| ÍNDICE: Ensinança 1: Formação dos Sistemas Ensinança 2: O Sol
 Ensinança 3: Os  Planetas
 Ensinança 4: As  Rodas Planetárias
 Ensinança 5: Determinação dos Planetas
 Ensinança 6: Figuras Geométricas do Sistema Planetário
 Ensinança 7: As Rodas Solares
 Ensinança 8: Saturno
 Ensinança 9: Júpiter
 Ensinança 10: Marte
 Ensinança 11: A Lua
 Ensinança 12: As Rondas
 Ensinança 13: A Terra
 Ensinança 14: A Ronda Terrestre
 Ensinança 15: Vênus
 Ensinança 16: Mercúrio
 
 Ensinança 1: Formação dos Sistemas
 
 O Universo  é a medida de Deus. Infinito em sua potência, finito em sua expressão.
 Como Deus é infinito, nele não cabe a palavra finito.  Então, o Universo finito é uma expressão acabada de uma medida simples e  perfeita, mas infinito por sua permanência contínua e inalterável em Si.
 Deus poderia reproduzir essa medida  perfeitíssima e simples, finita por exatidão, infinitamente.
 A formação coagulante do Grande Elemento  Cósmico conduz à formação das galáxias, e a condensação desses coágulos  cósmicos forma as grandes ilhas estelares que, pela lei da expansão e  afastamento entre si, dão vida aos sistemas planetários.
 No começo, esses corpos celestes não eram  mais que imensas acumulações de energias materiais e espirituais constituintes  de uma grande nebulosa da qual haveriam de surgir ao condensarem-se,  separarem-se e definirem-se, as Rodas Planetárias.
 Roda Planetária é o caminho evolutivo de um  sistema planetário, desde seu nascimento até sua morte.
 Ao explicar a formação de um sistema  planetário, fica aproximadamente explicado o modo de formação de todos os  sistemas planetários.
 
 
 Ensinança 2: O Sol
 A nebulosa mãe ou massa ígnea evolui em  três etapas descendentes e quatro ascendentes, até seu completo desenvolvimento  e fim.
 O atual  estado de evolução do Sistema Planetário Solar é o seguinte:
 
      
        Terceira Roda PlanetáriaTerceira Roda SolarQuarta RondaQuarto Período TerrestreQuinta Raça Raiz Quinta Sub-RaçaSétima Sub-Raça Específica
 Chama-se  Roda Planetária ao desenvolvimento integral de todas as esferas ou globos  espirituais e físicos em três etapas descendentes e quatro etapas ascendentes.
 Chama-se  Roda Solar ao desenvolvimento material dos globos.
 Chama-se  Ronda ao desenvolvimento físico de um só globo. Assim, pode ser: Ronda  Terrestre, Ronda Lunar, etc.
 Chama-se  Período Terrestre ao desenvolvimento de condensação e desenvolvimento da Terra.
 As Raças  humanas se desenvolvem em um só Período Terrestre.
 O que  “Antropogênese” chama de Períodos Terrestres são sub-períodos de um Período  Terrestre.
 Poder-se-ia  dividir assim: 1) Período terrestre Ígneo; 2) Período terrestre Aquático; 3)  Período Terrestre Condensativo; 4) Período Terrestre Humano.
 Nos  movimentos do Sistema Planetário há uma similitude contínua nos  desenvolvimentos graduais das esferas em número, medida e forma: o Ired está  sempre presente em todos os movimentos.
 Formação  do Sistema Solar:
 Quando a  nebulosa foi gradualmente se condensando, teve desprendimentos em forma de  grandes cometas que, ao separar-se de seu centro, formaram a esfera espiritual  do Sol e a seguir, sobre uma elipse característica, os doze planetas.
 O Sol, em  sua forma de atividade atual, é um perene manancial de forças super magnéticas  que dão continuamente formação, conservação e dissolução a todos os seres e  elementos: em uma palavra, é vida.
 No  entanto, este imenso e luminoso foco que pode distinguir a vista física, é  apenas o corpo físico do Sol anímico e espiritual.
 O visível  é somente o corpo físico de dita Entidade, pois detrás de cada forma se acham  Hostes Divinas que a sustentam, conservam e destroem.
 Além da  esfera luminosa do Sol , ou de qualquer outro astro, este possui outras sete  esferas mais sutis ou globos que formam os corpos espirituais, mentais e  físicos dos mesmos.
 A presente  distribuição e densidade de massas do sistema solar atual corresponde à sua  terceira Roda Solar.
 Ensinança 3: Os  Planetas
 
 Os  planetas que rodeiam o Sol são doze, além dos muitos asteróides visíveis e  invisíveis que os acompanham.
 A  localização dos planetas em relação ao Sol, começando pelo mais distante, é a  seguinte:
 
              
                A situação  dos planetas em relação ao Sol, segundo sua evolução, é a seguinte:
                  | 1) Plutão
 2) Netuno
 3) Urano
 4) Saturno
 5) Júpiter
 |   6) Marte7) Terra
 8) Vênus
 9) Mercúrio
 |  
                
                  | 1) Plutão
 2) Netuno
 3) Urano
 4) Saturno
 5) Júpiter
 6) Dasaluna
 |   7) Marte8) Lua
 9) Terra
 10)Vênus
 11) Sol Ra
 12) Mercúrio
 |  
              
              
              
              
              
