto:    A: ascendente                                D: descendente

 

 

 

 

 

 

 

 

Ensinança 5: Determinação dos Planetas

Os globos mentais, ao se estabelecerem sobre sua eclíptica, iam comprimindo, paulatinamente, o campo magnético do sistema, formando assim uma curvatura ideal sobre a retitude da circuferência primitiva.
Esta diferenciação ou depressão sobre o espaço determinou assim a duração e o tempo do sistema, similar ao dos outros sistemas planetários, mas não igual.
Não podia ser igual, pois se fosse não haveria uma duração e um tempo, já que na unidade não cabem diferenciações.
O tempo é a diferenciação do espaço ao projetar-se sobre si mesmo e ao conter-se dentro de uma limitação ideal.
Quando os globos energéticos se estabeleceram sobre sua eclíptica comprimiram, por sua vez, ainda mais, o campo magnético do sistema e, provocando uma polaridade contrária ao da eclíptica mental, determinaram assim os movimentos polarizantes eletromagnéticos do sistema.
Quando os globos físicos se estabeleceram sobre sua eclíptica provocaram, por sua pressão sobre o campo magnético do sistema, a atração das diversas vibrações das eclípticas restantes que, ao polarizar-se sobre a massa já constituída, determinaram a gravidade recíproca da massa do sistema.
Caótica desordem reinava no sistema, quando a massa mãe começou a lançar os corpos físicos dos planetas sobre a eclíptica.
Aqueles globos não eram uma massa inteiramente compacta, no sentido material, já que possuíam uma superabundância de forças originais não elaboradas e não permitiam, pela excessiva sutileza, uma perfeita harmonia de revolução e rotação.
Chocavam entre si. Chocavam contra o forte Saturno e se desagregavam provocando, pela liberação de energia, pavorosos e espantosos estampidos no espaço.
Não obstante, Saturno e os demais planetas se iam estabilizando e neutralizando cada vez mais firmemente sobre a eclíptica.
A pressão espaço-tempo dos globos mentais produz a luz super-radiante potencial, chamada também raios negros.
A pressão dos globos energéticos produz a luz super- radiante ativa, chamada raios cósmicos.
A pressão dos globos físicos produz a bi-luz natural do sistema, onda longa e onda curta.


