Ensinança 1: A Magia Negra
A magia negra é um poder exercido pelos homens para destruir aquilo que ainda tem direito a subsistir.
Em certas etapas da vida – e de acordo com determinadas leis que regem os homens – estes podem destruir aquilo que já cumpriu sua missão, assim como realizar a matança de animais e as mortes de guerra. Tudo isso, seguindo e aplicando a lei divina dos Dez Mandamentos.
A inversão na aplicação dos Mandamentos caracteriza a magia negra.
Nesta ensinança, comentam-se unicamente os primeiros cinco Mandamentos.
Primeiro Mandamento:
“Não terás outro Deus além de Mim."
Este Mandamento expressa a idéia da Unidade. O mago negro tende a destruir a unidade. Dividir para reinar. Separar os elementos fundamentais para possuí-los e dominá-los.
Segundo Mandamento:
“Não usar o nome de Deus em vão.”
A palavra é Verbo e o Verbo é o poder de vibração dado aos homens e negado às mônadas de desenvolvimento inferior. Deve ser usado para o cumprimento dos mandatos divinos.
O mago negro o utiliza para seus próprios fins com a insinuação, a mentira e o engano.
Terceiro Mandamento:
“Lembra-te de santificar as festas.”
O homem deve utilizar o que Deus lhe deu em sua justa medida. Tem que ocupar as horas e os dias que lhe são necessários para a vida. Ao exceder-se, pratica a magia negra. Toda posse ilimitada, todo esforço unilateral para uma posse é magia negra.
Quarto Mandamento:
“Honrar pai e mãe.”
O pai e a mãe, os mestres, os tutores, dão e entregam continuamente de si. O homem se acostuma a receber continuamente.
A vida que o cerca, e que lhe é dada através da experiência e dos sacrifícios dos antepassados, é um manancial inesgotável para o bem do homem. Mas o ser que se nega a corresponder a estes benefícios, a devolver à vida o que lhe foi dado, sobretudo na imagem das necessidades daqueles que estão mais próximos dele por dependência, rompe a cadeia de retribuição. Pratica magia negra.
Quinto Mandamento:
“Não matar.”
O homem, em realidade, sempre está destruindo algo, isto é, matando. Mas, isto está dentro do carma coletivo da humanidade.
O mago negro é tal porque mata para fins próprios, ainda quando mata algo que cumpriu seu ciclo.
O ódio é a maior das magias negras porque, ainda que não fosse a arma direta usada pelo mago negro, é a arma destruidora da humanidade.
O móvel da magia negra é sempre a soberba desmedida. Almas nobres e puras, que não souberam humilhar-se a seu devido tempo, caíram nesta terrível prática.
O melhor antídoto contra a magia negra é sempre a prática das virtudes negativas.
Ensinança 2: A Magia Cinza
A magia cinza é aquela que quer alcançar o domínio sobre a natureza e, em particular, sobre as plantas.
As plantas encerram grandes e, ainda, desconhecidas propriedades.
Foram os Iniciados etruscos que chegaram a um grande adiantamento no descobrimento das propriedades das plantas. Com o tempo, estes segredos psico-químicos passaram a seus discípulos, os quais instituíram uma ciência da qual derivaram as escolas de medicina romana e de alquimia medieval.
Estes Iniciados adotaram, como veste, um hábito cinza, talvez porque as nuvens cinzas ocultam os segredos do sol e do céu, e eles ocultavam os segredos da natureza.
Os homens, pacientemente, foram descobrindo por si mesmos os segredos da natureza, tão zelosamente escondidos. Um botânico e um químico modernos são, em realidade, hábeis magos cinzas.
A planta é como um grande depósito. Recebe as emanações dos planos sutis e dos planos densos. Seu contato com os raios solares produz não somente a clorofila, mas também outro elemento, sem cor, que poderia ser chamado de eterofila, que é a transformação do éter cósmico.
A natureza tem a propriedade de absorver os raios solares – clorofila – e os raios cósmicos – eterofila – com uma gama de vibrações receptoras diferentes da possuída pelo homem. É uma onda magnética sutilíssima, ultra-etérica – que corresponde aos átomos X2a – a qual, em contato com outra vibração mais densa, raios subinfravermelhos, vitaliza especialmente os vegetais.
Estas ondas, unidas entre si, produzem na natureza a essência da subsistência ou a conservação da vida. São moléculas vivas ou vários elementos de conservação, chamados hoje, vitaminas.
Como contraposição, estas ondas, postas em desarmonia entre si, produzem uma superirritabilidade, elementos tóxicos, que levam à destruição da vida.
Todos os remédios e os venenos são extraídos da linfa das plantas. E a magia cinza consiste em saber extraí-los, devidamente.
A magia cinza se efetua pela transmutação dos elementos químicos integrais, conservando, na medida do possível, o elemento extraído em seu estado fundamental.
Os quatro elementos que efetuam estas transformações são, como sempre, os seguintes:
1° Ar: corresponde à sutilização
2° Água: corresponde à putrefação
3° Fogo: corresponde ao esfriamento
4° Terra: corresponde ao endurecimento
A natureza tem uma vibração completamente diferente da do homem – do homem em seu aspecto racional; por isso é que, em contato com este, ela se retrai constantemente.
As plantas têm quatro vibrações:
1° A mais sutil, a etérea, que se poderia dizer que corresponde ao ar
2° A úmida que corresponde à água
3° A calórica, ou a do fogo, que corresponde ao calor
4° A fria que corresponde a terra
Como o homem não possui estas vibrações espontaneamente, mas somente através da reação cerebral, ao contato com o homem, as plantas imediatamente se fecham a todo contato exterior.
Por exemplo: uma verdura perde magnetismo no simples contato com a mão do homem. Perde, ainda mais, ao ser cortada e assim, sucessivamente, ao ser transportada, lavada, cozida, condimentada e servida. Quando chega à boca, perdeu praticamente toda substância sutil.
