- Dar conta de seus atos e dos Filhos de sua Távola ao Cavalheiro Grande Mestre.
- Velar paternalmente pelos interesses espirituais, morais e materiais dos Filhos.
- Ditar os retiros estabelecidos, dentro de seu Raio de Estabilidade, podendo fazer-se ajudar nesse mister pelo Cavalheiro Secretário e pela Dama Secretária.
- Fazer com que os Filhos se mantenham dentro de seu Raio de Estabilidade.
- Receber os Filhos em conferência particular todos os meses e nas vezes em que o necessitarem.
- Manter contato direto e contínuo com o Secretário de cada grupo.
- Vigiar estritamente a Ensinança que for ditada e, quando não tiver oradores adequados, pedir ao Cavalheiro Grande Mestre, oradores de outra Távola ou ditá-la ele mesmo, se for necessário.
- Velar pelo estrito cumprimento deste Regulamento.
- Cultivar e fazer com que os Filhos cultivem aspirantes para Cafh.
- Fazer efetuar ou dirigir, se for necessário, as reuniões de número.
Alterar, dentro de cada grupo, a numeração dos Filhos.
- Dar as sanções estabelecidas no Método aos que não cumprem com suas obrigações.
- Assistir a Assembléia de Plenilúnio, com o Cavalheiro Secretário Particular.
- Se o Cavalheiro Mestre decidir renunciar a seu cargo, deverá expressar ao Cavalheiro Grande Mestre, por escrito, as causas que a isso o induzem e acatará a resolução do Cavalheiro Grande Mestre.
- O Cavalheiro Mestre que deixar seu cargo passará a ocupar um posto entre os Cavalheiros da Távola Mãe da América e, se não for possível, ficará em sua Távola usando o título e os atributos de Cavalheiro Mestre, ad honorem, sem autoridade.
Art. 99° Todos os Cavalheiros da Távola Mãe da América, ao serem admitidos no grupo pelo Cavalheiro Grande Mestre, automaticamente adquirem a dignidade de Cavalheiro Mestre, ad honorem, sem autoridade. Usam a Cruz de Ouro, além de seus atributos de Cavalheiros Ordenados, e a Corrente de Ouro.
A largura da fita vermelha será a metade da usada pelo Cavalheiro Grande Mestre. Sua hierarquia é superior à dos Cavalheiros Mestres de Távolas.
Art. 100° Ao falecer ou renunciar o Cavalheiro Mestre, ocupa seu cargo, até a eleição, o Cavalheiro Secretário Particular.
Art. 101° Depois da eleição do Cavalheiro Mestre, aquele que foi eleito será confirmado pelo Cavalheiro Grande Mestre e prestará os Votos de Ordenado, se ainda não os houver emitido, e o Voto de Cavalheiro Mestre, de acordo com o Cerimonial.
Art. 102° O Cavalheiro Mestre deverá permanecer dentro do Raio de Estabilidade de sua Távola. Se tiver que se ausentar por um período maior que trinta dias, deverá delegar sua autoridade em mãos de seu Cavalheiro Secretário Particular, com prévia autorização do Cavalheiro Grande Mestre. Do mesmo modo procederá quando, por seu caráter de Ordenado, deva viver uma temporada em Comunidade. Quando se ausentar por menos tempo, só dará aviso no informe ao Cavalheiro Grande Mestre.
Capítulo Décimo Quarto: Da Eleição dos Cavalheiros Mestres
Art. 103° Quando as Távolas contarem com quarenta e três Filhos, o Cavalheiro 8 solicitará ao Cavalheiro Grande Mestre que fixe a data para a convocação à eleição do Cavalheiro Mestre. Fixada esta, redigir-se-á uma ordem do dia, que se fará chegar a cada um dos Filhos da Távola, na qual, além de informar o lugar, dia e hora da eleição, detalhar-se-ão as disposições regulamentares que regem o ato, cujo cabal conhecimento seja necessário para o seu desenvolvimento.
Art. 104° À eleição assistirá o Cavalheiro Mestre delegado pelo Cavalheiro Grande Mestre.
Art. 105° A eleição não poderá ser realizada se faltar um só dos Filhos. Em tal caso, o Cavalheiro 8 deverá solicitar nova data ao Cavalheiro Grande Mestre.
Art. 106° A eleição estará sob a imediata direção do Cavalheiro 8, mas este não votará, salvo em caso de empate.
Art. 107° Reunidos os Filhos em local apropriado e dispostos em forma Ired, o Cavalheiro 8 abrirá o ato expondo quais são os Cavalheiros que, a seu ver, poderiam ocupar o cargo de Cavalheiro Mestre. Se entre os Cavalheiros da Távola não houver nenhum em condições aparentes para o cargo, o Cavalheiro 8 terá a faculdade de apresentar como candidato um Cavalheiro de outra Távola, para o que, terá anteriormente solicitado vênia ao Cavalheiro Grande Mestre.
Art. 108° A seguir, o Cavalheiro 1 depositará a urna nas mãos do Cavalheiro 8.
Art. 109° Proceder-se-á, então, à votação. Primeiro o fará o Cavalheiro 1, depois o Escudeiro 1, Pajem 1, Dama 1, Daminha 1 e Donzela 1. A seguir, o Cavalheiro 2, Escudeiro 2, Pajem 2, até a Donzela 7.
Art. 110° O voto é secreto. Num ângulo da sala, convenientemente oculto, ter-se-ão colocado cédulas e lápis vermelhos em quantidade suficiente. As cédulas conterão o número, nome espiritual e civil dos Cavalheiros.
Art. 111° O voto será emitido sublinhando com lápis vermelho o número e o nome do Cavalheiro que se desejar eleger, depositando em seguida a cédula na urna.
Art. 112° Para se eleger um Cavalheiro Mestre, o votado deverá reunir, pelo menos, vinte e dois votos válidos a seu favor. Se nenhum reunir essa quantidade, serão repetidas as votações, tantas vezes quantas forem necessárias.
Art. 113° Somente se excetua do disposto no artigo anterior o caso em que dois Cavalheiros reúnam 21 votos cada um. Se se tratar de Cavalheiro 8 e Cavalheiro 1, desempatará este. Se nenhum dos dois Cavalheiros for Cavalheiro 8, desempatará este.
Art. 114° Finda a votação, praticarão o escrutínio o Cavalheiro Secretário e o Cavalheiro Leitor.
Art. 115° A votação será nula:
- Se na urna houver mais de 42 cédulas.
- Se algum dos votos que permitiram a um Cavalheiro reunir 22 votos for nulo.
Art. 116° Serão nulos os votos emitidos em cédulas:
- Não sublinhadas.
- Que contenham mais de um nome sublinhado.
- Que contenham qualquer sinal que possa levar à identificação do votante.
Art. 117° Finalizada a votação, o Cavalheiro Leitor disporá a incineração das cédulas utilizadas.
Art. 118° Praticado o escrutínio, o Cavalheiro Secretário se dirigirá para o eleito, deter-se-á diante dele e lhe comunicará que foi eleito Cavalheiro Mestre.
Capítulo Décimo Quinto: Dos Cavalheiros 8 e Delegados
Art. 119° Quando uma Távola conta com dezoito Filhos, o Cavalheiro Grande Mestre lhe designa um Superior que leva o título de Cavalheiro 8 e dura até a Assembléia de Plenilúnio.
Art. 120° O Cavalheiro 8 é eleito na Assembléia de Plenilúnio, a cada três anos, por votação.
Art. 121° O Cavalheiro 8, enquanto permanecer em seu cargo, tem as mesmas atribuições e obrigações do Cavalheiro Mestre, mas não pode sair do Raio de Estabilidade sem a autorização do Cavalheiro Grande Mestre.
Art. 122° O Cavalheiro 8 não tem atributo especial de seu cargo nem tem Secretário Particular.
Art. 123° O Cavalheiro 8 concorre à Assembléia de Plenilúnio com o Cavalheiro Secretário.
Art. 124° O Cavalheiro 8 é elegível para Cavalheiro Mestre, mas não para Cavalheiro Grande Mestre.
Art. 125° Os Delegados do Cavalheiro Grande Mestre serão designados por este entre os Cavalheiros de qualquer categoria.
Art. 126° Os Delegados que dirigem Távolas não possuem a bênção Ired. Reparte-a, por eles, um Cavalheiro Mestre da Távola Mãe da América.
Art. 127° As atribuições do Delegado serão estritamente fixadas pelo Cavalheiro Grande Mestre.
Capítulo Décimo Sexto: Das Atribuições dos Diversos Números
Art. 128° Além do Cavalheiro Grande Mestre, dos Cavalheiros Mestres, dos Cavalheiros 8 e dos Delegados do Cavalheiro Grande Mestre, são considerados Superiores, todos os Cavalheiros Secretários e as Damas Secretárias.
Art. 129° O Cavalheiro Secretário, além das atribuições que derivam deste Regulamento, tem as seguintes:
- Acompanhar o Cavalheiro Mestre na Assembléia de Plenilúnio.
- Atender toda a correspondência da Távola e a correspondência particular do Cavalheiro Mestre.
- Tirar cópia dos apontamentos das Ensinanças e recolhê-las para queimar, a cada ano, na data de 28 da lua de fevereiro.
- Redigir todas as ordens do dia e distribuir por escrito toda ordem e aviso aos Secretários para que as transmitam a seus grupos.
- Estar em contato com os Secretários dos grupos masculinos e instruí-los continuamente sobre suas obrigações.
- Assistir à emissão de Votos.
- A Dama Secretária tem as mesmas obrigações com os grupos femininos, sempre em proporção com o que lhe seja encomendado pelo Cavalheiro Mestre.
Art. 130° O Cavalheiro Mestre Esmoleiro da Távola Mãe da América recolhe todas as doações, entrega ao Cavalheiro Grande Mestre os fundos para o sustento das obras de Cafh e reparte as somas estabelecidas para as pensões dos Ordenados. Além disso, tem à disposição do Cavalheiro Grande Mestre um fundo para aqueles Filhos que não tenham meios de subsistência.
Art. 131° Os Cavalheiros Esmoleiros das demais Távolas recolhem as doações mensais de suas Távolas e as remetem mensalmente ao Cavalheiro Mestre Esmoleiro da Távola Mãe da América. Devem ainda recolher as doações das mãos dos Esmoleiros de suas respectivas Távolas.
Art. 132° Os Cavalheiros Esmoleiros devem efetuar os gastos de sua Távola com a vênia do Cavalheiro Mestre e do Cavalheiro Mestre Esmoleiro da Távola Mãe da América.
Art. 133° Os Cavalheiros Leitores mantêm a ordem, a disciplina e o devido respeito nas reuniões. Dão aviso aos Superiores e aos Filhos de sua Távola das trocas de número, mudanças, promoções, votos emitidos, obrigações, comparecimento às conferências particulares, retiros dentro de seu Raio de Estabilidade e nas casas de retiro. Devem conhecer ainda o nome, domicílio e idoneidade de todos os Filhos de sua Távola. Organizam as festividades estabelecidas pelo Método e pelo Cerimonial. Lerão as atas e cartas públicas nos grupos, quando houver. Devem estar mensalmente em contato com os demais Leitores para fazê-los cumprir suas obrigações.