Ensinança 6: Figuras Geométricas do Sistema Planetário

Através dos símbolos matemáticos que têm expressão nas figuras geométricas e que conquistaram um domínio perdurável no tempo, é possível traçar uma semelhança com os atos cosmogônicos da criação universal, que fixa uma explicação das eclípticas, onde se plasmaram os sistemas planetários.
Tal semelhança representa somente a aproximação da mente humana, com sua linguagem mais própria, à mente divina. Assim se reflete um novo conhecimento de Deus.
Compare-se a descida cosmogônica da criação de qualquer sistema planetário a uma interpretação das simples figuras curvas de segundo grau: a circunferência, a parábola, a elipse e a hipérbole.
Toda interpretação se concretizará em encontrar as particularidades de localização do ponto central dos focos e a reta diretriz que se move do infinito ao finito, com o qual se vão formando as figuras geométricas em aberta semelhança com a criação dos sistemas planetários.
Para o Despertar se afirma que a harmonia do conjunto Imanifestação-Manifestação  se materializa em um foco único sustentado desde o infinito pela linha diretriz, que assim engendra a figura da circunferência. Campo finito da Manifestação, que em sua característica incomensurável do número pi (π), assinala também sua potência superior do Manifestado.
A circunferência tem uma excentricidade igual a zero e esta mesma condição matemática simboliza a imagem do Despertar Cosmogônico.
Mas, a Manifestação só se pode plasmar em uma Criação Universal, fixando-se em uma unidade potencial, que é seu encerro, para um posterior devenir cósmico.
A parábola, medida matematicamente por sua excentricidade igual à unidade, é a figura ativa da potencial circunferência, que em si não poderia ter Manifestação.
Porém, esta unidade perfeita não ofereceria base à formação descendente da criação cósmica nos sistemas planetários, se o poder divino, pela partícula Ired, não a desordenasse e semeasse assim o desenvolvimento da Manifestação pela oscilação que este poder provoca.
A oscilação ao redor da unidade é, portanto a materialização do sistema planetário. Esta oscilação se reflete na figura geométrica da elipse e da hipérbole, que contém, como característica, uma excentricidade menor e maior que a unidade, respectivamente.
No estado atual de evolução do sistema planetário, o oscilar da curva mãe, originalmente parabólica, é a elipse que vemos materializada em todos as bases individuais dos sistemas planetários, que se observa dentro da Manifestação. Da mesma forma, serão elipses todas as manifestações da descida nas sucessivas etapas do campo magnético peculiar do sistema planetário estudado, do próprio campo mental que ele produz, do energético e do físico, que é o visível para a realidade sensorial do homem.
A vida somente pode plasmar-se depois de lutas contínuas na dualidade do sistema criado. Isso se expressa na interpretação da curva, elipse ou hipérbole, que se engendra através de dois focos, em relação com a circunferência e a parábola, que somente necessitam um foco para sua real formação.
A linha diretriz, que no caso da circunferência se mantém matematicamente no infinito, representa o poder da Imanifestação sempre presente na Manifestação.
As posteriores descidas que materializam a realidade Manifestação-Imanifestação movem a linha diretriz do infinito para o finito, ou seja, que a física vestimenta da linha diretriz corresponde a figuras geométricas que se identificam com a parábola, elipse ou hipérbole.
A elipse real ou visível, sempre tem uma hipérbole irreal ou invisível, que abarca o campo exterior ao limitado pela primeira.
Tal interpretação parece condicionar a existência da elipse física na qual se sustenta o sistema planetário à de uma hipérbole que é a representação da existência de todos os demais sistemas planetários.
Indicaria a presença divina sustentando a já humana criação do sistema planetário escolhido.
A presença dos focos da hipérbole e sua excentricidade maior que a unidade seriam a dualidade do mundo integral do Cosmo, exceto o sistema planetário escolhido.
A parábola, figura geométrica da perfeição, que exige um devenir posterior, é somente a representação de um campo onde a criação dos sistemas planetários seria destruída e não poderiam ter vida própria por causa de sua própria perfeição.
Em troca, o recebimento da partícula sempre variante do constante devenir do Ired, é o que permite a vida dos sistemas planetários criados.
É o impulso que ao fazer oscilar a excentricidade perfeita, a unidade, engendra a maior ou menor excentricidade nas figuras da hipérbole ou da elipse.
Todo o desenvolvimento dos sistemas planetários atuais se identifica com a ainda contínua expansão que rege atualmente o Cosmo, provada pela ciência.
Mas, quando se iniciar o regresso para a reintegração divina, intui-se que a parte do movimento Ired, ainda não conhecida pela ciência, fará com que a elipse atual se transforme em hipérbole.
Ela, com seu oscilar superior a um em sua excentricidade, permitirá sua transformação na parábola, fonte de perfeição de onde é possível olhar a potencial Manifestação simbolizada na circunferência primária.
A linha diretriz das figuras geométricas, vestida fisicamente na criação dos sistemas planetários, terá voltado a submergir-se em sua posição inicial no infinito.
Gráficos das figuras geométricas:


Cuadro de texto:

 

 

 

 

 

 

 

 

Ensinança 7: As Rodas Solares

As Rodas Solares estão constituídas pelo desenvolvimento dos corpos físicos dos planetas.
Na primeira Roda Solar, a forma dos planetas é esférica e sua localização com respeito à eclíptica é vertical. Os seres alcançam ali o mais alto grau de evolução mineral. Este período está refletido no esqueleto humano e as Hostes que o influenciaram foram as dos Arquitetos da Sombra.
Na segunda Roda Solar, a forma dos planetas é esférica, porém ligeiramente comprimida nos pólos e a posição do seu eixo com relação à eclíptica é algo inclinada. Os seres alcançam nesse período o mais alto grau de evolução vegetal. Este período está refletido nos orgãos internos do homem e as Hostes que o influenciaram foram a dos Arquitetos da humanidade.
Na terceira Roda Solar, a forma dos planetas é esférica, comprimida nos pólos e seus eixos inclinados em relação à eclíptica. Os seres alcançam nesse período o mais alto grau de evolução animal que está refletido na formação do homem atual e as Hostes que o influenciaram foram as dos Arquitetos Estelares.
Pode-se dizer que, na atualidade, a Roda Solar está influenciada pelos Arquitetos Estelares, porém a humanidade em seu estado de evolução está influenciada pelos Arquitetos da Sombra.
Na primeira Roda Solar, a luz do sistema se intensifica pela secura e luminosidade negra do sistema e ali se forjam os elementos fundamentais que se cristalizarão depois nos minerais.
Na segunda Roda Solar, a luz do sistema é amortecida pela densidade do calor e pela umidade, e ali se expande e desenvolve toda potência da vida vegetal.
Na terceira Roda Solar, a luz se estabiliza e alterna por efeito do afastamento e da aproximação do foco central que, por não estar o eixo do planeta vertical sobre a eclíptica, produz esse oscilar constante.
A vida humana se desenvolve através da evolução da espécie animal.