Os magos cinzas conheciam estes segredos da natureza. Por isso, identificavam-se com ela através de uma vida completamente natural e simples para alcançar seu domínio.
Ensinança 3: A Magia Vermelha
O sangue é o mais poderoso agente magnético do organismo.
Sua estrutura sutil, composta em sua maior parte de átomos “ultérrimos”, faz dele uma ponte entre as forças orgânicas e as forças astrais. Daí sua enorme importância nos atos mágicos de todos os tempos.
Desde os tempos mais remotos, todo ato em busca do sobrenatural vai acompanhado pelo sacrifício do sangue.
A busca de Deus pelo homem é sempre uma exaltação da natureza humana pela ponte do sangue, em direção ao mais sutil.
As oferendas, delicadas e ternas, de flores e frutos são somente uma introdução à oferenda verdadeira, à imolação sangrenta.
Milhares de vítimas animais sempre foram sacrificadas sobre os altares de todos os tempos e de todas as religiões, e esta oferenda se tornou cada vez mais exigente e poderosa.
Para poder fazer permanente e efetiva a presença do Deus invocado na imagem esculpida, é necessário o sacrifício humano.
O sangue do homem, carregado não somente com as forças magnéticas e etéreas, mas também com as forças pensantes, tem uma ação de permanência mais duradoura.
Testificam-no, principalmente, os sacrifícios astecas.
Mas o homem, insaciável em seu desejo de possuir Deus, chega até ao sacrifício do próprio Deus que adora para conseguir, ele mesmo, transformar-se em Deus, para sentir-se unido a Deus, não só com um laço ideal, mas também com um laço de vida.
No princípio, é o totem sacrificado, depois é o homem escolhido, o homem puro, o melhor entre todos. E, afinal, o homem que encarna a Divindade sobre a Terra.
Não escapou à observação dos magos antigos esta importância primordial do sangue para a obtenção das forças sobrenaturais. Por isso, houve uma infinidade de escolas e seitas que buscaram sua ciência nos elementos astrais captados pelo sangue, até chegarem às mais obscenas e mais baixas manifestações deste poder.
De qualquer forma, o sangue é um depósito sagrado que o homem deve conservar com religiosidade e respeito, e do qual somente as forças superiores podem dispor.
Ensinança 4: A Magia Rosa
Pratica-se a magia rosa quando se deseja conseguir sensações correspondentes a um estado de evolução já transcendido pelo ser.
A alma que entra na senda experimenta no início, nas práticas espirituais, certo deleite, mas a experiência ensina que não pode deter-se ali, pois o discípulo deverá lançar suas forças sensoriais cada vez mais para o alto, para o cérebro, para a visão espiritual.
Pelas práticas que certos discípulos atualizam – que pretendem repetir em si as sensações alcançadas no início da experiência – aprenderão não somente a fazer subir essas forças interiores, mas a localizá-las no centro sensorial que acreditem conveniente.
A subida do Kundalini desde o plexo coccígeo até o plexo pineal é lenta. O exercitante descobre em um dado momento, ao movimentar essas forças, às vezes por aparente casualidade, o alcance de prazeres que nem havia sonhado.
Se ele se detivesse na repetição desses exercícios, transformar-se-ia em um mago sexual.
Ao longo do caminho interior, a localização destas forças acarretam inconvenientes. Infinidade de perigos se escondem nestas práticas que constantemente devem ser rejeitadas. Milhares de males e perigos se ocultam por trás dos prazeres psíquicos que devem ser repelidos valente e constantemente.
Em realidade, a magia rosa não é aquela que se refere a estes aspectos abomináveis, mas é o uso destes poderes nas mãos de homens expertos e exercitados que a utilizam para o bem da humanidade.
Pela magia rosa, os Mestres criam um ambiente propício à sua Obra. Atraem para si a atenção das pessoas, a simpatia de seus discípulos e o amor daqueles que querem conquistar para Deus.
Houve magos rosas que usaram esse poder retirando-o de outro corpo, sobretudo das plantas e dos animais. Retiravam, por exemplo, os venenos com os quais curavam as enfermidades.
A alopatia moderna é uma perfeita magia rosa. Extrai das plantas os venenos e as essências que, dosificados, curam muitos enfermos. Extraem das seivas animais os hormônios que podem restaurar as forças dos homens.
Os antigos magos são sempre os mestres das grandes ciências modernas.
Ensinança 5: A Magia Azul
O homem se vale da magia azul para pôr-se em contato com o além, seja este relativamente próximo, como seriam os defuntos não muito evoluídos, seja com os mais distantes: os antepassados, mestres invisíveis, entidades diretoras, Deus.
Emprega-se esta magia para pedir.
Todos os credos a praticam em formas que diferem entre si, ainda que somente na parte externa. Mas eles costumam ir perdendo o poder interno e há credos que subsistem, ainda havendo perdido praticamente toda essa parte essencial.
Há cinco etapas indispensáveis na magia azul:
1° Penitência.
2° Purificação.
3° Confirmação.
4° Vocalização e
5° Transformação.
1° A penitência consiste em pôr o corpo físico em condições de entrar em contato com a entidade desejada. Efetua-se mediante o jejum e só ingerindo determinados alimentos.
Nas cerimônias religiosas, acontecia muitas vezes que não se dava real cumprimento ao jejum. Representavam-no exteriormente, aparecendo o oficiante como se, em verdade, o houvesse realizado. Aparecia então com semblante emaciado, o que conseguia aplicando cinza no rosto.
Corresponde a esta primeira parte, como elemento, a terra. Pode ser também associada com os ornamentos pretos do ritual romano, que correspondem à missa de defuntos.