Art. 134° Os Cavalheiros Arquivistas custodiam os atributos de sua Távola. Guardam a documentação pessoal dos Filhos relacionada com Cafh e os apontamentos da Ensinança que não estão em uso. Entregam-nos, uma vez por ano, ao Cavalheiro Secretário, para que sejam queimados no dia 28 da lua de fevereiro.
Art. 135° Os Cavalheiros Oradores ditam a Ensinança semanal ao grupo de Cavalheiros, quando não o faz o Cavalheiro Mestre ou algum Delegado. E aos grupos de Escudeiros e Pajens, a não ser que o Cavalheiro Mestre decida enviar para tal efeito outro Cavalheiro. As Damas Oradoras atuam do mesmo modo nos grupos femininos.
Art. 136° Os Cavalheiros Oradores têm a obrigação de reunir mensalmente todos os Oradores, masculinos e femininos, para instruí-los sobre o modo de ensinar.
Art. 137° Os Cavalheiros Assistentes têm a obrigação de pôr-se à disposição especial do Cavalheiro Secretário para colaborar com ele. A Dama Assistente põe-se, do mesmo modo, à disposição da Dama Secretária para o mesmo efeito.
Art. 138° Os Cavalheiros Chaveiros têm a obrigação de manter as portas fechadas durante as reuniões e anunciar a hora em que estas começam e terminam. Também anunciam os diversos exercícios durante a reunião. Procuram que cada um esteja sentado no lugar correspondente, mantendo a sua ordem e hierarquia. E, se alguém faltar, dão aviso pondo-se de pé e cantando os versículos estabelecidos. Instruem os demais Chaveiros no cumprimento de suas obrigações.
Capítulo Décimo Sétimo: Dos Atributos, Hábitos e Festividades de Cafh
Art. 139° Os Pajens e Donzelas, Escudeiros e Daminhas de Patrocinados não usam atributos.
Art. 140° Os Cavalheiros e as Damas de Patrocinados usam os seguintes atributos: anel selado e traje apropriado.
Art. 141° Os Pajens e Donzelas, Escudeiros e Daminhas de Solitários usam traje apropriado.
Art. 142° Os Cavalheiros e as Damas de Solitários usam os seguintes atributos: colar, espada, anel de tamanho pequeno e traje apropriado.
Art. 143° Os Pajens e as Donzelas de Ordenados usam os seguintes atributos: colar e traje de etiqueta.
Art. 144° Os Escudeiros e as Daminhas de Ordenados usam os seguintes atributos: colar, espada e traje de etiqueta.
Art. 145° Os Cavalheiros e as Damas de Ordenados usam os seguintes atributos: lanterna, colar, espada, anel e traje de etiqueta.
Art. 146° Os Cavalheiros e as Damas de Patrocinados se reunirão, separadamente, em uma reunião festiva, uma vez por ano, depois de realizada a Assembléia de Plenilúnio.
Art. 147° Os Pajens e Donzelas, Escudeiros e Daminhas de Solitários se reunirão, separadamente, em uma reunião festiva, uma vez por ano, depois de realizada a Assembléia de Plenilúnio.
Art. 148° Os Cavalheiros e as Damas de Solitários se reunirão, separadamente, em uma reunião festiva, duas vezes por ano:
- Finalizada a Assembléia de Plenilúnio
- Ao terminar os cursos anuais
Art. 149° Os Pajens e Donzelas, Escudeiros e Daminhas de Ordenados se reunirão, separadamente, em uma reunião festiva, duas vezes por ano:
- Finalizada a Assembléia de Plenilúnio
- Ao terminar os cursos anuais
Art. 150° Os Cavalheiros e as Damas de Ordenados se reunirão, separadamente, em uma reunião festiva, quatro vezes por ano:
- No dia 28 da Lua de Fevereiro
- Finalizada a Assembléia de Plenilúnio
- Na festividade do Cavalheiro Iniciado, fixada pelo Cavalheiro Grande Mestre
- Ao término dos cursos anuais
Art. 151° No dia da festividade do Cavalheiro Iniciado, o Cavalheiro Grande Mestre poderá receber, em uma hora estabelecida, os Filhos de Cafh.
Capítulo Décimo Oitavo: Da Assembléia de Plenilúnio
Art. 152° O Cavalheiro Grande Mestre convocará, uma vez por ano, para o Plenilúnio de Maio, todos os Cavalheiros Mestre, Cavalheiros 8 e Delegados, para tratar dos assuntos de Cafh.
Art. 153° O Cavalheiro Mestre Secretário, dois meses antes do Plenilúnio de Maio, comunicará a todos os Cavalheiros Mestres, Cavalheiros 8 e Delegados, o lugar, dia e hora do início da Assembléia.
Art. 154° A Assembléia será efetuada em um lugar afastado e desconhecido por todos os Filhos, salvo aqueles que devam assistir a ela. Finalizada a Assembléia, poder-se-á revelar o lugar de sua celebração.
Art. 155° O Cavalheiro Mestre Secretário assinalará o Raio de Estabilidade da Assembléia, fora do qual, os assistentes não poderão sair.
Art. 156° O Cavalheiro Mestre Secretário informará aos assistentes sobre os programas diários, a ordem do dia e demais disposições necessárias para o bom desenvolvimento da Assembléia.
Art. 157° A Assembléia durará três dias: primeiro, segundo e terceiro dias do Plenilúnio de Maio. Inaugura e clausura a Assembléia o Cavalheiro Grande Mestre e a dirige o Cavalheiro Mestre Secretário.
Art. 158° Os Delegados não poderão assistir às votações. Os Cavalheiros Secretários Particulares não poderão assistir às votações, às reuniões deliberativas nem àquelas em que fale o Cavalheiro Grande Mestre. Os Cavalheiros Secretários assistirão às reuniões meramente informativas. Os Cavalheiros Secretários Particulares e os Cavalheiros Secretários sempre se manterão de pé.
Art. 159° A Assembléia tratará, em primeiro lugar, do trabalho espiritual de Cafh nas almas e no mundo; dos novos conceitos espirituais que hajam surgido através da Ensinança e da evolução espiritual e moral dos Filhos, em geral. Ouvirá depois as exposições com respeito à situação espiritual, moral e social dos integrantes de suas Távolas, que deverão ser trazidas e poderão ser formuladas por todos os Cavalheiros Mestres, Cavalheiros 8 e Delegados, os quais poderão ainda apresentar à consideração da Assembléia um tema para ser tratado, mesmo que seja do interesse exclusivo de suas respectivas Távolas.
Art. 160° A Assembléia deliberará também a respeito das dificuldades de toda ordem, suscitadas em Cafh, e sobre os pontos estabelecidos no presente Regulamento.
Art. 161° Nos casos já previstos e naqueles em que haja opiniões díspares, proceder-se-á à votação e se resolverá por simples maioria de votos dos assistentes.
Art. 162° Os Delegados e os Cavalheiros Secretários Particulares não têm voto.
Art. 163° A Assembléia enumera e fixa a categoria das Távolas. Aprova os estatutos e regulamentações civis que deverão reger as obras dirigidas por Cafh. Pode tomar resoluções e emitir disposições com respeito a estas, que deverão ser estritamente observadas pelos Filhos que as dirigem.
Art. 164° O Cavalheiro Grande Mestre sanciona todas as resoluções da Assembléia e as confirma com seu selo.
Art. 165° O Cavalheiro Grande Mestre, de voz, tato e hálito, abençoa, no terceiro dia da Assembléia, os Cavalheiros Mestres e Cavalheiros 8, para fazê-los aptos a transmitir a todos os Filhos essa bênção.
O MÉTODO
Capítulo Primeiro: Comportamento dos Filhos
Os Filhos hão de santificar seu dia. Desde a manhã até a noite, hão de observar estritamente suas obrigações e ter um contínuo controle sobre si mesmos.
Pela disciplina exterior, alcançarão a liberação interior.
Seja seu primeiro ato ao despertar uma fervorosa elevação do pensamento à Divina Mãe e procurem logo distribuir seu tempo de tal modo que, sem tirar nada de seu trabalho e obrigações, possam dedicar-se amplamente ao desenvolvimento da vida espiritual.
Tenham como um compromisso de honra não perder nunca o tempo inutilmente.
Todas as manhãs, tomem os Filhos seu banho frio e façam exercícios respiratórios. Mas nisto sejam prudentes e comedidos, e evitem tais práticas quando puderem prejudicar a saúde.
Sejam os Filhos corteses nos modos, moderados na palavra, ordenados no modo de vestir, corretos no caminhar e discretos no riso.
Evitem o desassossego e toda a exteriorização dos instintos.
Mover-se demasiado, gesticular, fazer trejeitos, correr, chorar, rir, bocejar e falar alto são desgastes inúteis que, na maioria das vezes, respondem aos incentivos das paixões internas insatisfeitas. Ao passo que, a aparência serena e tranquila confere ao seu possuidor uma formosura característica e um garbo e graça pessoais, não de feições mas de traços, como se refletissem todas as virtudes internas da alma.
Capítulo Segundo: A Casa dos Filhos
O lar dos Filhos há de ser um modelo dos lares felizes do mundo.
Mantenham os Filhos em suas casas a boa disciplina familiar e a paz que ali resida seja a imagem do espírito de recolhimento de quem as habita.
Todas as horas, para levantar-se, comer e trabalhar, estejam bem distribuídas.
Tenham, se possível, um quarto onde possam recolher-se para a meditação e o estudo, e um pátio grande ou jardim para se expandirem em seus momentos livres.
Olhem o luxo e a ostentação como inimigos e seja o adorno das casas dos Filhos, a ordem e a limpeza.
Os Filhos que têm apartamento em comum observem, no possível, as normas de viver dos Ordenados de comunidade.
Capítulo Terceiro: A Mesa
Os Filhos hão de ser frugais na alimentação. É feio costume e de pouco proveito espiritual comer a toda hora. Acostumem-se os Filhos a dominar a fome e a sede, e a tomar o necessário para o sustento do corpo, nas horas estabelecidas para tal.
Nunca pensem, ao sentarem-se à mesa, no que irão comer, mas aceitem o alimento que lhes for servido como o manjar de que necessitam.
Os alimentos não devem ser tomados nem frios nem muito quentes e sempre com moderação.
Ao escolher os alimentos, tomem por vezes aqueles que lhes desagradam.
É bom levantar-se da mesa com um pouco de apetite.
Se, por prescrição médica, não puderem provar certos alimentos, não fiquem desejando a comida dos demais nem tenham o costume de olhar o que os outros comem nem como ou quanto.
Durante o verão não bebam demasiada água, pois esta estimula o sangue aviva as paixões.
Aqueles que observam, por ordem dos Superiores, algum tratamento ou dieta especial para o seu desenvolvimento espiritual ou por enfermidade, cumpram-no estritamente, sem deixar-se tentar por nada nem sair por um instante das instruções recebidas.
Não pensem os Filhos continuamente que necessitam deste ou daquele alimento para se sentirem melhores ou mais fortes. Esqueçam completamente toda preocupação alimentar e sejam assim, sustentados por um manjar celestial.