Ensinança 8: Saturno

Quando a nebulosa mãe havia chegado a um grau suficiente de condensação material e os corpos mentais e energéticos do sistema já estavam preparados, começou a lançar de si os corpos físicos dos planetas.
Cada Sistema Solar tem, no cosmo estelar a que vai pertencer, um campo magnético característico e peculiar, similar, porém diferente de todos os outros campos magnéticos correspondentes a outros sistemas estelares.
Neste campo magnético cósmico estelar, os globos mentais estão localizados sobre sua eclíptica e esta abarca um espaço maior dentro do campo magnético em contraposição ao espaço que ocupam os globos espirituais, que é mínimo.
Um símile disto poderia ser encontrado nas teorias atômicas. O tamanho do núcleo do átomo é ínfimo comparado com o campo magnético dentro do qual se movem os elétrons.
A eclíptica dos globos energéticos abarca um espaço, dentro do campo magnético, menor que o dos corpos mentais e seu magnetismo é positivo-ativo com respeito à eclíptica mental, e negativo-potencial com respeito à eclíptica dos globos físicos.
Cada eclíptica colocada dentro do campo magnético cósmico estelar dos diversos globos do sistema, por lei de contrariedade analógica, tem sua expansão de amplitude, em contraposição à outra, formando assim, em conjunto e simetricamente, a forma Ired.
O Sol foi o primeiro que se colocou no foco da eclíptica. Seguiram-no Plutão e, depois, Netuno, que se colocaram sobre a eclíptica. Mas no começo, estes planetas não estavam colocados exatamente sobre a eclíptica porque sua massa própria não estava bem equilibrada, provocando oscilações. Por isso, neles não houve vida mineral.
Depois foi Urano que se colocou sobre a eclíptica, também oscilante, mas sem sair dela. Nele houve o primeiro ensaio de vida material, mas sem resultado.
As Hostes que ali procuraram formar para si vestiduras minerais  fracassaram. A sábia mitologia diz que o Deus Urano, com ciúmes de seus irmãos, matava-os ao nascer. Urano não chegou então a ser um planeta portador de vida.
Saturno foi o planeta que logo depois se diferenciou. Colocou-se firmemente sobre a eclíptica, girando ordenadamente ao redor do Sol. A circunstância especial de ser Saturno o único planeta colocado perfeitamente sobre a eclíptica, transformava-o em um pólo positivo de atração. Então isso fazia que as novas massas formadas se frustrassem.
A massa-mãe lançava de si, ritmicamente, determinadas massas, as quais, atraídas pelo poder positivo de Saturno, e por terem falta de magnitude, eram energeticamente desmaterializadas ou absorvidas pela massa de Saturno. Plutão, Netuno e Urano iam se salvando por seus movimentos oscilatórios.
A mitologia representa o esforço da massa-mãe para estabilizar os planetas sobre a eclíptica ao dizer que Saturno devorava seus filhos ao nascer, mas que sua esposa Rea ocultou seus filhos mais queridos, Plutão Netuno e Júpiter, que seriam depois os vencedores do pai. Os planetas, ao se colocarem sobre a eclíptica, já começam e emanar luz própria e iluminar seu sistema por si mesmo.