Cabe advertir que os espíritas não conseguem pôr-se em contato com altas entidades porque não praticam a indispensável penitência. Quase sempre o conseguem somente com seres de baixíssima evolução.
2° A Purificação. Não basta a limpeza interior. Realizada a penitência, é preciso a limpeza exterior, banhar-se. Isso é lembrado no batismo cristão. Este retira a mancha do pecado original, ou seja, os feitos cármicos que fizeram necessária a reencarnação. Os magos azuis se banham e usam roupa branca de linho. Usam perfumes para atrair as entidades, por ser o perfume uma forma externa de limpeza. Perfumar-se significa purificação.
Nos primeiros séculos do cristianismo, o batismo era efetuado na Páscoa e, durante os oito dias subsequentes, os recém-batizados vestiam uma túnica branca para simbolizar sua pureza. No domingo depois da Páscoa, retiravam-na. Por isso, esse domingo é chamado in albis.
Na Igreja Romana, os ornamentos são brancos no período pascal.
Elemento que corresponde a esta segunda parte: a água.
3° A Confirmação. Poder-se-ia dizer que, até aqui, o mago azul nada fez, senão preparar-se, chegar junto ao altar. Com a confirmação, ascende os degraus. É uma reafirmação da vontade. O sacramento cristão homônimo transforma os confirmados de Cristo em soldados.
Sobem os degraus já pisados por outros, aqueles que antes já se sacrificaram. Confirma-se o que foi realizado por outros. Em todos os altares que simbolizam o Sepulcro há uma relíquia de um mártir. Por isso, a comemoração dos Mártires se realiza com ornamentos vermelhos. Elemento que corresponde a esta parte: o fogo.
4° A Vocalização. Pela vibração, procura-se pôr-se em contato com as altas entidades desejadas. São os mantras, as orações adequadas. Aqui é valorizado tudo o que se relaciona com a oração. Os ornamentos são verdes. O elemento correspondente: o ar.
5° A Transformação. Aqui, o oficiante se une com a Entidade. Externamente, é representado pelo véu com o qual o sacerdote se cobre quando consagra o cálice. No Egito, o sacerdote se retirava a uma câmara oculta ao estar na presença da Alta Entidade; era invisível para os homens. Supõe-se que, recebida a comunicação do Mestre, o sacerdote podia dirigir-se aos homens em seu nome para transmitir-lhes a mensagem. O sacerdote vem a ser o canal do qual os Mestres se servem. Os ornamentos são arroxeados. O elemento é o éter.
Ensinança 6: A Magia Branca
Diferentemente da magia azul, a magia branca se realiza sem pedir nada.
Os magos brancos pertencem à Fraternidade Branca que tem a missão de auxiliar a humanidade, qualquer homem, qualquer que seja sua raça, sexo ou credo. Muitas vezes devem lutar com outros magos. Ainda que façam o possível para evitar maiores desgraças, às vezes, seu poder não é suficiente.
Eles são Iniciados do Fogo que se sacrificam e, para ajudar, aproximam-se do plano físico. Às vezes, com físicas vestes. Trabalham diretamente ou através de outros seres.
Atuam quando acontece uma grande desgraça para algum ser, sempre que este, realmente aflito, saiba emitir o chamado, já seja quando esteja em perigo de morte, quando agredido injustamente ou quando perigue sua honra. Se o ser não emite o chamado, é devido a que, em vez de sentir a dor de sua aflição com toda sua intensidade, desvia-a, por exemplo, para sentimentos de vingança, satisfação dos apetites e outros.
A magia branca se realiza necessariamente em cinco etapas:
1° CHEGAR. O mago recebe o chamado e acode direta ou indiretamente.
2° CONQUISTAR. Domina o aflito: capta-o, domina-o, vence-o, compreende-o.
3° AMAR. Se não ama, não realiza sua missão. Tem que sentir um amor puríssimo e deve ser muito capaz de amar, pois tem de amar qualquer necessitado.
4° SACRIFICAR. Porém, não poderá atar-se ao ser amado. Realizada a assistência, deverá renunciar ao amor, deverá deixá-lo.
5° DESAPARECER. É essencial. Não deverá permanecer ligação alguma. O beneficiado não saberá quem o auxiliou; saberá somente que alguém, um homem - um anjo – assistiu-o. Lohengrin tem de ir embora, ao dizer seu nome.
Ensinança 7: Exercícios para o Domínio da Roda Sacra
Para conseguir a transmutação interna, isto é, para poder chegar à transmutação das forças externas em internas, é aconselhável a prática de certos exercícios. Sem eles, apesar de uma prática constante da continência sexual, será difícil para o discípulo chegar a transformar a matéria em energia e a energia, em mente.
Um exercício que favorece o domínio da Roda Sacra é o seguinte:
Nas horas matinais, em um lugar afastado e tranqüilo, o estudante sentar-se-á com o corpo e a cabeça bem erguidos, colocando suas mãos à altura do púbis; vocalizará lentamente Va e Sa, Sha e Shã, imaginando ver-se rodeado de uma cor alaranjada. Quando estiver bem calmo, concentrará sua mente com toda força na glande até que, sem estímulo sexual, consiga a ereção. Deverá manter-se assim, sem polução, até sentir que o esperma se transfere ao sangue. Nota-se isto nos testículos, através de pequenas dores como se fossem picadas. Isto efetuado, deixa-se o membro cair em flacidez, e se empregará toda a concentração da vontade para transmutar esta substância, do plexo sacro aos plexos subsequentes.
O adiantamento neste exercício é comprovado pelas emanações odoríferas da pessoa.