              O planeta  chamado Dasaluna é um desaparecido da vista humana, desde meados da terceira  Raça Raiz.O planeta  chamado Sol Ra não é o Sol, e sim um planeta completamente invisível que se  acha entre Vênus e Mercúrio. Será descoberto ao finalizar a Quarta Ronda.
 A ordem de  aparição dos planetas foi a seguinte:
 Depois do  Sol, que foi lançado ao centro da roda, chegando a localizar-se em um foco da  elipse, seguiu-se Plutão e Netuno, depois Urano e, sucessivamente, Saturno,  Júpiter, Dasaluna, Marte, Lua, Terra, Vênus, Sol Ra, que está por nascer, e  Mercúrio.
 O “Cântico  dos Cânticos”, que é uma chave astronômica, em uma de suas últimas estrofes,  diz: “Temos uma pequena irmã que não tem seios. Que faremos de nossa irmã  quando dela se falar? Se ela for muro, edificaremos sobre ela um palácio de  prata, e se for porta, guarnecê-la-emos com tábuas de cedro”.
 Isto se  refere ao novo planeta Sol Ra que desempenhará um papel importantísssimo na  nova Ronda.
 Então a  Lua, a mãe morta da Terra, terá desaparecido por completo da vista humana. A  Terra, sem ela, perderá toda sua estabilidade e passará suas forças e energias  ao novo planeta com toda a onda de vida que tenha progredido nela, retendo para  si somente, em seu inferno, os atrasados. Então o novo planeta aparecerá à  vista dos homens.
 A  descrição do muro, a casa de prata e a porta adornada com tábuas de cedro  indicam para essa Ronda a era de ouro, onde os valores masculinos se fundirão  com os valores femininos, muro e casa de prata.
 Vice-versa,  efetuar-se-á a fecundação espiritual, descrita pela porta, feminino,  sustentando em si mesmo o cedro, tábuas de cedro, símbolo do masculino e solar.
 
 
 Ensinança 4: As  Rodas Planetárias
 
 Na  primeira Roda Planetária, formaram-se os globos mentais dos planetas. Depois  que estes formaram a matéria radiante de seus globos, sucedeu-se um pralaya ou  descanso, no qual a natureza do novo sistema permaneceu em um estado de  atividade potencial. Entenda-se por matéria radiante a uma substância energética  mental formada por átomos X2, correspondentes à matéria mental.
 A luz da  matéria mental formada pelos átomos X2 não iluminava por ser super-radiante.
 Então não  havia luz propriamente dita a não ser os clarões que provinham das cintilações  zodiacais do sistema planetário.
 Signos  zodiacais são chamados os planetas e astros das Rodas Planetárias correlativas  à Roda Planetária influenciada.
 Na Segunda  Roda Planetária, apareceram os globos energéticos formando seus corpos com uma  radiação magnética, mas sem emanar luz propriamente dita. Também esses foram  iluminados por cintilações dos centros zodiacais.
 Na  terceira Roda Planetária, formaram-se os corpos físicos dos planetas. As fortes  super-radiações, condensando-se por uma oscilação de ondas magnéticas  sucessivas, de menos para mais e de mais para menos, chegaram a uma  estabilidade radioativa que lhes permitiu ter clarões de luz própria.
 Cada  planeta tem sete esferas ou globos que correspondem aos sete princípios  fundamentais.
 Estão  assim determinadas:
 
              
                Globo da mente intuitiva: é a esfera da  alta consciência do planeta; a força diretriz do mesmo. 
                Globo da mente inteligente: nesta esfera,  as formas animais se sutilizam, embelezam e divinizam.Globo físico: nesta esfera, formam-se os  corpos animais das Hostes.Globo astral: nesta esfera, as formas tomam  uma característica própria.Globo energético: é a esfera onde um  conjunto de vibrações, cores e sons adotam uma forma determinada.Globo da mente instintiva: é a esfera onde  se formam os desejos que darão vida ao planeta.Globo  espiritual: é a esfera onde se condensa a força potencial do conjunto dos sete  globos.
 
  
                        Ensinança 5: Determinação dos Planetas
 Os globos mentais, ao se estabelecerem sobre sua eclíptica, iam  comprimindo, paulatinamente, o campo magnético do sistema, formando assim uma  curvatura ideal sobre a retitude da circuferência primitiva.
 Esta diferenciação ou depressão sobre o espaço determinou assim a duração  e o tempo do sistema, similar ao dos outros sistemas planetários, mas não  igual.
 Não podia ser igual, pois se fosse não haveria uma duração e um tempo, já  que na unidade não cabem diferenciações.
 O tempo é a diferenciação do espaço ao projetar-se sobre si mesmo e ao  conter-se dentro de uma limitação ideal.
 Quando os globos energéticos se estabeleceram sobre sua eclíptica  comprimiram, por sua vez, ainda mais, o campo magnético do sistema e,  provocando uma polaridade contrária ao da eclíptica mental, determinaram assim  os movimentos polarizantes eletromagnéticos do sistema.
 Quando os globos físicos se estabeleceram sobre sua eclíptica provocaram,  por sua pressão sobre o campo magnético do sistema, a atração das diversas  vibrações das eclípticas restantes que, ao polarizar-se sobre a massa já  constituída, determinaram a gravidade recíproca da massa do sistema.
 Caótica desordem reinava no sistema, quando a massa mãe começou a lançar  os corpos físicos dos planetas sobre a eclíptica.
 Aqueles globos não eram uma massa inteiramente compacta, no sentido material,  já que possuíam uma superabundância de forças originais não elaboradas e não  permitiam, pela excessiva sutileza, uma perfeita harmonia de revolução e  rotação.
 Chocavam entre si. Chocavam contra o forte Saturno e se desagregavam  provocando, pela liberação de energia, pavorosos e espantosos estampidos no  espaço.
 Não obstante, Saturno e os demais planetas se iam estabilizando e  neutralizando cada vez mais firmemente sobre a eclíptica.
 A pressão espaço-tempo dos globos mentais produz a luz super-radiante potencial,  chamada também raios negros.
 A pressão dos globos energéticos produz a luz super- radiante ativa,  chamada raios cósmicos.
 A pressão dos globos  físicos produz a bi-luz natural do sistema, onda longa e onda curta.
 