Quando os Filhos aceitarem um convite para comer em casas estranhas, não deixem mal a dona da casa recusando este ou aquele alimento. Antes, provem um pouco de tudo, com rosto jovial e gesto alegre, sem querer parecer diferentes dos demais. Já terão em sua casa oportunidade para fazerem mortificações.
Um Filho, depois de sua morte, foi levado pelos Santos Mestres aos planos superiores e, à sua passagem, Seres elevados lhe ofereciam bebidas celestiais de todas as cores e beleza. Estranhando, perguntou a seu Acompanhante o porquê de tantas atenções. Responderam-lhe: “Quando vivias na Terra, sacrificaste tua gula todos os dias e passaste sede por amor à Divina Mãe. Ela te devolve agora tuas oferendas de sacrifício com a divina recompensa do néctar celestial.”
Capítulo Quarto: O Trabalho Manual
Os Filhos hão de dedicar, todos os dias, algumas horas ao trabalho manual.
É este um grande incentivo para afastar o tédio, os malestares físicos e o desgaste mental. Além disso, ajuda a praticar a formosa virtude da humildade.
Aqueles Filhos que recusam o trabalho manual com a escusa de terem demasiadas ocupações intelectuais ou outros cuidados, demonstram demasiada preocupação consigo mesmos. Bem sabe a Divina Mãe pôr bálsamo sobre as mãos feridas por um rude trabalho de seus fiéis servidores.
Além do mais, os Filhos, com o trabalho manual, aprendem a aproximar-se mais das almas simples e, pela compreensão de suas vidas humildes e de sacrifícios, conquistá-las para a vida espiritual.
Nas casas das obras de Cafh, os Filhos hão de ser solícitos em contribuir com seus esforços pessoais nos afazeres e trabalhos domésticos. E ainda, hão de ser solícitos em ajudar e aliviar os Superiores em todos os seus trabalhos.
É muito reconfortante deitar-se fatigado após um dia de intenso trabalho para receber um merecido e santo descanso.
Capítulo Quinto: As Viagens
Os Filhos hão de residir dentro do Raio de Estabilidade de sua Távola e lembrar-se sempre de sua sagrada obrigação de, com seus bons pensamentos e força magnética, acrescentar o bem ao lugar desse raio. Procurarão, dentro do possível, não cortar com ausências inúteis esta corrente magnética, pois o Raio de Estabilidade da Távola é o ponto de reunião, tanto físico quanto mental e espiritual de todos os poderes protetores desse lugar.
Quando os Filhos devam ausentar-se, sobretudo se for por vários dias, não só pedirão permissão e explicarão o motivo da viagem ao Superior, como também pedirão conselho para determinar se isso é indispensável.
Elevem depois seu pensamento, implorando a assistência divina e a proteção dos Guardiães Invisíveis dos caminhos e peçam ao Protetor Invisível da Távola que ele mesmo ocupe seu lugar. Para que não falte assim, durante sua ausência, sua contribuição individual e magnética à Grande Corrente.
Ordenarão todas as suas coisas, sobretudo os escritos de índole espiritual, deixando-os sob chaves.
Evitarão toda despedida ou aviso de viagem, desejando só a bênção do Superior.
Quando empreenderem a viagem, logo que o veículo partir, digam a oração para as viagens, consignada no Cerimonial. Farão imediatamente depois a meditação, distribuindo a seguir as horas de viagem entre orações vocais, leitura espiritual, matizadas também por um pouco de conversação.
Quando chegarem ao seu destino, se existir ali uma Távola, procurem comunicar-se com o Superior, pondo-se à sua disposição. E façam depois, com todo esmero, suas diligências particulares.
Estar em um lugar estranho, afastado da força magnética de sua Távola, é sempre causa de provas e experiências. Recebam tudo das mãos de Deus: as mudanças, as incomodidades e o novo ritmo de vida.
Se estiverem em um lugar onde não haja Távola alguma, procurem, quando livres, conversar com pessoas de temperamento bom e dócil, para semear ali a divina palavra.
Se a permanência fora do Raio de Estabilidade de sua Távola for de vários dias, estabeleçam os Filhos um ritmo de vida igual ao que levavam no lugar de sua residência, a fim de não perderem seus costumes reservados.
No dia e hora em que se efetue em sua Távola a reunião de seu grupo, afastem-se para unir-se em pensamento a seus companheiros. Escrevam a seu Superior, mas os Filhos nunca se correspondam entre si sem a permissão dos Superiores.
É bom que, durante os dias de ausência, os Filhos se sintam como desterrados e que seja a viagem como uma pequena imagem da grande viagem final.
Ao regressarem, ponham-se os Filhos em contato com o Superior.
Capítulo Sexto: O Casamento
O casamento é considerado por Cafh como um laço de sangue indissolúvel e insubstituível.
O divórcio unicamente será tolerado quando os esposos, de comum acordo, resolverem separar-se, mas nunca dará direito a contrair novas núpcias.
Para que o casamento seja uma verdadeira e completa união, é indispensável que os cônjuges tenham o mesmo ideal.
Por isso, se algum dos Filhos tiver seu cônjuge fora de Cafh, há de pedir e orar insistentemente para que este abra os olhos à luz e se sinta impelido a seguir o caminho da liberação interior.
Quando dois Filhos decidirem unir suas vidas em matrimônio, terão o direito de solicitar a bênção do Superior. Se pertencerem a uma Távola de Solitários, terão direito a que esta bênção lhes seja outorgada publicamente, com a festividade estabelecida no Cerimonial, sem prejuízo da cerimônia religiosa que queiram celebrar e da festa civil que desejem fazer.
A essas festas assistirá o Cavalheiro Mestre ou um Delegado do mesmo e poderão também a elas assistir os Filhos dos grupos a que os contraentes pertençam.
Procurem sempre os esposos tratar-se com o devido respeito e fazer da união matrimonial uma fonte de vida e não de meros prazeres.
O esposo deve afastar-se de sua esposa durante o tempo estabelecido pela natureza. Respeite-a quando vai ser mãe e, depois do parto, trate-a como a uma noiva, até a purificação. E assim, também durante o tempo dos retiros dentro do Raio de Estabilidade.
As mães que pertencerem a Cafh tenham, antes e depois do parto, uma permissão especial de quarenta dias do Superior para faltar às reuniões, a fim de que possam dedicar-se com toda a unção, a receber e assistir o novo ser que a Divina Mãe lhes concedeu.
Capítulo Sétimo: As Contribuições para as Obras de Cafh
Os Filhos entregarão com toda a pontualidade as doações mensais estabelecidas para as obras de Cafh, depositando-as nas mãos do esmoleiro de seu grupo para que este as entregue a quem deva.
Além da doação estabelecida, procurarão ajudar o mais possível as obras de Cafh e isto, sem dúvida, acelerará seu progresso na realização da virtude da renunciação.
Do mesmo modo, cuidarão os Filhos dos bens de Cafh. Se tiverem a seu cargo, atributos pertencentes a Cafh, cuidarão destes escrupulosamente e cobrirão de seu pecúlio todos os gastos que a conservação desses bens demande.
Os Cavalheiros e as Damas das Távolas de Solitários procurem, com toda exatidão e escrupulosamente, doar a porcentagem para eles estabelecida no Regulamento. Farão tais doações em caráter efetivo quatro vezes por ano, nas quatro grandes festividades de Cafh.
Todos aqueles que, por qualquer motivo, houverem gasto extraoficialmente de seu pecúlio particular para as obras de Cafh, façam autorizar seus gastos com a devida antecipação para que sejam levados em conta e descontados.
Leiam os Filhos o capítulo dos Atos dos Apóstolos, onde se conta a história de Ananias e de sua mulher Sáfira. E lembrem muitas vezes as palavras do apóstolo Pedro: “Quem te impedia de conservar teu campo? Não estava seu preço à tua disposição mesmo depois de o teres vendido? Por que urdiste em teu coração esta trama? Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
Capítulo Oitavo: Os Enfermos
Os Filhos doentes serão atendidos com sumo cuidado e atenção.
O Superior, em caso de enfermidade, delegará a algum Filho visitar e assistir o doente, mesmo à noite, se necessário. O próprio Superior o visitará todas as vezes que for possível e se reservará a incumbência de cientificá-lo da gravidade de seu estado se as circunstâncias assim o aconselharem.
No caso de Filhos doentes que não tenham familiares que os assistam, Cafh se incumbirá diretamente dos mesmos e lhes proporcionará tudo quanto seja necessário para o seu restabelecimento, ainda se padecerem de doenças contagiosas.
Os enfermos hão de suportar seus males com paciência e até com alegria.
A doença é sempre uma purificação, um estímulo para melhorar, um aviso para não nos apegarmos demasiado à sensação da existência física.
O Filho doente não fique triste nem preocupado, nem tenha vãos temores, pois bem vale à pena estar enfermo quando se é assistido por médicos celestiais que, com o alívio da dor do corpo, proporcionam, ao mesmo tempo, uma ensinança para a alma.
Aqueles que assistirem o doente hão de ver nele uma expressão da Divina Mãe. Seria falta gravíssima demonstrar cansaço ou repulsa na assistência.
O fruto da vida espiritual se evidencia nas obras de amor e a assistência aos doentes é obra suprema de amor.
Aos doentes que não possam assistir às reuniões por algum tempo, serão entregues semanalmente apontamentos da Ensinança para que tenham o consolo da palavra divina.
Aos doentes anciãos ou inválidos que, por seu estado, já não possam assistir às reuniões, o Superior lhes conseguirá do Cavalheiro Grande Mestre uma dispensa permanente.
Os Filhos que tiverem feito Votos Temporários, se padecerem de uma enfermidade que os impeça de assistir às reuniões, serão despedidos. Mas, aos Filhos de Voto Solene será outorgada a permissão necessária, até o seu restabelecimento.
Capítulo Nono: A Morte
A morte do homem que se esforçou continuamente para servir a Deus é doce e agradável. Estejam os Filhos sempre preparados para a morte porque nunca se sabe quando virá.
Muitos vivem, apesar de seus preceitos espirituais, como se nunca tivessem que morrer e são surpreendidos pela agonia, sem estarem bem preparados.
Lembrem os Filhos, todos os dias, por um instante, que hão de morrer, que a vida sobre a Terra não é estável.
Os Filhos não abandonarão um irmão quando estiver próximo à morte e, continuamente, revezando-se de dia e de noite, estejam a seu lado. Não cometam o erro de ocultar-lhe a gravidade de seu estado e aconselhem-no continuamente a que se prepare para bem morrer. Quando haja chegado a hora da agonia, reunidos todos os Filhos da Távola, do mesmo sexo, fiquem orando, enquanto o Superior incita o moribundo para que não se deixe vencer pelos espíritos das trevas.
O moribundo há de dispor-se ao trânsito como um ato de inteira submissão e amor à Divina Vontade.
Lembre-se-lhe continuamente que já está presente a Santa Companhia e que ele deve entregar-se a Ela para que o acompanhe através do mundo frio para a luz.