Ensinança 9: Júpiter

Na luz mortiça do sistema, grandes franjas infravermelhas cruzavam o éter nitrogenado. A luta pelo predomínio, travada pelas esferas mais sutis que saíam virgens do seio da massa-mãe, com os globos físicos já formados era constante e terrível.
Era o ciclo da descida à matéria e esta tinha que triunfar plenamente.
Para ter êxito, deveria formar-se um planeta imensamente grande que pudesse vencer com sua estabilidade os globos que não possuíam uma perfeita estabilidade e estabelecer o ritmo pesado sobre a eclíptica, que daria possibilidade e lugar à existência física sobre os planetas.
Tinha a Divina Mãe que dar nascimento a um filho varão, o qual haveria de reger a todos com vara de ferro. Este era o destino de Júpiter.
Para comparar Júpiter a uma forma humana, não se pode fazê-lo a não ser imitando a mitologia que lhe dá um aspecto enorme e coloca no meio do seu rosto um imenso nariz.
A massa de Júpiter, por seu grande tamanho, podia absorver grandes quantidades de energia e transmutá-la em matéria. Seu grande tamanho necessitava muito alimento. Júpiter estabeleceu assim, pouco a pouco, a ordem na eclíptica pela absorção contínua de energias excedentes. Ao serem consumidas as partes restantes de energia do sistema, começaram então os globos físicos, ordenadamente, sua natural e pesada rotação. Os corpos planetários mais sutis que não puderam condensar-se foram destruídos e suas energias liberadas, reabsorvidas instantaneamente.
Os bólidos avermelhados que cruzavam o espaço do sistema em todas as direções sem um ponto de apoio, foram absorvidos e, vencido o Dragão Vermelho do Apocalipse, a vida material começou a se estabelecer nos planetas.
Os fisicamente ineptos e os meninos prodígio do sistema, desfeitos em milhares de partículas, foram encadeados à rotação dos planetas, formando a corte de asteróides e planetóides que os acompanhariam constantemente.
Os globos físicos marcharam assim para sua virilidade após a condensação rápida e definitiva do imenso Júpiter, pai de muitos deuses. O lento e indiferente Saturno foi vencido e superado pelo forte Zeus, o qual afirmava seu reinado material sobre os demais planetas, seus irmãos, mais pesado por dentro que em sua superfície.
Não há mitologia nem teogonia antiga que omita a descrição desta guerra planetária, na qual os globos áuricos foram desfeitos e atados aos físicos.
Os puranas falam de uma guerra nos céus entre os deuses. Os egípcios, da luta entre Osiris e Tiphon. Os hindus, da guerra de Indra contra os Asuras.
O Apocalipse a descreve insuperavelmente no capítulo 12: “E foi feita uma grande batalha no céu. Miguel e seus anjos lutavam contra o dragão. E combateram Miguel e seus anjos. E não prevaleceram. E seu lugar não foi mais achado no céu.”.
Na Sexta estância de Dzian também está escrito: “Houve batalhas renhidas entre os criadores e os destruidores e batalhas renhidas pelo espaço, aparecendo e reaparecendo a semente continuamente”.
Em Júpiter, começou a vida vegetal. O homem ali foi apenas uma imensa planta e eram as entidades que o povoavam uma elevadíssima corte de anjos sem corpo algum, nem físico nem etéreo.
A mitologia sempre mostra o Grande Rei dos Deuses tentando, uma e outra vez, seduzir estes grandes seres para criar o homem, porém ele não pode procriar mais que deuses ou monstros.
Terá o grande ser regente desse planeta que baixar à Terra se quiser ser pai do homem, pois somente a ela estava reservado esse grande privilégio.


Ensinança 10: Marte

Quando na noite estrelada se observa a luz avermelhada do planeta Marte, em seguida se evoca a recordação da cor da luz que houve nos tempos da Grande Luta Planetária. Porém, dificilmente chegarão os homens, que tanto falaram de Marte e das possibilidades de chegar a conhecê-lo mais de perto, a penetrar no mistério que o rodeia, pois está agora passando por um estado de sono planetário ou pequeno pralaya. Em conseqüência, pouco se pode dizer sobre este planeta, de seu estado atual e de sua existência, já que um véu impenetrável rodeia os eternos adormecidos.
A cor escura fora substituída pela luz avermelhada. Urano e Saturno, já completamente separados da massa primária, terminavam sua ronda.
A Nebulosa Mãe havia dado vida a dois novos corpos: Júpiter e Marte.
Eles, como duas labaredas de fogo, rutilavam pelo espaço; mas um planeta, mais etéreo que físico, estava interposto entre os dois e ameaçava a incipiente vida das duas esferas jovens. Lançava potentes emanações áuricas, as quais, como imensas trombas marinhas, iam chocar-se com os dois recém-nascidos.
Travada a Grande Luta, na qual Júpiter iria absorver as forças áuricas do sistema, Marte foi seu melhor auxiliar na potente guerra planetária que durou bilhões de anos, mas no final, pela pressão contínua dos dois planetas, o outro foi desagregado completamente.
Mais tarde, com as partículas dispersas deste planeta e com os resíduos que não haviam se transformado em planetóides ou meteoros, formou-se o corpo físico da Terra..