 
 Ensinança 6: Figuras Geométricas do Sistema Planetário
 
 Através  dos símbolos matemáticos que têm expressão nas figuras geométricas e que  conquistaram um domínio perdurável no tempo, é possível traçar uma semelhança  com os atos cosmogônicos da criação universal, que fixa uma explicação das  eclípticas, onde se plasmaram os sistemas planetários.
 Tal  semelhança representa somente a aproximação da mente humana, com sua linguagem  mais própria, à mente divina. Assim se reflete um novo conhecimento de Deus.
 Compare-se  a descida cosmogônica da criação de qualquer sistema planetário a uma  interpretação das simples figuras curvas de segundo grau: a circunferência, a  parábola, a elipse e a hipérbole.
 Toda  interpretação se concretizará em encontrar as particularidades de localização  do ponto central dos focos e a reta diretriz que se move do infinito ao finito,  com o qual se vão formando as figuras geométricas em aberta semelhança com a  criação dos sistemas planetários.
 Para o  Despertar se afirma que a harmonia do conjunto Imanifestação-Manifestação  se materializa em um foco único sustentado  desde o infinito pela linha diretriz, que assim engendra a figura da circunferência.  Campo finito da Manifestação, que em sua característica incomensurável do  número pi (π), assinala também sua potência superior do Manifestado.
 A  circunferência tem uma excentricidade igual a zero e esta mesma condição  matemática simboliza a imagem do Despertar Cosmogônico.
 Mas, a  Manifestação só se pode plasmar em uma Criação Universal,  fixando-se em uma unidade potencial, que é seu encerro, para um posterior  devenir cósmico.
 A  parábola, medida matematicamente por sua excentricidade igual à unidade, é a  figura ativa da potencial circunferência, que em si não poderia ter Manifestação.
 Porém,  esta unidade perfeita não ofereceria base à formação descendente da criação  cósmica nos sistemas planetários, se o poder divino, pela partícula Ired, não a  desordenasse e semeasse assim o desenvolvimento da Manifestação pela oscilação  que este poder provoca.
 A  oscilação ao redor da unidade é, portanto a materialização do sistema  planetário. Esta oscilação se reflete na figura geométrica da elipse e da  hipérbole, que contém, como característica, uma excentricidade menor e maior  que a unidade, respectivamente.
 No estado  atual de evolução do sistema planetário, o oscilar da curva mãe, originalmente  parabólica, é a elipse que vemos materializada em todos as bases individuais  dos sistemas planetários, que se observa dentro da Manifestação. Da mesma  forma, serão elipses todas as manifestações da descida nas sucessivas etapas do  campo magnético peculiar do sistema planetário estudado, do próprio campo  mental que ele produz, do energético e do físico, que é o visível para a  realidade sensorial do homem.
 A vida  somente pode plasmar-se depois de lutas contínuas na dualidade do sistema  criado. Isso se expressa na interpretação da curva, elipse ou hipérbole, que se  engendra através de dois focos, em relação com a circunferência e a parábola,  que somente necessitam um foco para sua real formação.
 A linha  diretriz, que no caso da circunferência se mantém matematicamente no infinito,  representa o poder da Imanifestação sempre presente na Manifestação.
 As  posteriores descidas que materializam a realidade Manifestação-Imanifestação  movem a linha diretriz do infinito para o finito, ou seja, que a física  vestimenta da linha diretriz corresponde a figuras geométricas que se  identificam com a parábola, elipse ou hipérbole.
 A elipse  real ou visível, sempre tem uma hipérbole irreal ou invisível, que abarca o  campo exterior ao limitado pela primeira.
 Tal  interpretação parece condicionar a existência da elipse física na qual se  sustenta o sistema planetário à de uma hipérbole que é a representação da  existência de todos os demais sistemas planetários.
 Indicaria  a presença divina sustentando a já humana criação do sistema planetário  escolhido.
 A presença  dos focos da hipérbole e sua excentricidade maior que a unidade seriam a  dualidade do mundo integral do Cosmo, exceto o sistema planetário escolhido.
 A  parábola, figura geométrica da perfeição, que exige um devenir posterior, é  somente a representação de um campo onde a criação dos sistemas planetários  seria destruída e não poderiam ter vida própria por causa de sua própria  perfeição.
 Em troca,  o recebimento da partícula sempre variante do constante devenir do Ired, é o  que permite a vida dos sistemas planetários criados.
 É o  impulso que ao fazer oscilar a excentricidade perfeita, a unidade, engendra a  maior ou menor excentricidade nas figuras da hipérbole ou da elipse.
 Todo o  desenvolvimento dos sistemas planetários atuais se identifica com a ainda  contínua expansão que rege atualmente o Cosmo, provada pela ciência.
 Mas,  quando se iniciar o regresso para a reintegração divina, intui-se que a parte  do movimento Ired, ainda não conhecida pela ciência, fará com que a elipse  atual se transforme em hipérbole.
 Ela, com  seu oscilar superior a um em sua excentricidade, permitirá sua transformação na  parábola, fonte de perfeição de onde é possível olhar a potencial Manifestação  simbolizada na circunferência primária.
 A linha  diretriz das figuras geométricas, vestida fisicamente na criação dos sistemas  planetários, terá voltado a submergir-se em sua posição inicial no infinito.
 Gráficos  das figuras geométricas:
 