A transmutação depura o sangue e renova os tecidos e, enquanto este processo se efetua, a pele elabora um suor fétido, às vezes insuportável, especialmente nos pés. Ao prosseguir no exercício, o odor vai mudando paulatinamente: primeiro recende a leite fresco, esse odor característico das crianças; mais adiante, recende a “limpeza”, como se costuma dizer; e, finalmente, o corpo regenerado exala um perfume de flor, algo semelhante ao nardo.
Particularmente os pés não têm mau cheiro nas pessoas puras e castas, tampouco os órgãos genitais.
As mulheres expressam seu desejo sexual por uma secreção odorosa das glândulas de Bartholin; mas, nas mulheres puras, estas glândulas emitem um perfume de lírio. Diz-se de uma mulher virtuosa e casta que “recende a lírio”.
Sabe-se que o exercício de renovação vital preserva as células orgânicas da decomposição; testificam-no em certos casos particulares, os muitos corpos de santos de todas as religiões que permanecem incorruptíveis e que emitem suave fragrância.
Não somente o corpo de per si se sensibiliza em relação ao éter odorífero, mas também em relação aos odores externos.
Não só os homens continentes podem efetuar a transmutação, mas também os casados. Sobretudo o homem casado há de refrear seus instintos sexuais com toda mulher que não seja a legítima companheira, em obras, palavras e pensamentos: “Que o homem não separe o que Deus juntou”; pois pela união sexual se transmitem, de um corpo a outro, correntes magnéticas que seria sumamente daninho interromper.
Ainda com sua esposa, o homem há de ser casto e pensar mais na satisfação da companheira que na própria.
Chegado o momento do coito, que o homem eleve seu pensamento à grande fonte criadora, ao útero cósmico, com o desejo de depositar ali todas as suas forças. Durante a união, deve refrear, com a força da vontade, a fácil ejaculação e, no momento de efetuá-la, fixar seu pensamento na glândula pineal. Pouco tempo depois de começar a fazer este exercício, notará que unicamente a parte material é lançada ao exterior, enquanto a parte energética sobe ao cérebro na forma de uma corrente fria, ao longo da espinha dorsal.
O primeiro exercício deve ser feito sob a direção de um experto mestre, porque seu uso indevido poderia ser muito prejudicial.
Quando a hora da realização chega, as portas mais fechadas se abrem, apenas ao toque da mão do aspirante.
Ensinança 8: Exercícios para o Domínio da Roda Controle
Através do domínio da Roda Controle, o discípulo consegue o domínio do temor e, com isso, uma das influências que constantemente se interpõem em seu desenvolvimento espiritual.
Os exercícios adequados para o vencimento do temor e o correto desenvolvimento da Roda Controle são extremamente difíceis porque se relacionam com o bem-estar e mal-estar do corpo físico.
Para este exercício, é indispensável que o discípulo aprenda a limpar seu ventre no momento em que o desejar e a ativar e acalmar a circulação do sangue.
O discípulo em pé, com as mãos colocadas na nuca e levantando o pé esquerdo à altura do joelho direito, concentra seu pensamento no baço, até sentir uma corrente fria que corre desde o lado esquerdo até o umbigo.
Quando conseguir isto, descerá a mão esquerda sobre o joelho esquerdo, procurando salivar rápida e continuamente, pois não deve esquecer que este centro de força está relacionado com o paladar, a boca e os joelhos.
Um tremor intenso sacudirá todo o corpo do exercitante, até que um suor frio inunde todo seu corpo. Em certos casos, é tão grande o assombro que o embarga, que lhe parece que seu corpo vai estalar.
A onda negativa do temor entrou totalmente no corpo humano e – sem cessar, a salivação, para evitar a contração do estômago – lança esta força negativa através do umbigo.
Depois, deve sentar-se, descansar e eliminar as partes negativas pelo ânus.
Outro exercício muito útil – e não perigoso – para dominar a Roda Controle é forjar a imagem mental de que a Roda em movimento, de cor branca violácea, está ante os olhos do exercitante, enquanto inspira profundamente pelo nariz e expira pela boca, pronunciando as sílabas sagradas: Ba e Bha, Ma e Ya, Ra e La. Depois disto, pronunciam-se as palavras: Svadhishthãna, Bijã, Bijã-Vam, Rãkini, May Hari, May Hari, May Hari.
Ensinança 9: Exercícios para o Domínio da Roda Solar
O plexo solar é um centro de poder. Aquele que domina esta roda, dá a vida ou dá a morte. Compreende-se isto, tendo-se em conta a relação que existe entre a Roda Solar e o plano cósmico energético.
Para desenvolver o plexo solar são necessários diversos exercícios. O exercício descrito a seguir é o único que se faz com a cabeça descoberta, ao sol.
O sol pode ser benéfico ou daninho. É benéfico se a mente superior está desperta e atenta; é daninho se o ser adormece e deixa que ative por si só o pequeno cérebro ou plexo solar.
Pratica-se de manhã, à saída do sol, depois do exercício respiratório.
O estudante deve colocar-se com o busto descoberto, olhando o Sol levante.
Procurará não desviar os olhos do Sol nem pestanejar. A seguir, verá o horizonte cheio de brilhantes e diversas cores. Não deverá ser levado pela curiosidade nem pelo que veja de belo, mas deve manter sua vista fixa no astro rei.
Procurará não se deixar invadir pela sonolência, depois do primeiro quarto de hora deste exercício, mas continuá-lo bem atentamente.
No segundo quarto de hora, concentrará seu pensamento no estômago e, em especial, sobre a glândula pancreática, com o vivo desejo de transmudar a força dos raios solares para seu interior.
Este exercício, ao atuar sobre o pâncreas que contém vagotonina, que é estimulante do vago simpático, acrescenta o poder nervoso.
No terceiro quarto de hora, secará seu corpo com uma toalha e descerá a vista lentamente, para voltar a levantá-la no último quarto de hora.