O homem impuro é envolvido, pouco a pouco, pelo torpor da morte e sua alma pesada, devido às escórias passionais, sai pelo umbigo para o mundo astral. Mas, a alma do homem santo, aliviada de toda a impureza e muito sutil pelo hábito constante de se elevar em busca de Deus, sai pela radiante porta do cérebro.
Logo que a alma se tenha desprendido do corpo, cumprirão os Filhos com o Cerimonial e depois a acompanharão com orações e devotos velórios.
Não permitirão que o corpo dos Filhos defuntos seja queimado e tampouco enterrado antes do tempo, mas em tudo cumpram o Cerimonial.
Por sete dias seguidos depois da morte, os Filhos recitarão em sua memória os hinos e orações prescritos. O mesmo farão pelos pais e filhos dos Filhos, pois estes são considerados como pertencentes à Grande Corrente. Estas orações serão recitadas nesse período de tempo também nas reuniões de todos os grupos.
O falecido será enterrado sem os atributos. No caso de falecimento do Cavalheiro Grande Mestre ou Cavalheiro Mestre, serão enterrados com os seus atributos, inclusive o anel, mas não com o selo que deverá ser transmitido ao seu sucessor.
Ao falecer o Cavalheiro Grande Mestre, todos os Filhos deverão guardar seis dias de retiro. Ao falecer o Cavalheiro Mestre, os Filhos de sua Távola guardarão três dias de retiro.
Com a necessária discrição, tratar-se-á, depois da morte, de obter a devolução dos atributos e papéis que pertençam a Cafh, se alguns houverem ficado em poder dos parentes.
Capítulo Décimo: As Reuniões
As reuniões de Ensinança começarão em primeiro de março de cada ano e terminarão próximo às festas de Natal.
Observar-se-ão nas mesmas, rigorosa ordem e grande solenidade, a fim de que os Filhos se impregnem da Grande Corrente.
Regerão os seguintes horários e disposições para os diferentes grupos:
Os grupos de Pajens e Donzelas terão uma hora e sete minutos de reunião, por semana, distribuídos do seguinte modo:
Durante os sete primeiros minutos, o Secretário do grupo transmitirá os informes, avisos e advertências. Depois desses sete minutos, entrará o Orador e, depois que o Chaveiro houver recitado o versículo correspondente, começará a Ensinança. Os primeiros quinze minutos serão dedicados à ensinança dos exercícios que o Orador julgar convenientes. Haverá depois um quarto de hora de exercício de meditação e, na última meia hora, será ditada a Ensinança.
Guardar-se-ão nas reuniões, absoluto silêncio e boa compostura.
A perfeita posição do corpo revela a atenção que se presta ao ato solene que se está realizando. Se tiverem alguma pergunta a fazer sobre as ensinanças que receberem, solicitarão permissão para falar durante o quarto de hora de exercícios.
Quando entrar o Orador ou um Superior, pôr-se-ão de pé e não se sentarão até que este o permita.
Quando falarem, nunca o façam sem dar a cada um o título correspondente.
O Chaveiro anunciará as mudanças com toda a clareza, pondo-se de pé.
Quando for a hora de abrir a porta, fa-lo-á do seguinte modo: aproximar-se-á da porta de saída e a abrirá. Depois, tocando com a mão direita o trinco, pronunciará o versículo correspondente.
Ao se retirarem, saúdem respeitosamente os Superiores com uma inclinação de cabeça e nunca estendam a mão para saudar se a isto não forem convidados. Os Pajens e as Donzelas procederão habitualmente deste modo.
Os Escudeiros e as Daminhas terão reunião duas vezes por semana. Numa, empregarão uma hora, assim distribuída: um quarto de hora de exercícios, um quarto de hora durante o qual o Orador os interrogará sobre as ensinanças e meia hora na qual será ditada a Ensinança.
A outra reunião será de meia hora e estará totalmente dedicada à meditação.
Os Cavalheiros e as Damas observarão os mesmos horários que os Escudeiros e as Daminhas.
Nenhuma reunião será efetuada antes das dezesseis horas e, se alguma tiver lugar pela manhã, deverá ser depois das nove.
Todos os Filhos têm a obrigação de assistir pontualmente às reuniões de seu grupo. O Superior, depois de passada a hora e fechada a porta, já não a abrirá, devendo aquele que haja chegado tarde ficar respeitosamente do lado de fora, esperando o término da aula.
Se alguém tiver que faltar à reunião por justa causa, solicitará em tempo a permissão do Superior e, se for concedida, comunicará ao Secretário de seu grupo e ao Orador.
Durante as reuniões, não percam um só minuto em algo que não esteja estritamente estabelecido para o bom desenvolvimento da reunião. Finalizada esta, se os Filhos ficarem para fazer um momento de conversa, seja esta absolutamente espiritual e de utilidade para todos. Nunca conversem de coisas triviais nem de coisas pessoais.
Mantenham durante as reuniões e ainda depois destas, o máximo espírito de impersonalidade.
Ao sair das reuniões, não o façam em conjunto. Saiam sós ou de dois em dois.
Na mesa de estudos e sempre que estiverem juntos, mantenham a seguinte ordem: os homens, da direita para a esquerda do Superior. As mulheres, da esquerda para a direita.
O Cavalheiro Mestre poderá fazer efetuar reuniões semanais ou mensais para a organização de coros e cantos, porém em caráter familiar, sob a direção de um Filho mais experimentado na virtude do que na música, e sem permitir familiaridade nas mesmas.
Os hinos serão cantados repetindo-se três vezes. Um Filho entoa as palavras e o coro as repete. Na primeira vez, serão cantados em Si bemol, na segunda vez em Si natural e na terceira vez em Do.
As orações são recitadas em coro, sustentando-as sobre a nota Fa.
As orações e hinos são recitados em aripal, em latim ou em idioma vulgar, segundo o que disponha o Cavalheiro Grande Mestre para cada Távola.
Os Filhos conhecerão todos os versículos de memória.
Considerem os Filhos de Cafh o grande dom que lhes é outorgado ao lhes ser transmitida uma ensinança simples, clara e concisa.
Não deixem os Filhos, por um instante sequer, de considerar estas ensinanças com todo o valor e respeito que merecem.
A Ensinança verdadeira de Cafh é a oral, que o Orador transmite diretamente aos Filhos e que sempre há de ser ouvida atentamente para que se fixe na mente e no coração.
Guardem com suma atenção os apontamentos dessas ensinanças e estejam prontos para entregá-los quando lhes for pedido.
A Ensinança será ministrada com toda clareza e com esmero.
Os Oradores utilizarão os apontamentos tão somente como resumo, comunicando o conhecimento com o verdadeiro espírito da Ensinança oral, tal como a eles foi dada e ensinada.
Os Patrocinados terão uma parte da Ensinança, sobretudo aquela que ensina o desenvolvimento espiritual do ser. Conhecerão bem a história das religiões e dos Grandes Iniciados. Estudarão detalhadamente e de memória o espírito do Regulamento de Cafh, assim como deste Método, a Simbologia e os passos do Cerimonial.
Terão ainda cursos de Devenir, Ascética Mística e de conhecimentos dos mundos superiores, sobretudo do mundo astral, explicados detalhadamente. Além dos cursos habituais, terão pequenos cursos explicativos que amplifiquem os conceitos gerais.
Os Solitários agregarão a estes estudos os cursos sobre a história do homem, de antropogênese e de desenvolvimento interno. Estudarão a relação do homem com o cosmos – em Cosmogonia e cursos derivados. Aprofundar-se-ão mais ainda na Ascética Mística e nos aspectos místicos, em geral, das diversas religiões e filosofias.
Os Oradores farão com que todos os Filhos tenham apontamentos das ensinanças e, se possível, que conheçam estes apontamentos de memória.
Capítulo Décimo Segundo: Do Exercício da Meditação
A meditação é a força interior da alma e seu exercício, o hábito para consegui-la.
Os Filhos, tão logo comecem o caminho espiritual, hão de aplicar-se neste exercício e o Orador há de insistir constantemente para que adquiram o hábito da meditação.
Primeiro, ser-lhes-á ensinada a meditação discursiva, para a qual, usarão quinze minutos: cinco para dirigir a invocação, cinco de espera e cinco para escutar a resposta.
Após um tempo de aprendizado, ser-lhes-á ensinada a meditação afetiva, dividindo-a nas cinco partes.
Para os muito adiantados há que usar já a meditação sensitiva, que faz acentuar a força dos sentidos, aplicando-a ao desenvolvimento da vida espiritual.
Os Oradores dos Escudeiros e Daminhas hão de vigiar para que os Filhos, já acostumados a este exercício, não o façam demasiado maquinalmente, mas que procurem encontrar sempre imagens e métodos para se renovarem constantemente.
Para aqueles que praticarem o exercício da meditação passiva, que fixa uma só imagem e a mantém estritamente dentro da margem da mesma, procurar-se-á ensinar não uma extrema lentidão em tal exercício, mas uma parcimônia buscada, que leve a alma ao recolhimento, prelúdio da concentração.
Depois, os mais aptos poderão começar paulatinamente a meditação subconsciente.
Capítulo Décimo Terceiro: A Leitura Espiritual
Os Superiores escolham para os Filhos um seleto número de livros para a leitura espiritual.
Os principiantes não sejam amigos de ler muitos livros porque, como não sabem ainda distinguir uma doutrina de outra, podem ficar seduzidos por alguma teoria perniciosa.
Muitos livros devem ser rejeitados porque causam perda de tempo e despertam as paixões. Além disso, é necessário avisar os incautos de todo o dano que pode fazer um mau livro. Não se leiam livros que, sob o aspecto de científicos, não são mais que estimuladores da luxúria e da cobiça.
Todos os livros sobre religião e diferentes filosofias devem ser considerados, sempre quando se esteja seguro do próprio modo de pensar.
Voltam-se a ler os livros bons, muitas vezes e se escolhem os melhores parágrafos como textos de meditação.
Recorde-se a prescrição de Cassiano que dividia a oração em quatro partes: leitura, meditação, oração e contemplação, dedicando, como se vê, a primeira parte à leitura.
A leitura espiritual que se faz em comum ou na hora das refeições há de ser ouvida atentamente e comentada nas horas de conversação espiritual.
Capítulo Décimo Quarto: As Conferências Particulares
O Cavalheiro Mestre tenha em alta estima o dom que Cafh lhe concede de dirigir as almas e tratá-las intimamente.
O Superior receberá os Filhos na conferência particular prescrita pelo Regulamento ou aqueles que o procurem para pedir-lhe conselho, com a máxima pontualidade. Fazer-se esperar a uma entrevista é perder a metade da confiança que estava depositada no Superior.
Este nunca comece a conferência queixando-se do muito trabalho que tem de suportar ou do pouco tempo de que dispõe ou de suas preocupações particulares, mas disponha-se logo a ouvir atentamente as palavras do Filho. Se este conversar de suas preocupações materiais, dê-lhe os conselhos necessários, mas depois de um instante prudente, faça a conversa recair sobre um tema espiritual. Não permita que se o visite para coisas insignificantes.