 
                  Ensinança 7: As Rodas Solares
 As Rodas  Solares estão constituídas pelo desenvolvimento dos corpos físicos dos  planetas.
 Na primeira Roda Solar, a forma dos planetas é esférica e sua localização  com respeito à eclíptica é vertical. Os seres alcançam ali o mais alto grau de  evolução mineral. Este período está refletido no esqueleto humano e as Hostes  que o influenciaram foram as dos Arquitetos da Sombra.
 Na segunda Roda Solar, a forma dos planetas é esférica, porém ligeiramente  comprimida nos pólos e a posição do seu eixo com relação à eclíptica é algo  inclinada. Os seres alcançam nesse período o mais alto grau de evolução  vegetal. Este período está refletido nos orgãos internos do homem e as Hostes  que o influenciaram foram a dos Arquitetos da humanidade.
 Na  terceira Roda Solar, a forma dos planetas é esférica, comprimida nos pólos e  seus eixos inclinados em relação à eclíptica. Os seres alcançam nesse período o  mais alto grau de evolução animal que está refletido na formação do homem atual  e as Hostes que o influenciaram foram as dos Arquitetos Estelares.
 Pode-se  dizer que, na atualidade, a Roda Solar está influenciada pelos Arquitetos  Estelares, porém a humanidade em seu estado de evolução está influenciada pelos  Arquitetos da Sombra.
 Na  primeira Roda Solar, a luz do sistema se intensifica pela secura e luminosidade  negra do sistema e ali se forjam os elementos fundamentais que se cristalizarão  depois nos minerais.
 Na segunda  Roda Solar, a luz do sistema é amortecida pela densidade do calor e pela  umidade, e ali se expande e desenvolve toda potência da vida vegetal.
 Na  terceira Roda Solar, a luz se estabiliza e alterna por efeito do afastamento e  da aproximação do foco central que, por não estar o eixo do planeta vertical  sobre a eclíptica, produz esse oscilar constante.
 A vida  humana se desenvolve através da evolução da espécie animal.
 Ensinança 8: Saturno
 
 Quando a nebulosa mãe havia chegado a um grau  suficiente de condensação material e os corpos mentais e energéticos do sistema  já estavam preparados, começou a lançar de si os corpos físicos dos planetas.
 Cada Sistema Solar tem, no cosmo estelar a  que vai pertencer, um campo magnético característico e peculiar, similar, porém diferente de todos os outros campos magnéticos  correspondentes a outros sistemas estelares.
 Neste campo magnético cósmico estelar, os  globos mentais estão localizados sobre sua eclíptica e esta abarca um espaço  maior dentro do campo magnético em contraposição ao espaço que ocupam os globos  espirituais, que é mínimo.
 Um símile disto poderia ser encontrado nas  teorias atômicas. O tamanho do núcleo do átomo é ínfimo comparado com o campo  magnético dentro do qual se movem os elétrons.
 A eclíptica dos globos energéticos abarca  um espaço, dentro do campo magnético, menor que o dos corpos mentais e seu  magnetismo é positivo-ativo com respeito à eclíptica mental, e  negativo-potencial com respeito à eclíptica dos globos físicos.
 Cada eclíptica colocada dentro do campo  magnético cósmico estelar dos diversos globos do sistema, por lei de  contrariedade analógica, tem sua expansão de amplitude, em contraposição à  outra, formando assim, em conjunto e simetricamente, a forma Ired.
 O Sol foi o primeiro que se colocou no foco  da eclíptica. Seguiram-no Plutão e, depois, Netuno, que se colocaram sobre a  eclíptica. Mas no começo, estes planetas não estavam colocados exatamente sobre  a eclíptica porque sua massa própria não estava bem equilibrada, provocando  oscilações. Por isso, neles não houve vida mineral.
 Depois foi Urano que se colocou sobre a  eclíptica, também oscilante, mas sem sair dela. Nele houve o primeiro ensaio de  vida material, mas sem resultado.
 As Hostes que ali procuraram formar para si  vestiduras minerais  fracassaram. A sábia  mitologia diz que o Deus Urano, com ciúmes de seus irmãos, matava-os ao nascer.  Urano não chegou então a ser um planeta portador de vida.
 Saturno foi o planeta que logo depois se  diferenciou. Colocou-se firmemente sobre a eclíptica, girando ordenadamente ao  redor do Sol. A circunstância especial de ser Saturno o único planeta colocado  perfeitamente sobre a eclíptica, transformava-o em um pólo positivo de atração.  Então isso fazia que as novas massas formadas se frustrassem.
 A massa-mãe lançava de si, ritmicamente,  determinadas massas, as quais, atraídas pelo poder positivo de Saturno, e por  terem falta de magnitude, eram energeticamente desmaterializadas ou absorvidas  pela massa de Saturno. Plutão, Netuno e Urano iam se salvando por seus  movimentos oscilatórios.
 A mitologia representa o esforço da  massa-mãe para estabilizar os planetas sobre a eclíptica ao dizer que Saturno  devorava seus filhos ao nascer, mas que sua esposa Rea ocultou seus filhos mais  queridos, Plutão Netuno e Júpiter, que seriam depois os vencedores do pai. Os  planetas, ao se colocarem sobre a eclíptica, já começam e emanar luz própria e  iluminar seu sistema por si mesmo.
 Ensinança 9: Júpiter
 