Ensinança 11: A Lua

A Lua foi o planeta que desenvolveu durante sua Ronda a forma etérea e astral das mônadas humanas e, terminado seu ciclo de evolução, passou sua herança de experiência adquirida à Terra, sua filha. A Terra é um planeta não saído da massa mãe, e sim, formada com uma parte do corpo físico da Lua e de outros asteróides e detritos planetários.
A Lua, terminada sua Ronda, está em um estado potencial de decomposição e, sua vida física, absorve-a do magnetismo da Terra, periodicamente, segundo as fases lunares, e é por isso que ela marca sua influência sobre a Terra, especialmente nas marés e movimentos eólicos.
Determina como conseqüência de causa e efeito a gestação física das plantas, dos animais e dos homens, e sua influência psíquica se reflete especialmente nos corpos astrais, pois na Ronda Lunar se formou o grande laço de conexão entre o corpo mental e o físico.
Durante as Rondas dos demais planetas, as Hostes e os grandes seres que as animavam jamais chegaram a materializar-se  completamente e foram incapazes de dar corpo físico à Divina Encarnação, mas os globos lunares em seu quarto globo coagularam um corpo novo, um corpo astral, uma grande sombra que serviria de perfeito veículo entre a mente e a matéria.
Quando a cadeia lunar havia terminado sua sétima Ronda, já havia passado todos os seus valores aos globos terrestres, tal como a mãe deixa toda sua herança à sua filha.
Antes que a Terra termine sua sexta Ronda, o cadáver lunar estará completamente desvitalizado e se desfará paulatinamente, até desintegrar-se no final da sétima Ronda Terrestre.


Ensinança 12: As Rondas


Quando um sistema planetário chega a seu completo desenvolvimento espiritual e conclui sua Roda, transforma-se em uma Roda Planetária Potencial que dá vida a outras sete Rodas Planetárias e elas são estrelas ou sistemas zodiacais que influenciam suas Rodas Planetárias.
Estes sistemas planetários ou Rodas estão animados, dirigidos e habitados pelas Hostes Celestiais e vivificados periodicamente pela Divina Encarnação.
As Hostes vão passando sucessivamente sua potência e ação de uma a outra das Rodas, segundo seu adiantamento e desenvolvimento, assim como a Divina Encarnação ilumina com sua presença, sucessivamentee a todas as Rodas.
O que se repete nas Rodas Planetárias em grande amplitude e imensidão, repete-se em menor escala nas Rodas Solares e nas Rondas dos Planetas.
A Massa Mãe do sistema lança uma parte de si no campo magnético do sistema. Quando esta força se localiza, correta ou incorretamente, desintegra-se e sua desintegração forma um centro potencial que, ao reativar-se, dá vida ao planeta animado pelas Hostes correspondentes. Isto se passa com os planetas fundamentais, porque outros se formam de planetas já desintegrados e reunidos a outros detritos planetários que tornam a constituir-se.
Quando os planetas terminam sua Ronda entram em um estado potencial que dura todo o tempo que durou seu desenvolvimento e depois se desintegram.
Outros planetas, por falta de um correto desenvolvimento, desintegram-se em seguida ou depois de um lapso de tempo determinado, mas sempre para formar com seus restos novos corpos planetários ou asteróides.
Cada planeta tem sete corpos ou globos dos quais apenas um, o físico, está possivelmente exposto à vista dos homens. Assim, por exemplo, os possíveis moradores áuricos do globo astral somente conseguiram perceber seus similares astrais.
As Hostes, uma vez que o planeta terminou sua Ronda, passam suas forças espirituais ao planeta que começa sua Ronda e assim sucessivamente.
Como, às vezes, As Rondas dos planetas interferem entre si, as Hostes passam suas forças espirituais a esses planetas, paulatinamente.
Da mesma forma, cada globo, terminado seu período de desenvolvimento, passa a potência das Hostes de uma esfera a outra de seu próprio planeta e durante cada troca há um período de descanso potencial, assim como a força restante é transmitida ao planeta que a sucederá proximamente.
Cada esfera, durante sua evolução, tem sete períodos de descanso potencial.
Assim, por exemplo, o globo espiritual passa 90% de sua força ao globo da mente intuitiva e 10% ao globo espiritual do planeta que o sucederá.
Está claro que se o globo espiritual passasse o total de sua força ao globo da mente intuitiva, esta se transformaria instantaneamente em uma esfera espiritual.