O Superior procurará que a alma se abra inteiramente com ele porque conhecendo-a melhor, poderá, paulatinamente, facilitar-lhe a passagem de um estado a outro, até a União Divina. Mas nunca force a consciência da alma para que lhe revele estados demasiado íntimos se ela resistir em fazê-lo.
Procure o Superior conhecer as tentações e dúvidas que pesam sobre a alma, os estímulos ou atrasos que experimenta no caminho e insista, sobretudo, que lhe explique detalhadamente como efetua o exercício da meditação.
O Superior repreenda os Filhos com toda a clareza e com firmeza, mas sempre com caridade, sem paixão ou ira, e procurando evitar que os males da alma se façam irremediáveis. Certos defeitos, corrigidos a tempo, impedem graves enfermidades espirituais.
Não estabeleça o Superior nenhuma simpatia particular com os Filhos, mas trate a todos do mesmo modo e a cada um dedique o tempo necessário. Tampouco permita que os Filhos murmurem de outros Superiores ou dos companheiros.
Capítulo Décimo Quinto: Os Retiros
Os retiros dentro do Raio de Estabilidade serão observados o mais escrupulosamente possível. Se possível, os Filhos não irão ao meio-dia aos seus lares para almoçar.
Poderá ser observado o seguinte horário: de manhã, meia hora de meditação, uma hora de Ensinança, meia hora de leitura espiritual, quinze minutos de exercícios e uma hora de conversação espiritual. À tarde, terão uma hora de estudo coletivo de ensinanças, quarenta e cinco minutos de conferência, meia hora de meditação, uma hora de conversação espiritual, um quarto de hora de leitura espiritual e um quarto de hora para o exame retrospectivo.
Os retiros que são efetuados anualmente, nas casas especialmente destinadas para esse fim, deverão ser feitos esmeradamente, com grande devoção. Serão realizados durante as férias de verão ou no período que decorrer entre o Plenilúnio de Maio e a lua cheia de julho.
Logo que entrarem os Filhos na casa de retiro, deixarão fora todas as lembranças e preocupações. Têm que pensar que, por uns dias, não são mais que almas. Não conversem sobre suas famílias, cidade ou coisas particulares nem mesmo recordem seu nome civil.
Os retiros anuais durarão os dias determinados no Regulamento.
No dia da chegada, dar-se-á início ao retiro logo após o chá.
O horário será o seguinte: pela manhã, ao se levantarem, terão uma hora para o seu asseio. A seguir, meia hora de meditação. Não tomem alimento de nenhuma espécie antes deste exercício, após o qual, tomarão logo o desjejum. E tenham meia hora para esse efeito. Em seguida, irão à Ensinança que durará uma hora. Terminada esta, farão os trabalhos manuais.
Façam os trabalhos do melhor modo possível, sem imiscuir-se nas ocupações dos outros e não conversem a não ser por coisas indispensáveis.
Terão depois, meia hora para almoçar e meia hora para o recreio.
Depois se tocará o silêncio rigoroso, durante o qual, não só não se falará, senão que cada um se manterá em seu dormitório ou lugar apropriado, evitando todo ruído prejudicial.
O silêncio da tarde durará duas horas. Depois estudarão até a hora do lanche, para o qual disporão de meia hora.
Depois, será ditada a conferência que durará meia hora. Farão a seguir, meia hora de meditação e depois sairão a passeio, até a hora do jantar. Durante o passeio sigam todos juntos, sem afastar-se nem formar grupos à parte, e conversem só de coisas espirituais.
Após o passeio, terão meia hora para o jantar e meia hora de recreio. A seguir, farão meia hora de leitura espiritual e um quarto de hora de exame retrospectivo.
Tocar-se-á então o silêncio rigoroso e serão fechadas a chave todas as portas da casa.
Durante a manhã do último dia de retiro lhes será feita uma exortação e, depois da hora do almoço, dar-se-á por terminado o retiro, permitindo-se aos Filhos que se entretenham entre si por uns momentos, em são espairecimento.
Para os Filhos que desejarem fazer um retiro absoluto por uns dias ou uma temporada, haja pequenas casas apropriadas, de um ou dois aposentos, onde possam estar completamente afastados e separados de todo contato com o mundo e com os homens.
Antes de começar tais retiros, supram-se de alimentos, fogo e roupas necessários para o tempo que o retiro durar. Algum dos Filhos se encarregará de, em um lugar determinado e perto da casa, recolher todos os dias uma carta onde o retirado expressará suas mais urgentes necessidades e ele mesmo as atenderá logo, para que o retirado possa apanhá-las, depois de ali depositadas.
As casas de retiro devem ser distantes das cidades. Procurem os Filhos ter nas mesmas todo o necessário e bastar-se a si mesmos durante os dias de retiro.
Tenham um amplo cômodo para o estudo e dormitórios bem arejados.
Os Filhos farão todo o trabalho necessário de arrumação, limpeza e alimentação, para que nenhuma pessoa estranha os perturbe nesses dias.
Os retiros ainda podem ser efetuados ao ar livre, escolhendo-se um lugar afastado e solitário, e mantendo aproximadamente o mesmo horário dos outros retiros.
Estes podem durar vários dias e ainda meses, quando os Filhos forem enviados pelos Superiores em missão especial ou viagem em caráter de peregrinação.
Os Filhos da Divina Mãe amam às vezes as altas e nevadas montanhas, se bem que não desdenhem fazer suas casas nos vales sombrios e solitários. Por vezes, souberam esconder-se em ilhas remotas e desconhecidas, custodiando o Santo Graal. Mas, quando é necessário para o bem das almas, sabem morar nas grandes cidades e nos centros de atividade. Todos, entretanto, suspiram continuadamente por aquele lugar, por Ela prometido, ainda não pisado por pés humanos.
Capítulo Décimo Sexto: Comportamento dos Filhos com os Parentes e Amigos
Os Filhos hão de desfazer-se de toda a amizade supérflua, sobretudo daquelas que fazem perder muitas horas em diversões e conversas inúteis. Não temam parecer demasiado frios com aqueles que não pertençam a Cafh, pois assim não se verão outra vez envolvidos nos laços do mundo. Tampouco temam parecer duros ou insociáveis. Se sua intenção for reta e sã, com o tempo, feitos mais fortes e resolutos, saberão impor a todos, ainda àqueles que os criticam por sua nova vida, respeito e até veneração. Isto por aquele santo influxo magnético que deles emanará pelo contínuo contato com a Grande Corrente.
Se a primordial vocação dos Filhos é esquadrinhar os abismos profundos da vida interior, devem compreender que toda amizade inútil é perniciosa.
Tampouco frequentem os Filhos sociedades de entretenimento, clubes esportivos e outros lugares de espairecimento, salvo com permissão dos Superiores.
Quando, por seu trabalho ou necessidades, devam os Filhos tratar com pessoas de categoria, nunca participem, para se fazerem simpáticos, de murmurações ou conversas frívolas. Só a sua força interior bastará para atrair aquelas amizades que possam ser úteis para o seu bem.
Não tenham os Filhos, com os seus familiares, demasiada amizade. Recordem sempre que a origem do laço de sangue é impura e que o laço do Espírito é livre e eterno. Sejam mais solícitos em assisti-los em suas necessidades espirituais e materiais do que em perder tempo em longas reuniões de família.
Façam-lhes conhecer, desde o início, sobretudo àqueles com os quais tenham de conviver, que adquiriram um Ideal que estimam acima de tudo e que ninguém poderá afastá-los do mesmo nem fazer com que mudem sua decisão. Procurarão, entretanto, não mudar em nada exteriormente, salvo no serem mais solícitos e atentos,sobretudo com os mais chegados, quando estiverem tristes e sós, desamparados, doentes e na hora da morte.
Não sejam os filhos importunos com os seus familiares, conversando sobre coisas espirituais, quando a estes não interessarem. Antes, procurem falar-lhes das coisas de seu interesse, fazendo-se eco de seus problemas e preocupações.
Os Filhos não devem permitir que, por curiosidade, sejam interrompidos em suas horas de estudo e de meditação. Se os pais, esposos ou irmãos mais velhos insistirem em suas averiguações, lembrem-lhes a faculdade ou licença que eles mesmos lhes outorgaram para tomar o caminho espiritual e peçam-lhes que não tornem a interrompê-los em suas santas ocupações.
Não permitirão que ninguém penetre em seu santuário interior, fazendo-se fortes em seu Voto de Silêncio.
Os Filhos que têm parentes dentro de Cafh hão de ter sumo cuidado para que a pura amizade espiritual que existe entre eles não reflita o laço de sangue. Aqueles que têm muitos familiares pertencentes a Cafh tenham igualmente cuidado de não formar grupos à parte ou peculiares, que só serviriam para separá-los dos demais Filhos e semear discórdia e malestar.
Os Superiores velarão para que a Grande Corrente bendiga a todos os Filhos com a bênção Ired.
Os Filhos, ao ingressarem em Cafh, contraem novos laços de amizade com pessoas espirituais, com as quais hão de conviver desde então o maior tempo possível. Não obstante, hão de abster-se de formar amizade particular alguma, a não ser aquela que, livre de toda simpatia pessoal, estimula a mais perfeita vida e é permitida e bendita pelo Superior.
Os Filhos de sexo diferente não terão entre si nenhuma familiaridade. Saudar-se-ão com uma inclinação de cabeça. Nas reuniões, cumprimentar-se-ão com a saudação mística.
Dediquem os Filhos os momentos em que estiverem juntos para se estimularem, falar de coisas espirituais e preconizar o engrandecimento e a glória de Cafh.
Os Filhos nunca se vejam entre si sem a vênia dos Superiores nem se demonstrem afeto particular porque todos formam, conjuntamente, o Corpo Integral da Divina Mãe.
Além disso, tenham presente que muitas vezes se tira mais proveito espiritual buscando a companhia daquele que choca e desagrada.
A amizade espiritual é uma formosa flor que temos de regar continuamente e manter a todo custo com o laço íntimo do afeto e do amor puro.
É necessário ter sempre presente que com as amizades se passam momentos agradáveis e de satisfação, mas que proporcionam outros momentos desagradáveis e de provas.
Os Filhos procurarão a amizade daqueles companheiros que o Superior tenha designado para instruí-los ou para que trabalhem juntos. Quando a necessidade os separar de alguns para reuni-los com outros, não demonstrem fastio, aborrecimento ou dor pela mudança, mas procurem ver nos novos companheiros os mesmos valores e virtudes que viam nos outros.
Procurarão a amizade de seus Superiores e preferentemente a do Superior de seu grupo porque estes sempre poderão orientá-los pelo caminho da Obediência e porque neles brilha mais intensamente a luz da Divina Mãe.
Ouvirão seus Superiores como a Grande Voz que lhes foi concedida para sua Ensinança Espiritual, mas nunca se apeguem demasiado a eles nem procurem ser preferidos entre os demais, nem demonstrem dor ou alegria quando tiverem que mudar de Superior.
Quando tiverem que mudar de grupo ou de Távola ou empreender viagem e se encontrarem com outros companheiros de diferente caráter, costumes, raças ou modalidades, procurem logo amoldar-se aos novos costumes.