 Na luz  mortiça do sistema, grandes franjas infravermelhas cruzavam o éter nitrogenado.  A luta pelo predomínio, travada pelas esferas mais sutis que saíam virgens do  seio da massa-mãe, com os globos físicos já formados era constante e terrível.
 Era o  ciclo da descida à matéria e esta tinha que triunfar plenamente.
 Para ter  êxito, deveria formar-se um planeta imensamente grande que pudesse vencer com  sua estabilidade os globos que não possuíam uma perfeita estabilidade e  estabelecer o ritmo pesado sobre a eclíptica, que daria possibilidade e lugar à  existência física sobre os planetas.
 Tinha a  Divina Mãe que dar nascimento a um filho varão, o qual haveria de reger a todos  com vara de ferro. Este era o destino de Júpiter.
 Para  comparar Júpiter a uma forma humana, não se pode fazê-lo a não ser imitando a  mitologia que lhe dá um aspecto enorme e coloca no meio do seu rosto um imenso  nariz.
 A massa de  Júpiter, por seu grande tamanho, podia absorver grandes quantidades de energia  e transmutá-la em   matéria. Seu grande tamanho necessitava muito alimento.  Júpiter estabeleceu assim, pouco a pouco, a ordem na eclíptica pela absorção  contínua de energias excedentes. Ao serem consumidas as partes restantes de  energia do sistema, começaram então os globos físicos, ordenadamente, sua  natural e pesada rotação. Os corpos planetários mais sutis que não puderam  condensar-se foram destruídos e suas energias liberadas, reabsorvidas  instantaneamente.
 Os bólidos  avermelhados que cruzavam o espaço do sistema em todas as direções sem um ponto  de apoio, foram absorvidos e, vencido o Dragão Vermelho do Apocalipse, a vida  material começou a se estabelecer nos planetas.
 Os  fisicamente ineptos e os meninos prodígio do sistema, desfeitos em milhares de  partículas, foram encadeados à rotação dos planetas, formando a corte de  asteróides e planetóides que os acompanhariam constantemente.
 Os globos  físicos marcharam assim para sua virilidade após a condensação rápida e  definitiva do imenso Júpiter, pai de muitos deuses. O lento e indiferente  Saturno foi vencido e superado pelo forte Zeus, o qual afirmava seu reinado  material sobre os demais planetas, seus irmãos, mais pesado por dentro que em  sua superfície.
 Não há  mitologia nem teogonia antiga que omita a descrição desta guerra planetária, na  qual os globos áuricos foram desfeitos e atados aos físicos.
 Os puranas  falam de uma guerra nos céus entre os deuses. Os egípcios, da luta entre Osiris  e Tiphon. Os hindus, da guerra de Indra contra os Asuras.
 O  Apocalipse a descreve insuperavelmente no capítulo 12: “E foi feita uma grande  batalha no céu. Miguel e seus anjos lutavam contra o dragão. E combateram  Miguel e seus anjos. E não prevaleceram. E seu lugar não foi mais achado no  céu.”.
 Na Sexta estância  de Dzian também está escrito: “Houve batalhas renhidas entre os criadores e os  destruidores e batalhas renhidas pelo espaço, aparecendo e reaparecendo a  semente continuamente”.
 Em  Júpiter, começou a vida vegetal. O homem ali foi apenas uma imensa planta e  eram as entidades que o povoavam uma elevadíssima corte de anjos sem corpo  algum, nem físico nem etéreo.
 A  mitologia sempre mostra o Grande Rei dos Deuses tentando, uma e outra vez,  seduzir estes grandes seres para criar o homem, porém ele não pode procriar  mais que deuses ou monstros.
 Terá o  grande ser regente desse planeta que baixar à Terra se quiser ser pai do homem,  pois somente a ela estava reservado esse grande privilégio.
 
 
 Ensinança 10: Marte
 Quando na noite estrelada se observa a luz avermelhada  do planeta Marte, em seguida se evoca a recordação da cor da luz que houve nos  tempos da Grande Luta Planetária. Porém, dificilmente chegarão os homens, que  tanto falaram de Marte e das possibilidades de chegar a conhecê-lo mais de  perto, a penetrar no mistério que o rodeia, pois está agora passando por um  estado de sono planetário ou pequeno pralaya. Em conseqüência, pouco se pode  dizer sobre este planeta, de seu estado atual e de sua existência, já que um  véu impenetrável rodeia os eternos adormecidos.
 A cor escura fora substituída pela luz  avermelhada. Urano e Saturno, já completamente separados da massa primária,  terminavam sua ronda.
 A Nebulosa Mãe havia dado vida a dois novos  corpos: Júpiter e Marte.
 Eles, como duas labaredas de fogo,  rutilavam pelo espaço; mas um planeta, mais etéreo que físico, estava  interposto entre os dois e ameaçava a incipiente vida das duas esferas jovens.  Lançava potentes emanações áuricas, as quais, como imensas trombas marinhas,  iam chocar-se com os dois recém-nascidos.
 Travada a Grande Luta, na qual Júpiter iria  absorver as forças áuricas do sistema, Marte foi seu melhor auxiliar na potente  guerra planetária que durou bilhões de anos, mas no final, pela pressão  contínua dos dois planetas, o outro foi desagregado completamente.
 Mais tarde, com as partículas dispersas  deste planeta e com os resíduos que não haviam se transformado em planetóides  ou meteoros, formou-se o corpo físico da Terra..
 