O discípulo deverá, durante esse período, ser cuidadoso com seus desejos, porque estes seriam facilmente satisfeitos. Não entre em sua mente nenhum pensamento de ódio, de morte ou de ruína, a fim de não prejudicar as pessoas que o rodeiam.
Terminado o exercício, expulsará toda a má vontade através do umbigo e do ânus, tal como é descrito na Ensinança que se refere à Roda Controle.
Este poder cresce rapidamente na medida em que se pratica o exercício e se percebe o adiantamento por uma característica física: o ventre se torna muito amarelado, cor de ouro e o peito se torna avermelhado, durante a hora do exercício.
Ensinança 10: Exercícios para o Domínio da Roda Cardíaca
O poder da Roda Cardíaca se manifesta através das grandes paixões, sejam estas de caráter altruísta ou vingativo.
Amor e ódio são aqui os pólos opostos com os quais se manifestam as forças deste centro.
Um exercício que tende a orientar as forças desta roda para o bem é o seguinte:
Deve-se localizar o pensamento na Pequena Roda de oito pétalas.
Com o pensamento, deve-se adorná-la com todas as belezas possíveis de serem imaginadas, para depositar ali a imagem materializada do Mestre.
Este exercício da Divindade humanizada, devoção, Sharva, tão freqüente no cristianismo pelo costume de imaginar Deus na imagem de Jesus, é indispensável para o correto desenvolvimento deste poder.
Aquele que medita não deve se esforçar, em sentir nada pelo Mestre, mas deve conformar-se em olhá-lo, e olhá-lo bem. A expectação, a paciência, a serenidade, dão excelentes resultados aqui.
É melhor deter os impulsos de afeto do que dar-lhes livre curso, até que irresistivelmente, abre-se a corrente do amor com tal força que o discípulo se desconhece a si mesmo; é arrebatado e se transforma na imagem do Mestre.
Este exercício deve ser praticado sentado comodamente, em um lugar afastado e sereno, em um templo, sentado à sombra de uma árvore como o pinheiro, o carvalho ou a bétula.
Deve-se descansar as mãos, apoiadas uma sobre a outra, suavemente sobre os joelhos e ter os olhos entreabertos; o busto ereto e a cabeça ligeiramente inclinada para frente.
Se forem sentidas fortes pulsações do coração, será melhor suspender o exercício; mas pode-se seguir adiante se, com as fortes pulsações, a epiderme do peito se tornar avermelhada.
Ensinança 11: Exercícios para o Domínio da Roda Laríngea
Pelo domínio da Roda Laríngea, o discípulo transcende os limites dos sentidos humanos para penetrar naquela região onde a “música silenciosa” adquire significado.
Os cânticos, como o gregoriano, sustentados sobre uma mesma nota, são um exemplo dos exercícios que tendem para o desenvolvimento deste centro.
Os hindus foram sempre amantes desta prática, apregoando o valor da palavra repetida, da pronúncia dos nomes e o valor da aproximação do Eterno pelo conhecimento e pela recitação do Nome Inefável.
Todos os exercícios do Vishuddha se baseiam na combinação das dezesseis vogais de suas pétalas.
O exercitante em pé e olhando para o levante, estenderá os braços, repetidas vezes, pronunciando as duas primeiras vogais:
a ã
Depois fará as setenta e sete genuflexões, pronunciando:
a ã
i ỉ
Em postura cômoda, com as pernas cruzadas, os cotovelos à altura dos quadris, as mãos em forma de taça com os polegares e indicadores unidos, respirará profundamente e, retendo a respiração, pronunciará as vogais sagradas:
a ã
i ĩ
u ũ
Sucessivamente, expelirá o ar e irá aumentando as sílabas até que possa repetir as dezesseis, retendo a respiração:
a ã
i ĩ
u ũ
ri rĩ
bu bũ
e ai
o au
a ah
Depois, o exercitante colocará os polegares nos ouvidos, os indicadores sobre os olhos, os médios nas narinas, os anulares sobre a boca e os mínimos no queixo, repetindo moduladamente as vogais, de acordo com o indicado pelo Mestre, até cair rendido ou em êxtase.
Ensinança 12: Exercícios para o Domínio da Roda Visual
A Roda Visual é o centro do poder mental. Assim como o desenvolvimento positivo deste centro dá iluminação mental ao ser, sua ação negativa se transforma em verdadeiro açoite e tortura.
Os exercícios que levarão ao domínio da mente – mas não à sua liberação – são os seguintes:
1° Com o corpo estendido no chão e a cabeça ligeiramente levantada, as mãos colocadas debaixo dos testículos ou sobre o púbis, respirando ritmicamente, o estudante fixará seus olhos, sem pestanejar, sobre o umbigo.
2° Sentado comodamente, com as mãos sobre os joelhos, os polegares unidos com os indicadores, fixará a vista sobre um quadro preto, no qual haja um círculo de diversas cores, formando espirais.
3° Na mesma postura do segundo exercício, mas com os olhos fechados, o estudante forjará a imagem das diferentes Rodas Etéreas e procurará que o pensamento permaneça fixo durante uma hora sobre a imagem formada, sobre a flor escolhida. Depois, passará para outra.
4° Deverá ser praticado exatamente como o terceiro exercício, com a diferença de que se permanecerá com os olhos abertos, observando a imagem de uma das flores etéreas desenhada sobre um cartão branco.
5° Em uma postura escolhida pelo estudante para sua comodidade, os olhos bem fechados, procurará ver uma luminosidade com a mente, a tal ponto de sugestão, que se sinta absorvido e abismado nela.
6° Será praticado como o 5°, imaginando-se, em vez da luminosidade, a escuridão mais profunda e completa e serão pronunciadas, repetidamente, as sílabas Ha e Ksha.
Ensinança 13: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz I
“KETHER”, o Primeiro Sephirah.