Seria de todo impróprio dos Filhos procurar receber, por intermédio de outros Filhos, ajuda financeira, ser favorecidos em seus trabalhos, ser auxiliados em suas necessidades particulares ou receber benefícios. Cafh é a Mãe de todos os Filhos, aquela que sabe todas as suas necessidades e a única que deve velar por todos.
Toda força dispersa se perde inutilmente, mas toda força concentrada num só ponto aumenta em benefício de todos e, sobretudo, daqueles que verdadeiramente necessitam dela.
Todos os Filhos têm o direito de solicitar aos Superiores, conselhos em suas necessidades, problemas e afãs, mas cada um deve procurar desenvolver-se por si só, para não ser uma carga pesada para a Grande Obra.
Os Patrocinados hão de ser parcos em pedir auxílio de ordem material.
Os Solitários contraíram a obrigação de sujeitar todos os seus atos materiais à vontade da Grande Obra e adquirem, por isso, o direito de serem atendidos mais de perto em suas necessidades. Assim é que, os Superiores vigiarão para que eles se desenvolvam materialmente de forma folgada, mas não se encarreguem de legislar seus trabalhos e sim somente de dirigi-los e ajudá-los. Não ocorra que os Filhos vejam em Cafh, pelo hábito, um meio para conseguir postos lucrativos ou cargos relevantes e venham a apoiar-se em poderes e obras humanas, perdendo assim o dom sobrenatural de se apoiar conscientemente na ajuda divina do Poder da Grande Corrente.
Os Filhos, quando caminharem juntos pela rua, manterão a seguinte ordem: o Superior no meio, o Filho de maior categoria à sua direita, o que seguir em categoria à sua esquerda e, assim, sucessivamente.
Indo somente dois, o de maior categoria vai à direita e o outro à esquerda. Se forem com mulheres de Cafh, a mulher ocupa o lugar do meio.
Caminhando, as mulheres mantêm a seguinte ordem: o Superior no meio, a de maior categoria à esquerda, a que segue em categoria à sua direita e, assim, sucessivamente. Se forem duas juntas, a de maior categoria ocupa a direita e a outra a esquerda.
Capítulo Décimo Oitavo: Procura de Almas
Os Filhos têm a obrigação de conquistar almas para Cafh.
Para este fim, não hão de poupar trabalho nem preocupações.
Pensem os Filhos que, enquanto estão seguros e bem guardados no Coração da Divina Mãe, uma infinidade de seres predestinados vivem abandonados, esperando no vale da vida.
Não creiam os Filhos que não têm aptidões para a conquista de almas. Quando os meios empregados lhes hajam falhado, recorram confiadamente à oração e façam muitas meditações sobre este tema.
Não queiram conquistar aqueles que já tenham marcada tendência para uma vocação especial e característica que não condiga com a nossa.
Além disso, as almas predestinadas entregar-se-ão docilmente e sem reservas ao influxo da Divina Mãe. Com estas, o trabalho tem de ser feito com suma delicadeza e cuidado, e sem demasiada lentidão nem precipitação.
Não esqueçam que os lírios se abrem pela madrugada e se entrefecham ao anoitecer. Assim também as almas: há que não abandoná-las demasiado e tampouco tocá-las demais.
Conhecer-se-ão logo as almas destinadas para Cafh pela corrente de simpatia que se estabelece entre elas e os Filhos.
Para a conquista de almas é necessário trabalhar com total desapaixonamento e tolerância.
Procurem atrair almas simples e ainda que de pouco valor aparente. Almas que não conheçam nenhum caminho espiritual e que tampouco tenham demonstrado, até então, interesse em encontrar algo.
Almas muito sábias, muito inteligentes, de muita posição, que experimentaram muitos caminhos espirituais, não são aptas para nós que temos uma vocação de vida interior, de profunda humildade, de renúncia à individualidade humana.
Não cogitem os Filhos sobre o lugar onde poderão procurar almas, mas tomem as que habitualmente convivem com eles. Comecem em seus lares. Pensem que, se Deus dispôs para eles um caminho espiritual, este há de ser também o de seus familiares para que o laço de sangue se transforme em laço de Espírito.
Depois, procurem os companheiros de trabalho e de intimidade. Os amigos de infância e todos aqueles que, por casualidade aparente, são postos em seu caminho.
Usem para esse fim todos os meios a seu alcance. De início, não se dirijam às almas com ímpeto, mas antes, façam-nas notar que despertaram neles um novo interesse e simpatia. Sejam solícitos, atentos, escutem suas conversas aparentemente triviais. Procurem aliviá-las em seus pesares e, quando já se houver estabelecido um contato amistoso e magnético mais íntimo que o anterior, então vão resolutamente à carga e sem perder mais tempo. Se isto não der resultado, não se aflijam. Dirijam seus passos para outras almas.
Os Filhos não estejam sempre pensando vaidosamente que conquistaram esta ou aquela alma e tampouco hão de preocupar-se, uma vez que a tenham entregue aos Superiores, qual será seu posterior destino.
A Divina Mãe é Aquela que conquista as almas e os Filhos não são mais que instrumentos de Sua Divina Vontade.
Capítulo Décimo Nono: Os Votos
Os Pajens e as Donzelas de Patrocinados, após um ano de ingresso, serão propostos para uma Távola de Solitários. Da mesma forma, se houverem estado no mesmo grupo por mais de dois anos, serão propostos para um grupo de Escudeiros ou Daminhas de Patrocinados.
Os Escudeiros e as Daminhas de Patrocinados, depois de quatro anos, serão propostos para uma Távola de Solitários. Se não se sentirem dispostos a prestar o voto solene, serão despedidos.
Os Escudeiros e as Daminhas, sete anos após haverem prestado o voto solene, têm a obrigação de solicitar que sejam admitidos à emissão do voto perpétuo, na Távola em que se determine situá-los. Aqueles que não o solicitarem e, convidados a fazê-lo, sentirem-se incapazes de prestar o voto perpétuo, serão despedidos.
Os votos serão emitidos de acordo com o Cerimonial.
Antes de emitir os votos solenes ou perpétuos, o Filho fará uns dias de retiro.
Os Superiores terão a faculdade de despedir os Filhos de voto temporário que, por razões de saúde, por faltas às reuniões ou por outras circunstâncias, não estejam em condições de cumprir estritamente o indicado no Regulamento.
Para que um Superior peça ao Cavalheiro Grande Mestre a expulsão de um Filho de voto solene, será necessário que este tenha cometido uma falta em prejuízo de Cafh e que se lhe tenham aplicado antes todas as sanções necessárias para corrigi-lo.
As sanções, que unicamente os Superiores aplicarão, hão de ser sempre inspiradas por um sentimento de caridade.
Começar-se-á pelo aviso, a repreensão privada e a seguir, a pública. Depois, se necessário, será o Filho privado das ensinanças, afastado do contato com os Filhos e ainda, privado da bênção Ired.
Os Cavalheiros e as Damas não ficarão isentos destas sanções.
Se um Cavalheiro Mestre, por incapacidade ou enfermidade nervosa ou mental, faltar às obrigações de seu cargo, não estará sujeito a nenhuma sanção, mas o Cavalheiro Grande Mestre enviará à respectiva Távola, um Delegado que o substituirá, com todas as faculdades correspondentes, ficando o Cavalheiro Mestre, durante esse lapso de tempo, como Cavalheiro Mestre ad honorem, sem autoridade.
Capítulo Vigésimo: Atributos e Traje dos Patrocinados e Solitários
Os Cavalheiros e as Damas de Patrocinados usam um anel de ouro com selo, sobre o qual está estampado o sinal de Ank.
O traje de etiqueta dos Cavalheiros de Patrocinados será de cor azul e gravata cinza.
O traje de etiqueta das Damas de Patrocinados será preto, sem véu.
Os Cavalheiros e as Damas de Solitários usarão um anel com um brilhante de 20 a 25 pontos de quilate, com coroa sobreposta de oito faces que suportará o sinal de Ank.
Os Cavalheiros e as Damas de Solitários usarão ainda uma espada de aço de sete centímetros de comprimento, sobre a qual irá sobreposta a cabeça de um cavalo. O colar será de quarenta e nove elos, com uma medalha de prata do tamanho de uma moeda pequena. Os homens usarão traje azul e gravata vermelha.
O traje de etiqueta das mulheres de Solitários será: as Damas usarão traje preto comum, com mangas longas e véu preto curto na cabeça. As Daminhas usarão traje comum de cor zarcão, com manga três quartos e véu curto da mesma cor. As Donzelas usarão traje branco comum com mangas curtas e um véu branco curto. Nas festividades, enquanto se servirem de algo, as mulheres poderão tirar o véu da cabeça.
Os Filhos, quando o Cavalheiro Grande Mestre ou o Cavalheiro Mestre assistir a alguma de suas reuniões, usarão seus atributos e vestirão seus respectivos trajes.
Capítulo Vigésimo Primeiro: O Silêncio
Os Filhos de Cafh, por seu voto de Silêncio, têm a obrigação de guardar estrito segredo com respeito a Cafh.
Este segredo é, espiritualmente, absoluto. O laço estabelecido entre a Mãe e os Filhos é tão particular que exclui toda conversa a respeito, com pessoas estranhas.
Ninguém pode dispensar os Filhos de seu voto de Silêncio, nem mesmo o Cavalheiro Grande Mestre.
Aqueles que abandonam Cafh ficam, não obstante, obrigados por toda vida, com este voto de não revelar a existência de Cafh, nem o que aprenderam na mesma, nem os mistérios espirituais que se desenvolveram em suas almas durante sua permanência em Cafh.
O Silêncio obriga a que os Filhos não revelem nem insinuem a existência de Cafh nem conversem sobre suas características, seja de Cafh em geral ou da Távola a que pertençam.
O Silêncio obriga a que, ainda entre os Filhos, seja mantida reserva. Nenhum Filho de grupo superior revela a um Filho de grupos inferiores o que se desenvolve ali nem o que ali se estuda ou qualquer das atividades que ali se desenvolvem.
O Silêncio se circunscreve, às vezes, a alguma missão especial, conhecida tão somente por dois ou três, ou por um grupo, ou por uma só pessoa, como acontece com a missão anual que os Cavalheiros e as Damas recebem.
Com as pessoas que pertenceram a Cafh e deixaram de pertencer, devem os Filhos manter a mais estrita reserva para que aquelas apaguem de suas mentes a lembrança da vida de Cafh e conservem só o perfume espiritual da mesma. É bom que não se encontrem com essas pessoas e que evitem todo comércio com elas.
O Silêncio obriga, além disso, a uma habitual delicadeza e reserva.
Devem os Filhos controlar sempre as suas palavras para que sejam boas e úteis e não vãs e nocivas. Pouco fruto espiritual colhe quem muito conversa.
O voto de Silêncio há de incitar os Filhos a que sua conversa seja cada vez mais exclusiva e íntima com a Divina Mãe.
Capítulo Vigésimo Segundo: A Fidelidade
Cafh considera a Fidelidade como uma das virtudes básicas que devem unir a alma com a Divina Mãe, com um laço inquebrantável. A medida que o Filho pratica a Fidelidade determina seu modo de sentir a vida espiritual.