 
 Ensinança 11: A Lua
 A Lua foi o planeta que desenvolveu durante  sua Ronda a forma etérea e astral das mônadas humanas e, terminado seu ciclo de  evolução, passou sua herança de experiência adquirida à Terra, sua filha. A  Terra é um planeta não saído da massa mãe, e sim, formada com uma parte do  corpo físico da Lua e de outros asteróides e detritos planetários.
 A Lua, terminada sua Ronda, está em um  estado potencial de decomposição e, sua vida física, absorve-a do magnetismo da  Terra, periodicamente, segundo as fases lunares, e é por isso que ela marca sua  influência sobre a Terra, especialmente nas marés e movimentos eólicos.
 Determina como conseqüência de causa e  efeito a gestação física das plantas, dos animais e dos homens, e sua  influência psíquica se reflete especialmente nos corpos astrais, pois na Ronda  Lunar se formou o grande laço de conexão entre o corpo mental e o físico.
 Durante as Rondas dos demais planetas, as  Hostes e os grandes seres que as animavam jamais chegaram a  materializar-se  completamente e foram  incapazes de dar corpo físico à Divina Encarnação, mas os globos lunares em seu  quarto globo coagularam um corpo novo, um corpo astral, uma grande sombra que  serviria de perfeito veículo entre a mente e a matéria.
 Quando a cadeia lunar havia terminado sua  sétima Ronda, já havia passado todos os seus valores aos globos terrestres, tal  como a mãe deixa toda sua herança à sua filha.
 Antes que a Terra termine sua sexta Ronda,  o cadáver lunar estará completamente desvitalizado e se desfará paulatinamente,  até desintegrar-se no final da sétima Ronda Terrestre.
 Ensinança 12: As Rondas
 
 Quando um  sistema planetário chega a seu completo desenvolvimento espiritual e conclui sua Roda, transforma-se em uma Roda Planetária  Potencial que dá vida a outras sete Rodas Planetárias e elas são estrelas ou  sistemas zodiacais que influenciam suas Rodas Planetárias.
 Estes sistemas planetários ou Rodas estão animados, dirigidos e habitados  pelas Hostes Celestiais e vivificados periodicamente pela Divina Encarnação.
 As Hostes vão passando sucessivamente sua potência e ação de uma a outra  das Rodas, segundo seu adiantamento e desenvolvimento, assim como a Divina  Encarnação ilumina com sua presença, sucessivamentee a todas as Rodas.
 O que se repete nas Rodas Planetárias em grande amplitude e imensidão,  repete-se em menor escala nas Rodas Solares e nas Rondas dos Planetas.
 A Massa Mãe do sistema lança uma parte de si no campo magnético do  sistema. Quando esta força se localiza, correta ou incorretamente,  desintegra-se e sua desintegração forma um centro potencial que, ao  reativar-se, dá vida ao planeta animado pelas Hostes correspondentes. Isto se  passa com os planetas fundamentais, porque outros se formam de planetas já  desintegrados e reunidos a outros detritos planetários que tornam a  constituir-se.
 Quando os planetas terminam sua Ronda entram em um estado potencial que  dura todo o tempo que durou seu desenvolvimento e depois se desintegram.
 Outros planetas, por falta de um correto desenvolvimento, desintegram-se  em seguida ou depois de um lapso de tempo determinado, mas sempre para formar  com seus restos novos corpos planetários ou asteróides.
 Cada planeta tem sete corpos ou globos dos quais apenas um, o físico, está  possivelmente exposto à vista dos homens. Assim, por exemplo, os possíveis  moradores áuricos do globo astral somente conseguiram perceber seus similares  astrais.
 As Hostes, uma vez que o planeta terminou sua Ronda, passam suas forças  espirituais ao planeta que começa sua Ronda e assim sucessivamente.
 Como, às vezes, As Rondas dos planetas interferem entre si, as Hostes  passam suas forças espirituais a esses planetas, paulatinamente.
 Da mesma forma, cada globo, terminado seu período de desenvolvimento,  passa a potência das Hostes de uma esfera a outra de seu próprio planeta e  durante cada troca há um período de descanso potencial, assim como a força  restante é transmitida ao planeta que a sucederá proximamente.
 Cada esfera, durante sua evolução, tem sete períodos de descanso  potencial.
 Assim, por exemplo, o globo espiritual passa 90% de sua força ao globo da  mente intuitiva e 10% ao globo espiritual do planeta que o sucederá.
 Está claro que se o globo espiritual passasse o total de sua força ao  globo da mente intuitiva, esta se transformaria instantaneamente em uma esfera  espiritual.
 Ensinança 13: A Terra
 
 O planeta Terra foi formado por um  desprendimento da massa da Lua e por asteróides e detritos planetários que  vagavam pelo espaço.
 A força espiritual das Hostes foi-lhe  transmitida por intermédio de planetas semi-etéreos que giravam pelo espaço no  período em que Júpiter  e Marte começaram a tomar preponderância. Ao não se condensarem, aqueles foram  bombardeados, na Grande Luta, pelos globos físicos vencedores.
 Os globos terrestres, verdadeiros anjos  caídos do sistema planetário, estão colocados no escalão inferior do plano de  evolução, de onde passarão pelo ponto mais material e denso do caminho  planetário, pois têm a missão sagrada de formar do homem animal um homem  perfeito.
 A Terra tem sete movimentos  característicos. Os três principais são: um de rotação sobre si mesma, pois  gira sobre um eixo; outro de translação ao redor do Sol e outro de deslocamento  do plano equatorial com relação à eclíptica. Este último movimento acelera seu  rápido esfriamento e sua redução de volume. A capa de basalto líquido, ao  crescer nessa forma e ao unir-se à capa de basalto sólido já existente, reduz o  volume da Terra.
 A Terra, como os seres que a habitam,  enruga-se, envelhece e decresce.
 Os pólos marcam um determinado achatamento,  indicando o lugar incomovível onde apareceu o primeiro continente que nunca foi  destruído, e ali também morará o último homem da sétima Raça Raiz ou Homem  Divino.
 O desprendimento da Terra da mãe Lua está  indicado na imensa bacia oceânica daquela, sobretudo na bacia do Pacífico.
 As grandes massas de água depositadas na  bacia terrestre formam os grandes oceanos e correspondem simbolicamente aos  quatro corpos do globo já desenvolvidos.
 Ensinança 14: A Ronda Terrestre
 