Ensinança 13: A Terra

O planeta Terra foi formado por um desprendimento da massa da Lua e por asteróides e detritos planetários que vagavam pelo espaço.
A força espiritual das Hostes foi-lhe transmitida por intermédio de planetas semi-etéreos que giravam pelo espaço no período em que Júpiter e Marte começaram a tomar preponderância. Ao não se condensarem, aqueles foram bombardeados, na Grande Luta, pelos globos físicos vencedores.
Os globos terrestres, verdadeiros anjos caídos do sistema planetário, estão colocados no escalão inferior do plano de evolução, de onde passarão pelo ponto mais material e denso do caminho planetário, pois têm a missão sagrada de formar do homem animal um homem perfeito.
A Terra tem sete movimentos característicos. Os três principais são: um de rotação sobre si mesma, pois gira sobre um eixo; outro de translação ao redor do Sol e outro de deslocamento do plano equatorial com relação à eclíptica. Este último movimento acelera seu rápido esfriamento e sua redução de volume. A capa de basalto líquido, ao crescer nessa forma e ao unir-se à capa de basalto sólido já existente, reduz o volume da Terra.
A Terra, como os seres que a habitam, enruga-se, envelhece e decresce.
Os pólos marcam um determinado achatamento, indicando o lugar incomovível onde apareceu o primeiro continente que nunca foi destruído, e ali também morará o último homem da sétima Raça Raiz ou Homem Divino.
O desprendimento da Terra da mãe Lua está indicado na imensa bacia oceânica daquela, sobretudo na bacia do Pacífico.
As grandes massas de água depositadas na bacia terrestre formam os grandes oceanos e correspondem simbolicamente aos quatro corpos do globo já desenvolvidos.