A Fidelidade é algo tão íntimo e excelente que afasta da atividade espiritual, paulatinamente, toda a afetação pessoal e de apego aos bens espirituais, pois esta virtude faz com que a alma esteja toda entregue à Divina Mãe.
Se bem que o voto de Fidelidade seja um só, a prática da virtude a que obriga tem diversos aspectos dos quais o mais belo é o vocacional.
A alma fiel nunca deixará o primitivo entusiasmo nem fará as coisas por hábito ou simplesmente por fazer, mas manterá sempre aquele frescor e juventude próprios dos primeiros tempos da vocação.
A fidelidade vocacional manterá sempre viva a chama no coração - ainda quando este envelheça – e sempre fortes o corpo e o Espírito no cumprimento do dever, ainda quando o Filho se torne velho, cansado e achacoso. Não permitirá que a alma volte para trás, que se detenha ou diga alguma vez, “não”. Sempre a levará pela mão para o cumprimento de seus deveres, até o último momento.
O voto de Fidelidade tem ainda um aspecto doutrinário.
Cafh proporciona a seus Filhos uma ensinança determinada, mas não impõe o dever de crer nela, somente manda estudá-la. A fidelidade doutrinária consiste em que o Filho sinta a necessidade interior de crer que a Ensinança de Cafh é a mais apropriada para sua alma. Todas as doutrinas têm seu fundo de verdade. Porém, deve-se escolher uma entre todas como ponto de apoio para compreender as outras.
A Fidelidade faz com que o Filho eleja a Ensinança de Cafh, entre todas as outras, como seu ponto de apoio.
A Fidelidade faz com que os Filhos se adaptem aos modismos das ensinanças. Que usem seus termos e expressões, e ainda suas figuras simbólicas para expressar os conceitos que formam a harmonia da ensinança oral.
A Fidelidade dá, enfim, uma característica especial para expressar-se, para transmitir a Ensinança, para falar de Cafh e para tratar os Filhos e os Superiores.
A Fidelidade deve ser contínua e expressar-se externamente.
A alma há de viver todos os momentos de sua vida como se estivesse na Presença da Divina Mãe. Não seria perfeitamente fiel aquele que fosse cumpridor, mas que estabelecesse descontinuidade em sua vida espiritual, determinando dois tempos: um de obrigações e outro de falta de obrigações.
Além disso, expressem os Filhos a interna Fidelidade também no exterior. Sentir de um modo e proceder de outro é sinal de pouca fidelidade interior.
O Filho que tem consciência de seu voto de Fidelidade há de controlar-se continuamente e expressar externamente sua fidelidade interior através de seus modos, ações, palavras e prática das virtudes.
Capítulo Vigésimo Terceiro: A Obediência
A Obediência é a virtude que capacita a alma a sintonizar com a harmonia universal e a colaborar no Plano Divino.
A vida espiritual consiste, principalmente, em saber abandonar-se nos braços da Obediência para viver no conjunto da Grande Obra.
A Obediência é como o perfume que acompanha a alma por onde quer que vá.
Os Filhos hão de ser obedientes, sempre. Seria grave falta pensarem estar livres da Obediência só pelo fato de não serem vistos por seus companheiros ou controlados por seus Superiores.
A Obediência oculta, aquela que se cumpre longe da vista de todos, é ainda mais proveitosa e a que mais agrada a Divina Mãe. Essa Obediência custa muitos sacrifícios e renúncias que são indispensáveis para o adiantamento no Caminho. A discrição, a paciência, o verdadeiro sentido de companheirismo, são frutos inconfundíveis da Obediência.
A virtude da Obediência é adquirida, obedecendo estrita e detalhadamente.
Todas as ordens dos Superiores, por simples que sejam, se tomadas como mensagens da Divina Mãe, transformam-se em uma força sustentadora da Grande Obra. Quando uma ordem foi dada, esta ordem existe e tem valor enquanto o Superior não a revogar. Filho pouco obediente seria aquele que, a seu critério, estabelecesse a duração da ordem ou deixasse de cumpri-la, por julgar que já não é necessária.
A Obediência não discute. Muitas vezes, os Filhos desejariam dar sua opinião a respeito de uma ordem dada ou emitir seu parecer. Porém, muito melhor é cumpri-la detalhadamente e em silêncio.
A Obediência há de ser cumprida prontamente.
Por uma lei energética inevitável, todas as vezes em que se deixa para mais tarde o cumprimento de uma ordem, maiores são as dificuldades que se apresentam para executá-la.
A Obediência há de ser alegre, já que nem sempre as ordens agradam.
Os Filhos, às vezes, cumprem a Obediência com relutância, para demonstrar ao Superior que o que lhes foi mandado não é de seu agrado e perdem assim, o fruto inestimável da Obediência. Pensem os Filhos, quantas vezes os Superiores se sentem abrumados sabendo que têm de transmitir uma ordem que não será bem recebida. Quanta responsabilidade assumem os Superiores ante os Mestres e as muitas preocupações que lhes custa a direção das almas. E quão fácil é para os Filhos, abandonar-se nos braços da Divina Vontade e obedecer, unicamente. Bem podem exclamar: “Que felicidade a minha, por ter que obedecer e não mandar!”.
Quando a alma faz um culto interno da Obediência e cumpre externa e internamente, adquire o dom divino de dirigir as almas. Transforma-se interiormente e desfaz sua personalidade, para ser apenas um canal que expressa a Vontade Divina Superior.
Além disso, a Obediência é uma virtude que nunca deve ser abandonada pelos Filhos.
O aspirante obedece ao Ensinante, este, aos Mestres, os quais, por sua vez, são os executores do Plano Divino sobre a Terra.
Todas as vezes que for pesado para os Filhos o cumprimento de uma ordem, elevem os olhos ao céu e vejam como, no firmamento, os astros obedecem também a uma lei que os faz caminhar no compasso, sem se afastarem um mínimo dos caminhos celestes. Aquele que obedece perfeitamente descobre ao fim que, na realidade, não tem obedecido e sim mandado. Porque ao unir-se à Divina Mãe, pela Obediência, adquire uma força extraordinária que move os Superiores a ordenar só o que seja para o bem de Cafh.
Os Filhos obedecem não só pelo voto que emitiram, mas por amor a esse voto.
Os Filhos obedientes se unem ao Cavalheiro Grande Mestre em corpo e Espírito e podem dizer com a voz dos santos: “Estou tão unido com a vontade de meu Superior que nem ele manda nem eu obedeço e sim que somos duas almas que cumprem a Grande Obra”.
Capítulo Vigésimo Quarto: A Renunciação
As almas anseiam espontaneamente pela liberdade, mas esta não é sobre a Terra, mais que um anseio.
Os homens que, para se libertarem, fazem-se materialistas, caem irremissivelmente sob a tirania do objetivismo e se somam à grande máquina humana que caminha incessantemente para frente, para esgotar-se em uma experiência sem fim.
Os homens que, para se libertarem, fazem-se idealistas, tornam-se escravos da mente e se enredam em uma madeixa racional que os coloca fora da realidade e lhes oculta o sentido de sua individualidade espiritual. A mente, quando é soberana, é uma terrível rainha.
Os homens que, para se libertarem, fazem-se devotos, caem sob a férula dos dogmas que os impede de se lançarem na imensidade da vida espiritual.
A liberdade real e verdadeira não é viver para fora, animalizando-se. Não é buscar no interior uma perfeição racional. A liberdade real consiste em ser o que se é: homem, inteiramente homem, com uma infinidade de possibilidades.
O espírito de Renunciação faz que o Filho se sinta livre interiormente e se ponha em contato com o ilimitado, não de um modo ideal, esporádico, mas de um modo real, permanente.
A liberação unicamente se consegue pela Renunciação.
O céu é um pedaço pequeno, visto de uma janela. Mas, olhado de fora, estende-se de tal modo que a vista não consegue abarcá-lo todo.
É necessário que as almas saibam que, para alcançar tudo, há que deixar tudo.
Cafh, desde o início, ensina aos Filhos o valor da Renunciação e, à medida que estes vão adiantando na Senda, ensina-lhes a praticá-la, pouco a pouco. Mas, para as almas que anelam chegar ao alto cume da perfeição, é necessária a Renunciação absoluta.
O voto de Renunciação é o fim e a aspiração que hão de ter todos os Filhos e aqueles que o emitem têm que estimá-lo como o mais apreciado tesouro.
As almas fracas sofrem duplamente porque se entregam e sempre vacilam pensando se fizeram bem ou mal em se oferecerem e, além disso, no fundo de seu coração, estão descontentes consigo mesmas, por não se haverem portado perfeitamente.
Outras almas pospõem sua doação para mais tarde, quando hajam conseguido isto ou aquilo e, passam o tempo e os anos, e ficam estancadas quando não transformadas em vampiros.
Parece que a estes Filhos, que desperdiçam a maravilhosa oportunidade de sua vocação espiritual, a Divina Mãe pergunta continuamente: “Por que viestes para a Senda? Por que não ficastes no mundo?”
O voto de Renunciação, ainda para aqueles que o observam escrupulosamente, implica uma renúncia exterior que não é nada mais que o invólucro do verdadeiro renunciamento interior.
Há almas que ofereceram a Deus o melhor de suas vidas e fizeram grandes renúncias. Ficam, no entanto, à porta do Templo, por quererem guardar alguma pequenez interior.
O cume é para as almas generosas, que não titubeiam em fazer o último esforço. Já que ofereceram a taça de seu coração, repleta de dedicação, à Divina Mãe, não guardem para si a última gota do cálice.
É necessário dar tudo ao Amor, absolutamente tudo.
O voto de Renunciamento é tão excelente e elevado que nada determina, fora das obrigações do Regulamento.
O Filho que o emitir não terá o dom de poder ser rico ou pobre. Não saberá se será celibatário ou se deverá obedecer aos mandatos de um determinado estado. Não saberá se deverá afastar-se do mundo ou viver no mesmo.
O Filho possui, com este voto, uma só coisa: a união permanente, através de sua renunciação, com a Divina Mãe.
Capítulo Vigésimo Quinto: As Casas dos Ordenados
Estes capítulos do Método são para uso exclusivo dos Ordenados.
O Raio de Estabilidade das Távolas de Ordenados que tiverem casas de comunidade está limitado a essas casas, incluindo o jardim e a horta, se houver. Se a Távola dispuser de casas de comunidade para homens e para mulheres, o Raio de Estabilidade da mesma estará compreendido pelas duas casas, ainda se distarem entre si até setenta quilômetros, não mais.
As casas de Ordenados hão de ser de uso exclusivo desses Filhos e hão de estar completamente afastadas, ainda que estejam perto das casas de retiro.
Ninguém - nem mesmo os Filhos de Távolas de outras categorias – poderá entrar ali.
Os Ordenados só poderão entrar no apartamento de Ordenados de outras Távolas com a permissão do Superior das mesmas e nunca sendo pessoas de sexo diferente.
Se tiver que entrar ali alguma pessoa para um trabalho especializado, deverá o Superior pedir a autorização do Cavalheiro Grande Mestre.