 O globo da  mente intuitiva era uma esfera formada por altíssimas vibrações supra radiantes  potenciais.
 As  Entidades que moravam nele, de caráter puramente espiritual, refletiam sua  potencialidade sobre o mais grosseiro circundante, projetando um corpo futuro.  Ocorreu algo semelhante durante a formação de Urano e Saturno, já que as Rondas  reproduzem, em menor escala, o que se efetua nas Rodas; assim como nas sete  Raças raízes que passam sobre nossa Terra atual se reproduz em pequeníssima  escala o que acontece nas sete rondas.
 Não se  pode imaginar o homem da primeira Ronda como um imenso mineral radioativo no  qual o estado passivo é o conceito de uma altíssima espiritualidade, refletido  nos lentíssimos movimentos dessa matéria semi-passiva.
 Na segunda  Ronda, correspondente ao globo mental instintivo que se segue ao globo mental  intuitivo, depois de um imenso descanso, as Entidades procuraram condensar mais  a matéria mental a seu alcance, formando gigantes ou monstros etéreos que trataram  de reunir a seu redor todas as vibrações mais densas dessa maravilhosa esfera  mental.
 Eram como  enormes plantas semi-luminosas, tal como as descreve Dante no canto XIII do  inferno, da Divina Comédia. Repetia-se nessa Ronda o que foi amplamente  desenvolvido na segunda Roda.
 Na  terceira Ronda, correspondente ao globo astral, a esfera adquire um aspecto mais  compacto e definido.
 A matéria  astral estava rodeada por imensos vapores úmidos, que constituíam a matéria com  que se plasmaria o corpo físico. As Entidades lutavam agora, já que tinham a  seu alcance matéria mais densa e apropriada, para formar o corpo astral, para  conseguir o grande veículo entre a mente e a matéria.
 As  Entidades que o habitavam eram como gigantescos monos, mais astutos que  inteligentes, quase sem ossos, mas projetando já um esqueleto. A alta  espiritualidade que animava essas vidas iam, lentamente, obscurecendo-se, para  dar lugar à nascente mentalidade. É indispensável que a noite maravilhosa,  cheia de milhões de estrelas, desapareça da vista dos mortais, para que o  pequeno sol de nosso sistema se manifeste em todo seu esplendor.
 Em meados  da terceira Ronda os grandes monos semi-etéreos, aproveitando o vapor aquoso de  sua esfera, fizeram-se mais densos. Seus corpos foram adquirindo uma contextura  mais maciça, fizeram-se mais racionais e apareceu o homem lunar, progenitor do  homem terrestre.
 Na quarta  Ronda do anel terrestre, em nossa terra atual, chamada em Sânscrito, Bhumi,  aparece o atual corpo físico e a inteligência dos homens tem um enorme  desenvolvimento.
 Os grandes  cascões físicos são habitados pelas Grandes Hierarquias e, a medida deste  adiantamento dá origem à linguagem e ao livre arbítrio.
 Na metade  de sua etapa evolutiva a Terra passa pelo grande ponto de involução,  lançando-se depois, pelo próprio esforço, à conquista da espiritualidade.
 Na quinta  Ronda, depois da morte do Globo Físico da Terra, a esfera se tornará áurica e o  homem que morará nela será um ser sem corpo físico permanente. Terá um corpo  periódico ou ocasional, que desfará e comporá à vontade. Sua estrutura  semi-etérea será de grande flexibilidade. O corpo estará curvado, com o ventre  para fora e os pés para trás. Os braços possuirão uma capacidade vibratória tal  que se poderá comparar a de uma hélice, o que lhe permitirá transportar-se de  um lado para outro pelo espaço.
 O corpo  será transparente, sem órgãos internos, com exceção do coração e do sistema  circulatório, e o rosto não terá mais do que um olho no centro da fronte.
 Na sexta  Ronda, os seres terão deixado todo corpo físico e astral, e unicamente  possuirão um corpo mental que é impossível descrever.
 A sétima  Ronda será de um altíssimo estado espiritual.
 Ensinança 15: Vênus
 