TÍTULO: Kether, a Coroa (hebreu: Kaph, Tau, Resh).
IMAGEM MÁGICA: um velho rei antigo, visto de perfil.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: no topo do Pilar do Equilíbrio, no Triângulo Supremo.
TEXTO YETZIRATICO: O Primeiro Caminho é o chamado Admirável ou da INTELIGÊNCIA OCULTA, porque é a luz que dá o poder de compreensão, o Primeiro Princípio, que não tem começo; e é a Glória Primordial, porque nenhum ser criado pode alcançar sua essência.
TÍTULOS DADOS A KETHER: Existência das existências. O Segredo dos segredos. O Antigo dos antigos. O Antigo dos dias. O Ponto Primordial. O ponto dentro do Círculo. O Altíssimo. O Rosto Imenso. A Cabeça Branca. A Cabeça que não é. Macroprosopos. Amen. Lux. Interna, El.
NOME DIVINO: Eheieh.
ORDEM ANGÉLICA: Santos Seres Viventes. Kjaioth Ja Kadesh.
CHACRA MUNDANO: Rashith Ja Gilgalim. Primum Móbile. Primeiros Estremecimentos.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: União com Deus.
VIRTUDE: Realização.
VÍCIO: ---
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: o crânio. O Sah. Yechicah. A Chispa Divina. O Lótus de Mil Pétalas.
SÍMBOLOS: A Coroa. A Swastika.
CARTAS DO TAROT: Os Quatro Ases.
ÀS DE PAUS: A Raiz dos Poderes do Fogo.
ÀS DE COPAS: A Raiz dos Poderes da Água.
ÀS DE ESPADAS: A Raiz dos Poderes do Ar.
ÀS DE OURO: A Raiz dos Poderes da Terra.
COR EM ATZILUTH: Brilho.
BRIAH: Brilho branco puríssimo.
YETZIRAH: Brilho branco puríssimo.
ASSIAH: Branco salpicado de ouro.“CHOKMAH”, o Segundo Sephirah.
TÍTULO: Chokmah, Sabedoria (hebreu: Chet, Kaph, Mem, He)
IMAGEM MÁGICA: uma figura masculina com barba.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: no topo da Coluna da Misericórdia, no Triângulo Supremo.
TEXTO YETZIRATICO: O Segundo Caminho é chamado o da INTELIGÊNCIA ILUMINADORA: é a Coroa da Criação, o Esplendor da Unidade que a iguala. Está exaltado sobre toda cabeça e os cabalistas o chamam, Segunda Glória.
TÍTULOS DADOS A CHOKMAH: Poder de Yetzirah, Ab, Abba, Pai Supremo, Tetragrammaton. Yod do Tetragrammaton.
NOME DIVINO: Jehovah (Yejovah).
ARCANJO: Ratziel.
ORDEM ANGÉLICA: Auphanim, Rodas.
CHACRA MUNDANO: Mazloth, o Zodíaco.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: Visão de Deus, face a face.
VIRTUDE: Devoção.
VÍCIO: ---
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: o lado esquerdo da face.
SÍMBOLOS: O Lingam. O Falo. O Yod do Tetragrammaton. A veste de Glória Interna. O Pedestal ou pedra. A Torre. O Cetro do Poder no alto. A Linha Reta.
CARTAS DO TAROT: Os quatro 2.
DOIS DE PAUS: domínio.
DOIS DE COPAS: amor.
DOIS DE ESPADAS: paz restabelecida.
DOIS DE OUROS: mudança harmoniosa.
COR EM ATZILUTH: azul suave puro.
COR EM BRIAH: cinza.
COR EM YETZIRAH: cinza pérola iridescente.
COR EM ASSIAH: branco salpicado de vermelho, azul e amarelo.“BINAH”, o Terceiro Sephirah.
TÍTULO: Binah, Entendimento (hebreu: Beth, Yod, Nun, He).
IMAGEM MÁGICA: uma mulher madura, uma matrona.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: no topo do Pilar da Severidade, no Triângulo Supremo.
TEXTO YETZIRATICO: A terceira Inteligência é chamada a INTELIGÊNCIA SANTIFICANTE, o Fundamento da Sabedoria Primordial; também é denominada a Criadora da Fé e suas raízes estão em Amen. É a Mãe da Fé, de onde emana a fé.
TÍTULOS DADOS A BINAH: Ama, a Mãe Obscura e Estéril. Aima, a Mãe Resplandecente e Fecunda. Kjorsia, o Trono, Marah, o Grande Mar.
NOME DIVINO: Yehovah Elohim.
ARCANJO: Tzaphkiel.
ORDEM ANGÉLICA: Aralim, Tronos.
CHACRA MUNDANO: Shabbathai, Saturno.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: visão da dor.
VIRTUDE: silêncio.
VÍCIO: avareza.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: o lado direito do rosto.
SÍMBOLOS: O Yoni. O Kteis. Vesica Piscis. A Taça ou o Cálice. A veste externa que oculta.
CARTAS DO TAROT: os quatro 3.
TRÊS DE PAUS: afirmação da força.
TRÊS DE COPAS: abundância.
TRÊS DE ESPADAS: amargura, dor, pesar, infortúnio.
TRÊS DE OUROS: trabalhos materiais.
COR EM ATZILUTH: carmesim.
COR EM BRIAH: preto.
COR EM YETZIRAH: marrom escuro.
COR EM ASSIAH: cinza salpicado de rosa.“KJESED” (CHESED), o Quarto Sephirah.
TÍTULO: Kjesed: Misericórdia (hebreu: Hjed, Sameoj, Daleth).
IMAGEM MÁGICA: um poderoso rei, coroado e sentado em seu trono.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: no centro do Pilar da Misericórdia.