Ensinança 14: A Ronda Terrestre


O globo da mente intuitiva era uma esfera formada por altíssimas vibrações supra radiantes potenciais.
As Entidades que moravam nele, de caráter puramente espiritual, refletiam sua potencialidade sobre o mais grosseiro circundante, projetando um corpo futuro. Ocorreu algo semelhante durante a formação de Urano e Saturno, já que as Rondas reproduzem, em menor escala, o que se efetua nas Rodas; assim como nas sete Raças raízes que passam sobre nossa Terra atual se reproduz em pequeníssima escala o que acontece nas sete rondas.
Não se pode imaginar o homem da primeira Ronda como um imenso mineral radioativo no qual o estado passivo é o conceito de uma altíssima espiritualidade, refletido nos lentíssimos movimentos dessa matéria semi-passiva.
Na segunda Ronda, correspondente ao globo mental instintivo que se segue ao globo mental intuitivo, depois de um imenso descanso, as Entidades procuraram condensar mais a matéria mental a seu alcance, formando gigantes ou monstros etéreos que trataram de reunir a seu redor todas as vibrações mais densas dessa maravilhosa esfera mental.
Eram como enormes plantas semi-luminosas, tal como as descreve Dante no canto XIII do inferno, da Divina Comédia. Repetia-se nessa Ronda o que foi amplamente desenvolvido na segunda Roda.
Na terceira Ronda, correspondente ao globo astral, a esfera adquire um aspecto mais compacto e definido.
A matéria astral estava rodeada por imensos vapores úmidos, que constituíam a matéria com que se plasmaria o corpo físico. As Entidades lutavam agora, já que tinham a seu alcance matéria mais densa e apropriada, para formar o corpo astral, para conseguir o grande veículo entre a mente e a matéria.
As Entidades que o habitavam eram como gigantescos monos, mais astutos que inteligentes, quase sem ossos, mas projetando já um esqueleto. A alta espiritualidade que animava essas vidas iam, lentamente, obscurecendo-se, para dar lugar à nascente mentalidade. É indispensável que a noite maravilhosa, cheia de milhões de estrelas, desapareça da vista dos mortais, para que o pequeno sol de nosso sistema se manifeste em todo seu esplendor.
Em meados da terceira Ronda os grandes monos semi-etéreos, aproveitando o vapor aquoso de sua esfera, fizeram-se mais densos. Seus corpos foram adquirindo uma contextura mais maciça, fizeram-se mais racionais e apareceu o homem lunar, progenitor do homem terrestre.
Na quarta Ronda do anel terrestre, em nossa terra atual, chamada em Sânscrito, Bhumi, aparece o atual corpo físico e a inteligência dos homens tem um enorme desenvolvimento.
Os grandes cascões físicos são habitados pelas Grandes Hierarquias e, a medida deste adiantamento dá origem à linguagem e ao livre arbítrio.
Na metade de sua etapa evolutiva a Terra passa pelo grande ponto de involução, lançando-se depois, pelo próprio esforço, à conquista da espiritualidade.
Na quinta Ronda, depois da morte do Globo Físico da Terra, a esfera se tornará áurica e o homem que morará nela será um ser sem corpo físico permanente. Terá um corpo periódico ou ocasional, que desfará e comporá à vontade. Sua estrutura semi-etérea será de grande flexibilidade. O corpo estará curvado, com o ventre para fora e os pés para trás. Os braços possuirão uma capacidade vibratória tal que se poderá comparar a de uma hélice, o que lhe permitirá transportar-se de um lado para outro pelo espaço.
O corpo será transparente, sem órgãos internos, com exceção do coração e do sistema circulatório, e o rosto não terá mais do que um olho no centro da fronte.
Na sexta Ronda, os seres terão deixado todo corpo físico e astral, e unicamente possuirão um corpo mental que é impossível descrever.
A sétima Ronda será de um altíssimo estado espiritual.


Ensinança 15: Vênus


Vênus tem uma estreita correlação com a Terra. Seu corpo físico, formado com os detritos dos planetas já existentes, tem toda gravidade da matéria e toda a pureza do Espírito que lhe vem das altas Hostes que habitam nele.
O Sol o ilumina só de uma lado, enquanto o outro permanece na escuridão. Por isso de manhã é a estrela matutina, a Mãe puríssima, a porta do céu, e à noite é o Satã Vésper, que funde seus raios místicos nas chamas das condensadas paixões.
Vênus é o irmão menor da Terra e o desenvolvimento desta vai estreitamente unido com o dele. Tão certo é isto que o símbolo da Terra e o de Vênus são similares, diferindo apenas porque o da Terra ostenta a cruz para o céu e o de Vênus, para a Terra.
A cadeia planetária de Vênus está, em relação de tempo, menos adiantada que a da Terra; poder-se-ia dizer que o planeta físico de Vênus está na primeira Raça Raiz da Quarta Ronda. Por isso, sua evolução é descendente como indica seu símbolo. Note-se que a Doutrina Secreta considera que Vênus se encontra nos derradeiros dias de sua sétima Ronda.
Mas este planeta tem o magnetismo e as emanações da juventude que falta à Terra, e que lhe envia continuamente, em forma de uma chuva atômica que rega beneficamente a Terra e a impulsiona a rejuvenescer e a procriar.
Além do mais, como já foi dito, Hostes elevadíssimas que moram em Vênus reencarnam periodicamente na Terra. Simbolicamente, pode-se dizer que são Deuses feitos homens, para impulsionar o adiantamento da evolução humana.
A influência de Vênus sobre a Terra é poderosa e foi conhecida pelos astrólogos e astrônomos de todos os tempos.
Quando os seres que moram na Roda Terrestre chegarem a um estado superior, olímpico, passarão a morar na Roda Venusiana, esperando ali que outras Hostes terrestres terminem sua evolução para unir-se a eles e ir animar uma nova Roda.
Certamente, não só Vênus tem influência sobre a Terra, mas também todos os demais planetas em forma direta e todos os corpos siderais do Cosmo em forma indireta.
Se os homens soubessem distinguir exatamente qual a influência planetária deficiente e qual a superabundante, não existiriam enfermidades físicas nem morais, ainda que a ciência médica já tenha começado a usar os metais próprios de determinados planetas.
As respectivas influências estão de acordo com o seguinte quadro:

Planetas

Sol
Saturno
Júpiter
Lua
Marte
Vênus
Mercúrio

Minerais

Ouro
Chumbo
Zinco-Estanho
Prata
Ferro
Sílica-Cobre
Mercúrio

Vegetais

Freixo
Cipreste
Plátano
Cerejeira
Carvalho
Bétula
Olmo

 

 

 

 

Ensinança 16: Mercúrio

Os planetas Mercúrio e Vênus se encontram em um plano paralelo, porém antagônico, com respeito a sua marcha evolutiva. Enquanto Mercúrio está em estado de evolução ascendente, Vênus está em descendente.
Os simbolismos mitológicos parecem encobrir a altíssima espiritualidade de Mercúrio, pois nos mostra Mercúrio como um homem de pés alados e com corpo curvado para trás. Leva na mão esquerda a vara com a serpente enroscada e tem a direita levantada, símbolo do desenvolvimento completo das forças potenciais masculinas e femininas. Da mesma forma, seu elmo alado é símbolo da clarividência permanente. Também as Valquírias – as nascidas da mente de Wotan, simbolizando a visão superior – levam, como Mercúrio, um elmo alado, o qual também, segundo a lenda, nasceu da mente de Júpiter.
O planeta Mercúrio é o último desprendido da Massa Mãe. Como o Sistema Solar já havia cumprido parte de seu desenvolvimento material, tomou as experiências efetuadas a priori e seu desenvolvimento foi rapidíssimo. Isto não foi arbitrário, porque a missão da cadeia mercuriana é a de servir de base às Hostes que dirigem, na Ronda Terrestre, os destinos de todo o sistema. São as mesmas Hostes que na segunda Ronda Terrestre moravam na primeira Roda.
Na primeira Ronda, vê-se atuar as Hostes dos Números, do Som e da Linha. Sobre a maravilhosa linha de Hostes traçadas pelo som e a numeração dos sons, refletem-se os pensamentos dos Arquitetos. Já as Hostes pensam, falam e tomam uma forma; isto sucede na segunda Roda.
Estas Hostes, no início da primeira Ronda, permanecem em estado de êxtase ou concentração sustentada que os faz capazes de criar outras inumeráveis Hostes. A criação de novas Hostes deve ser interpretada como a matéria cósmica ou primordial, sobre a qual os extáticos Arquitetos plasmam seu ideal, que os põem em condições de atrair para si aquelas altíssimas entidades que estão dispostas à obra da formação de um novo sistema. Mas, se bem que essas entidades estejam dispostas a colaborar no plano da formação dos planetas e de seu desenvolvimento, não estão dispostas a tomar um corpo de conexão que as precipite na matéria, e tampouco as Hostes por eles criadas. Elas somente baixarão à matéria, obrigadas pela força do potente amor de uma Hoste inferior, já anteriormente despertada por ela à vida da ação amorosa.
Estas Hostes, na terceira Ronda, agrupam e organizam as Hostes Estelares, impulsionam e forçam as Hostes da humanidade a se concretizarem em homens, enquanto as Hostes da Sombra dirigem a evolução dos grupos elementares.

ÍNDICE:

Ensinança 1: Formação dos Sistemas
Ensinança 2: O Sol
Ensinança 3: Os Planetas
Ensinança 4: As Rodas Planetárias
Ensinança 5: Determinação dos Planetas
Ensinança 6: Figuras Geométricas do Sistema Planetário
Ensinança 7: As Rodas Solares
Ensinança 8: Saturno
Ensinança 9: Júpiter
Ensinança 10: Marte

Ensinança 11: A Lua
Ensinança 12: As Rondas
Ensinança 13: A Terra
Ensinança 14: A Ronda Terrestre
Ensinança 15: Vênus
Ensinança 16: Mercúrio
 
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