 Vênus tem uma estreita correlação com a Terra. Seu corpo físico, formado com os detritos dos  planetas já existentes, tem toda gravidade da matéria e toda a pureza do  Espírito que lhe vem das altas Hostes que habitam nele.
 O Sol o  ilumina só de uma lado, enquanto o outro permanece na escuridão. Por isso de  manhã é a estrela matutina, a Mãe puríssima, a porta do céu, e à noite é o Satã  Vésper, que funde seus raios místicos nas chamas das condensadas paixões.
 Vênus é o  irmão menor da Terra e o desenvolvimento desta vai estreitamente unido com o  dele. Tão certo é isto que o símbolo da Terra e o de Vênus são similares,  diferindo apenas porque o da Terra ostenta a cruz para o céu e o de Vênus, para  a Terra.
 A cadeia  planetária de Vênus está, em relação de tempo, menos adiantada que a da Terra;  poder-se-ia dizer que o planeta físico de Vênus está na primeira Raça Raiz da  Quarta Ronda. Por isso, sua evolução é descendente como indica seu símbolo.  Note-se que a Doutrina Secreta considera que Vênus se encontra nos derradeiros  dias de sua sétima Ronda.
 Mas este  planeta tem o magnetismo e as emanações da juventude que falta à Terra, e que  lhe envia continuamente, em forma de uma chuva atômica que rega beneficamente a  Terra e a impulsiona a rejuvenescer e a procriar.
 Além do  mais, como já foi dito, Hostes elevadíssimas que moram em Vênus reencarnam  periodicamente na Terra. Simbolicamente, pode-se dizer que são Deuses feitos  homens, para impulsionar o adiantamento da evolução humana.
 A  influência de Vênus sobre a Terra é poderosa e foi conhecida pelos astrólogos e  astrônomos de todos os tempos.
 Quando os  seres que moram na Roda Terrestre chegarem a um estado superior, olímpico,  passarão a morar na Roda Venusiana, esperando ali que outras Hostes terrestres  terminem sua evolução para unir-se a eles e ir animar uma nova Roda.
 Certamente,  não só Vênus tem influência sobre a Terra, mas também todos os demais planetas  em forma direta e todos os corpos siderais do Cosmo em forma indireta.
 Se os  homens soubessem distinguir exatamente qual a influência planetária deficiente  e qual a superabundante, não existiriam enfermidades físicas nem morais, ainda  que a ciência médica já tenha começado a usar os metais próprios de determinados  planetas.
 As  respectivas influências estão de acordo com o seguinte quadro:
 
          
            | Planetas
              
               SolSaturno
 Júpiter
 Lua
 Marte
 Vênus
 Mercúrio
 | Minerais OuroChumbo
 Zinco-Estanho
 Prata
 Ferro
 Sílica-Cobre
 Mercúrio
 | Vegetais FreixoCipreste
 Plátano
 Cerejeira
 Carvalho
 Bétula
 Olmo
 |          Ensinança 16: Mercúrio
 Os  planetas Mercúrio e Vênus se encontram em um plano paralelo, porém antagônico,  com respeito a sua marcha evolutiva. Enquanto Mercúrio está em estado de  evolução ascendente, Vênus está em descendente.
 Os simbolismos  mitológicos parecem encobrir a altíssima espiritualidade de Mercúrio, pois nos  mostra Mercúrio como um homem de pés alados e com corpo curvado para trás. Leva  na mão esquerda a vara com a serpente enroscada e tem a direita levantada,  símbolo do desenvolvimento completo das forças potenciais masculinas e  femininas. Da mesma forma, seu elmo alado é símbolo da clarividência  permanente. Também as Valquírias – as nascidas da mente de Wotan, simbolizando  a visão superior – levam, como Mercúrio, um elmo alado, o qual também, segundo  a lenda, nasceu da mente de Júpiter.
 O planeta  Mercúrio é o último desprendido da Massa Mãe. Como o Sistema Solar já havia  cumprido parte de seu desenvolvimento material, tomou as experiências efetuadas  a priori e seu desenvolvimento foi rapidíssimo. Isto não foi arbitrário, porque  a missão da cadeia mercuriana é a de servir de base às Hostes que dirigem, na  Ronda Terrestre, os destinos de todo o sistema. São as mesmas Hostes que na  segunda Ronda Terrestre moravam na primeira Roda.
 Na  primeira Ronda, vê-se atuar as Hostes dos Números, do Som e da Linha. Sobre a  maravilhosa linha de Hostes traçadas pelo som e a numeração dos sons,  refletem-se os pensamentos dos Arquitetos. Já as Hostes pensam, falam e tomam  uma forma; isto sucede na segunda Roda.
 Estas  Hostes, no início da primeira Ronda, permanecem em estado de êxtase ou  concentração sustentada que os faz capazes de criar outras inumeráveis Hostes.  A criação de novas Hostes deve ser interpretada como a matéria cósmica ou  primordial, sobre a qual os extáticos Arquitetos plasmam seu ideal, que os põem  em condições de atrair para si aquelas altíssimas entidades que estão dispostas  à obra da formação de um novo sistema. Mas, se bem que essas entidades estejam  dispostas a colaborar no plano da formação dos planetas e de seu  desenvolvimento, não estão dispostas a tomar um corpo de conexão que as  precipite na matéria, e tampouco as Hostes por eles criadas. Elas somente  baixarão à matéria, obrigadas pela força do potente amor de uma Hoste inferior,  já anteriormente despertada por ela à vida da ação amorosa.
 Estas  Hostes, na terceira Ronda, agrupam e organizam as Hostes Estelares, impulsionam  e forçam as Hostes da humanidade a se concretizarem em homens, enquanto as  Hostes da Sombra dirigem a evolução dos grupos elementares.
 ÍNDICE: Ensinança 1: Formação dos Sistemas Ensinança 2: O Sol
 Ensinança 3: Os  Planetas
 Ensinança 4: As  Rodas Planetárias
 Ensinança 5: Determinação dos Planetas
 Ensinança 6: Figuras Geométricas do Sistema Planetário
 Ensinança 7: As Rodas Solares
 Ensinança 8: Saturno
 Ensinança 9: Júpiter
 Ensinança 10: Marte
        Ensinança 11: A Lua
        Ensinança 12: As Rondas
        Ensinança 13: A Terra
        Ensinança 14: A Ronda Terrestre
        Ensinança 15: Vênus
        Ensinança 16: Mercúrio
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