TEXTO YETZIRATICO: O Quarto Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA COESIVA E RECEPTIVA, porque contém todos os Poderes Sagrados e porque dela emanam todas as virtudes espirituais com as essências mais exaltadas; emanam uma das outras em virtude da Emanação Primordial, a Coroa Altíssima: Kether.
TÍTULOS DADOS A KJESED: Guedulah. Amor. Majestade.
NOME DIVINO: El.
ARCANJO: Tzadkiel
ORDEM ANGÉLICA: Chasmalim. Seres Luminosos.
CHACRA MUNDANO: Tzedek, Júpiter.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: visão de Amor.
VIRTUDE: obediência.
VÍCIO: fanatismo, hipocrisia, glutonaria, tirania.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: o braço esquerdo.
SÍMBOLOS: A figura sólida – O Tetraedro – A Pirâmide – A Cruz de braços iguais – O Báculo – A Esfera – O Cetro – A Vara.
CARTAS DO TAROT: os quatro 4.
QUATRO DE PAUS: obra ou trabalho aperfeiçoado.
QUATRO DE COPAS: prazer.
QUATRO DE ESPADAS: descanso depois da luta.
QUATRO DE OUROS: poder terreno.
COR EM ATZILUTH: violeta profundo.
COR EM BRIAH: azul.
COR EM YETZIRAH: roxo escuro.
COR EM ASSIAH: azul escuro salpicado de amarelo.
Ensinança 14: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz II
“GUEBURAH”, o Quinto Sephirah.
TÍTULO: Gueburah, força, severidade (hebreu: Guimel, Beth, Vau, Resh, He).
IMAGEM MÁGICA: um poderoso guerreiro em seu carro.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: no centro do Pilar da Severidade.
TEXTO YETZIRATICO: o Quinto Caminho é chamado INTELIGÊNCIA RADICAL, porque parece com a Unidade, unindo-se a Binah, o Entendimento que emana das profundidades primordiais de Kjokmah, a Sabedoria.
TÍTULOS DADOS A GUEBURAH: Din, a justiça – Pachad (Pajad), o temor.
NOME DIVINO: Elohim Gebor (Elojim Guebor).
ARCANJO: Khamael.
ORDEM ANGÉLICA: Seraphim, as Serpentes de Fogo.
CHACRA MUNDANO: Madim, Marte.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: visão de Poder.
VIRTUDE: energia, valor.
VÍCIO: crueldade, destruição.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: o braço direito.
SÍMBOLOS: O Pentágono – A Rosa Tudor de cinco pétalas – A Espada – A Lança – A Verga – A Corrente.
CARTAS DO TAROT: os quatro 5.
CINCO DE PAUS: a luta.
CINCO DE COPAS: prazer turvo.
CINCO DE ESPADAS: derrota.
CINCO DE OUROS: conflito terrestre.
COR EM ATZILUTH: laranja.
COR EM BRIAH: escarlate.
COR EM YETZIRAH: escarlate brilhante.
COR EM ASSIAH: vermelho salpicado de preto.“TIPHARETH”, o Sexto Sephirah.
TÍTULO: Tiphareth, a Beleza (hebreu: Tau, Pe, Aleph, Resh, Tau)
IMAGEM MÁGICA: Um rei majestoso. Uma criança. Um Deus sacrificado
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: no centro do Pilar do Equilíbrio
TEXTO YETZIRATICO: O Sexto Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA MEDIADORA, porque nela estão multiplicadas as influências das emanações e faz que essas influências se expandam nos canais de todas as bênçãos, às quais elas estão unidas por essência.
TÍTULOS DADOS A TIPHARETH: Zoar Anpin – O Rosto Menor – Melekh, o Rei Adam, o Filho – O Homem
NOME DIVINO: O Tetragramma – Aloath Va Daath
ARCANJO: Raphael
ORDEM ANGÉLICA: Malachim, Reis
CHACRA MUNDANO: Shemesh, o Sol
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: Visão da harmonia das coisas. Mistérios da Crucificação.
VIRTUDE: Consagração à Grande Obra.
VÍCIO: orgulho.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: o peito.
SÍMBOLOS: O Lamen – A Rosa Cruz – A Cruz do Calvário – A Pirâmide Truncada – O Cubo.
CARTAS DO TAROT: os quatro 6.
SEIS DE PAUS: vitória.
SEIS DE COPAS: alegria.
SEIS DE ESPADAS: êxito merecido.
SEIS DE OUROS: êxito material.
COR EM ATZILUTH: rosa claro.
COR EM BRIAH: amarelo.
COR EM YETZIRAH: rosa salmão.
COR EM ASSIAH: ouro âmbar.
Ensinança 15: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz III
“NETZACH”, o Sétimo Sephirah.
TÍTULO: Netzach, Victória (hebreu: Nun, Tzadd, Cheth).
IMAGEM MÁGICA: uma bela mulher desnuda.
TEXTO YETZIRATICO: O Sétimo Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA OCULTA, porque é o Esplendor Refulgente das virtudes intelectuais que percebem os olhos do Espírito e as contemplações da fé.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: ao pé do Pilar da Misericórdia.
TÍTULO DADO A NETZACH: a firmeza.
NOME DIVINO: Yejova Tzabaoth, Deus dos Exércitos.
ARCANJO: Haniel.
ORDEM ANGÉLICA: Elojim, deuses.
CHACRA MUNDANO: Nogah, Vênus.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: visão da beleza triunfante.
VIRTUDE: ausência de egoísmo
VÍCIO: impudor, luxúria
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: os rins, os quadris e as pernas.
SÍMBOLOS: a lâmpada, o cinto, a rosa.
CARTAS DO TAROT: os quatro 7.
SETE DE PAUS: valor.
SETE DE COPAS: êxito ilusório.
SETE DE ESPADAS: esforço inútil.
SETE DE OUROS: fracasso.
COR EM ATZILUTH: âmbar.
COR EM BRIAH: esmeralda.
COR EM YETZIRAH: amarelo brilhante tendendo para o verde
COR EM ASSIAH: oliva semeado de ouro.“HOD”, o Oitavo Sephirah.
TÍTULO: Hod (Jod), a glória (hebreu: He, Vau, Daleth).
IMAGEM MÁGICA: um hermafrodita.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: ao pé do Pilar do Rigor.
TEXTO YETZIRATICO: O Oitavo Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA ABSOLUTA OU PERFEITA, porque é o instrumento da Primordial, a qual não tem raiz onde possa se implantar, a não ser nos lugares ocultos de Guedulah, do qual emana sua essência.
NOME DIVINO: Elojim Tazboath, o Deus das Legiões.
ARCANJO: Michael (Mikjael).
ORDEM ANGÉLICA: Beni Elojim, os Filhos de Deus.
CHACRA MUNDANO: Kokab, Mercúrio.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: visão do Esplendor.
VIRTUDE: veracidade.
VÍCIO: mentira, improbidade.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: os quadris, as pernas.
SÍMBOLOS: nomes, versículos Mandil
CARTAS DO TAROT: os quatro 8.
OITO DE PAUS: rapidez.
OITO DE COPAS: êxito abandonado.
OITO DE ESPADAS: força amortecida.
OITO DE OUROS: prudência.
COR EM ATZILUTH: violeta, púrpura.
COR EM BRIAH: laranja.
COR EM YETZIRAH: vermelho encarnado.
COR EM ASSIAH: preto amarelado, salpicado de branco.
Ensinança 16: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz IV
“YESOD”, o Nono Sephirah.
TÍTULO: Yesod, o Fundamento (hebreu: Yod, Samech, Vau, Daleth).
IMAGEM MÁGICA: um soberbo homem desnudo, muito poderoso.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: na base do Pilar do Equilíbrio.
TEXTO YETZIRATICO: O Nono Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA PURA porque purifica as emanações. Revisa e corrige o desenho de sua representação e a unidade, segundo a qual elas estão dispostas, sem diminuí-la nem dividi-la.
NOME DIVINO: Shaddai, El Chai, o Deus Todo Poderoso e Vivente.
ARCANJO: Gabriel.
ORDEM ANGÉLICA: Querubim, os Poderosos.
CHACRA MUNDANO: Levanah, a Lua.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: visão do mecanismo do mundo.
VIRTUDE: independência.
VÍCIO: preguiça.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: os órgãos de reprodução.
SÍMBOLOS: os perfumes, as sandálias.
CARTAS DO TAROT: os quatro 9.
NOVE DE PAUS: grande força.
NOVE DE COPAS: felicidade material.
NOVE DE ESPADAS: crueldade, desespero.
NOVE DE OUROS: ganância material.
COR EM ATZILUTH: índigo.
COR EM BRIAH: violeta.
COR EM YETZIRAH: púrpura escuro.
COR EM ASSIAH: amarelo salpicado de azul.“MALKUTH”, o Décimo Sephirah.
TÍTULO: Malkuth, o Reino (hebreu: Mem, Lamed, Vau, Tau).
IMAGEM MÁGICA: uma jovem coroada, sobre um trono.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: na base do Pilar do equilíbrio.
TEXTO YETZIRATICO: O Décimo Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA RESPLANDECENTE porque está exaltada acima de toda cabeça e senta-se no trono de Binah. Ilumina os esplendores de todas as luzes e faz emanar uma influência do Príncipe das Faces, o Anjo de Kether.
TÍTULOS DADOS A MALKUTH: o Umbral – o Umbral da Morte – o Umbral da Sombra da Morte – o Umbral das Lágrimas – o Umbral da Justiça – o Umbral da Oração – o Umbral da Filha dos Poderes – o Umbral do Jardim do Éden – a Mãe Inferior – Malkah, a Rainha Kallah, a Noiva, a Virgem.
NOME DIVINO: Adonai Malekj,Adonai Ja Aretz.
ARCANJO: Sandalphon.
ORDEM ANGÉLICA: Ashim, Almas do Fogo.
CHACRA MUNDANO: Cholem ha Yesodoth (Kjolem Ja Yesodoth), esfera dos elementos.
EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL: visão do Santo Anjo Guardião.
VIRTUDE: discernimento.
VÍCIO: avareza, inércia.
CORRESPONDÊNCIA NO MICROCOSMOS: os pés, o ânus
SÍMBOLOS: altar de duplo cubo – a cruz de braços iguais – o círculo mágico – o triângulo de arte.
CARTAS DO TAROT: Os quatro 10.
DEZ DE PAUS: opressão.
DEZ DE COPAS: êxito perfeito.
DEZ DE ESPADAS: ruína.
DEZ DE OUROS: opulência.
COR EM ATZILUTH: amarelo.
COR EM BRIAH: limão, verde oliva, carmim e preto.
COR EM ASSIAH: preto com listras amarelas.
Ensinança 1: A Magia Negra
Ensinança 2: A Magia Cinza
Ensinança 3: A Magia Vermelha
Ensinança 4: A Magia Rosa
Ensinança 5: A Magia Azul
Ensinança 6: A Magia Branca
Ensinança 7: Exercícios para o Domínio da Roda Sacra
Ensinança 8: Exercícios para o Domínio da Roda Controle
Ensinança 9: Exercícios para o Domínio da Roda Solar
Ensinança 10: Exercícios para o Domínio da Roda Cardíaca
Ensinança 11: Exercícios para o Domínio da Roda Laríngea
Ensinança 12: Exercícios para o Domínio da Roda Visual
Ensinança 13: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz I
Ensinança 14: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz II
Ensinança 15: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz III
Ensinança 16: Explicação do Tarot segundo a Fraternidade Rosacruz IV