À casa de Ordenados têm livre acesso o Cavalheiro Grande Mestre, o Cavalheiro Mestre Secretário, o Cavalheiro Mestre da Távola ou um Delegado, mesmo se for a casa de comunidade para mulheres.
O Delegado, para entrar ali, deverá exibir ao Superior a autorização escrita, outorgada pelo Cavalheiro Grande Mestre.
Os Ordenados terão, nas casas de comunidade, todo o necessário para a sua comodidade: seus dormitórios particulares, sala de jantar e sala de estar.
Cada um ainda poderá ter, para seu uso particular, um ou dois aposentos e mobiliá-los, se achar conveniente, e com a permissão do Superior, com seus próprios móveis.
Nenhum Ordenado sairá da casa de comunidade sem a permissão devida e que não seja por necessidade. Aqueles que tiverem ocupações fora procurarão harmonizar-se, no possível, e de acordo com o Superior, com o horário da casa. Aqueles que tiverem que sair diariamente da casa terão uma permissão permanente para tal.
Os Pajens e as Donzelas de Ordenados viverão na casa de comunidade em aposentos afastados dos Cavalheiros e Damas, Escudeiros e Daminhas, e não terão convívio algum com eles. Dormirão dois ou três em cada aposento e estarão sob a direção de um Superior encarregado de tal.
Os Escudeiros ou as Daminhas viverão, respectivamente, em comum com os Cavalheiros ou as Damas, a quem guardarão o devido respeito e os atenderão em suas necessidades.
Os Ordenados terão a casa sempre fechada com chave para que ninguém possa entrar ali descuidadamente e interromper o livre fluir da Grande Corrente. A chave será guardada pelo Chaveiro ou pelo encarregado da porta que a entregarão à noite ao Superior.
Os Ordenados, mediante o trabalho manual, procurarão bastar-se a si mesmos em tudo, ainda nos trabalhos mais difíceis e pesados.
Os Ordenados, quando mudarem de casa ou de lugar, evitarão toda despedida, como aquele que vive espiritualmente e sempre em comum com todos os seus companheiros. Unicamente desejará receber a bênção do Superior para que o guie pelo caminho.
Os Ordenados que trabalharem dentro da casa de comunidade ou nas obras dirigidas por Cafh, ater-se-ão, no desenvolvimento de suas atividades, às diretivas dos respectivos Superiores.
Capítulo Vigésimo Sexto: Da Mesa dos Ordenados
Os Ordenados comerão em comum e o mesmo alimento. Cada grupo terá sua mesa, à parte.
Durante a refeição, manterão silêncio e far-se-á leitura espiritual. Nos dias festivos ou quando houver algum acontecimento extraordinário, conversarão amigavelmente.
Não se excedam no comer e tomem o que lhes for servido , sem queixar-se e sem olhar como comem os seus companheiros.
Nunca tomem bebidas alcoólicas à mesa. Comam carne somente três dias por semana. Se tiverem o hábito de fumar, façam-no unicamente em seus aposentos e com a permissão do Superior.
Os doentes ou os que o necessitarem poderão guardar em seus aposentos algum alimento especial ou bebida, com a permissão do Superior.
Cada um tenha seus pratos e talheres individuais e, sob pretexto algum, troque-os com os de outros.
Os Ordenados que, por suas ocupações, tiverem permissão para comer fora da casa de comunidade ou aqueles que, estando em viagem ou, por casualidade, comerem fora, estarão dispensados destas obrigações.
Capítulo Vigésimo Sétimo: Atributos e Modo de Vestir dos Ordenados
O Cavalheiro Grande Mestre usará uma Cruz de Ouro de três centímetros de altura, sobremontada por um círculo e a base da mesma será o Selo de Ank. A Corrente será de ouro e chegará até a altura do coração.
Os Cavalheiros Mestres usarão uma Cruz de Ouro de três centímetros de altura, sobremontada por um círculo. A Corrente será de ouro e chegará até a altura do coração.
Os Cavalheiros e as Damas da Távola Mãe da América usarão anel de ouro com um brilhante de um quilate, coroado de um capuz de ouro de oito divisões com o sinal de Ank.
Os Cavalheiros e as Damas de Ordenados usarão o mesmo anel com um brilhante de trinta pontos de quilate.
A Espada de Ordenados será de aço, de doze centímetros de comprimento e terá estampada, sobre a parte superior, a cabeça de um cavalo.
O Colar de Ordenados será de quarenta e nove elos. Chegará até um pouco mais abaixo do pescoço e ficará fechado por uma medalha de prata do tamanho de uma moeda grande.
A Lanterna será de acordo com o uso da época e do país.
Os Ordenados usarão nas festividades e grandes reuniões, traje de etiqueta.
O traje será preto, o chamado smoking. Sobre os ombros levarão uma capa branca, comprida até os joelhos, e a gola da mesma será da largura da mão. Os Cavalheiros terão, na borda direita da capa, sete estrelas celestes.
Nas festividades diurnas, poderão prescindir do traje de etiqueta e usar somente a capa. No verão, poderão usar terno branco.
As mulheres da Távola de Ordenados usarão: as Damas, um traje preto, comprido até os pés, com mangas compridas e, na cabeça, um véu branco comprido, tendo no lado esquerdo, sete estrelas.
As Daminhas de Ordenados usarão um traje branco, comprido até os pés – e na borda do mesmo, um cordão vermelhão – mangas compridas e um véu branco, com um cordão vermelhão na borda.
As Donzelas de Ordenados usarão um traje branco, comprido até os pés, mangas compridas e véu branco. O comprimento dos véus será igual para todas, em cada Távola.
Os Ordenados terão, cada um, sua roupa particular, mesmo lençóis, fronhas e toalhas, que não trocarão com as de nenhum outro.
Na casa de comunidade, vestirão preferentemente de claro e uniformes. Durante os exercícios de comunidade, sobretudo no inverno, poderão usar suas capas ou seus véus.
Os homens Ordenados, quando saírem à rua, estejam sempre cuidadosamente vestidos, segundo o costume do país que habitam. Nunca deixem de estar bem barbeados, de acordo com o costume.
As mulheres, dentro da casa, não usarão enfeites, pintura ou cosméticos. Quando saírem, usem simplesmente o que puder estimular a limpeza e a ordem, mas nunca exageradamente.
Capítulo Vigésimo Oitavo: Modo de Viver dos Ordenados
Os Ordenados, pela manhã, não farão nenhum ato importante antes de terem feito a meditação, que durará meia hora e será feita em comum. Depois, desjejuarão, e cada qual irá aos seus estudos e ocupações.
Depois do almoço, terão recreio, até a hora do Silêncio da tarde.
O Silêncio da tarde será rigoroso e durará duas horas. Durante o mesmo, todos se manterão recolhidos em seus aposentos.
Depois do silêncio, dedicar-se-ão aos seus trabalhos e ocupações.
Todos os dias, exceto durante o tempo das férias de verão, terão uma hora de reunião, que será celebrada na hora estabelecida pelo Superior. Durante este tempo, dedicar-se-ão ao estudo, ao ditado da Ensinança e aos exercícios de Ascética Mística.
A meia hora de meditação da noite, cada qual a fará em seu aposento.
Depois do recreio, à noite, observar-se-á rigoroso silêncio, até a manhã seguinte.
Nenhum dos Ordenados sairá à noite, a não ser por grave causa ou por ordem expressa dos Superiores.
Procurem os Ordenados harmonizar-se sempre entre si.
Fora das horas de silêncio, evitem conversas inúteis e nunca gritem em seus aposentos nem toquem instrumentos musicais que possam incomodar os demais. Nas horas de rigoroso silêncio, não só se absterão de falar, como também, evitarão todo ruído incômodo.
Os Ordenados completarão seus estudos espirituais, procurando penetrar nos mistérios divinos, e aprofundarão seus estudos de filosofia, teologia e mística.
Capítulo Vigésimo Nono: Preparação dos Ordenados
Quando os Filhos Ordenados passarem à vida de comunidade, serão severamente provados durante um período de tempo para ver se são verdadeiramente chamados à vida em comum.
Nas casas de comunidade, onde não se atendem as obras de Cafh ou trabalhos especializados, mas somente a conquista de maior perfeição espiritual, seguir-se-á também este mesmo ritmo de vida.
Manter-se-á um silêncio rigoroso, só interrompido nos recreios e, fora das horas de trabalhos manuais, não sairão de seus aposentos.
Antes da meditação da manhã, terão meia hora de orações vocalizadas, e outra meia hora, à noite – das indicadas no Cerimonial para este propósito.
Não manterão correspondência com ninguém, a não ser a estrita com os seus familiares, e não receberão nem enviarão carta sem que seja previamente lida pelo Superior.
Tampouco receberão nem farão visita alguma.
Irão ao refeitório, ao meio-dia, em procissão, recitando as estrofes de Mane Mann. Às quartas e sextas-feiras, à noite, irão em procissão ao refeitório, cantando o Stabat Mater e, nos demais dias, à noite, o Hino à Divina Mãe.
À noite, antes de se deitarem, cantarão o Hino correspondente, começando na segunda-feira, com o Hino à Terra Fecunda.
Aos sábados, no refeitório, um por vez, dirá suas faltas ao Superior e pedirá a penitência. E assim o fará sempre, aquele que houver cometido alguma falta.
Não sairão a lugar algum, sem serem acompanhados por outro Filho. E, nos dias festivos, sairão juntos para um passeio em comum.
Distribuirão as horas do dia entre o estudo e o trabalho manual, de acordo com o que lhes for indicado.
Cada Filho, na ordem indicada pelo Superior, ditará aos companheiros uma conferência semanal, nos sábados à tarde.
O Superior tem a atribuição de permitir-lhes, sempre com prudência, o jejum semanal rigoroso, com água somente e a abstenção completa de carne.
Capítulo Trigésimo: Dos Ordenados que Vivem em Seus Domicílios Particulares
Os Ordenados que viverem em seus domicílios particulares procurarão amoldar sua vida, em tudo, aos costumes dos Ordenados que vivem em comunidade.
Terão um ou mais aposentos íntimos, fechados a chave, onde não poderá entrar pessoa alguma, exceto as crianças menores de sete anos, para que possam conservar ali a Integridade da Grande Corrente a eles confiada.
Se os Ordenados forem esposo e esposa, poderão ter esse aposento para uso comum dos dois.
Todos os Cavalheiros Mestres e Cavalheiros 8 terão em suas casas um aposento disponível para os Ordenados que estiverem de passagem pelo Raio de Estabilidade de suas Távolas, para que estes não se vejam obrigados a ir a hotéis ou a casas particulares.
Os Ordenados que viverem fora da comunidade terão reunião, duas vezes por semana, exceto nas férias de verão. A reunião durará uma hora e, na mesma, ditar-se-ão os exercícios comuns e os ascético místicos, dar-se-á a Ensinança e efetuar-se-ão os estudos correspondentes.
Se numa cidade ou lugar houver vários Ordenados de diversas Távolas que vivem fora da comunidade, ou Superiores de diferentes Távolas, efetuarão as reuniões em comum, sempre que assim o disponha o Cavalheiro Grande Mestre, e serão dirigidos pelo Filho de maior categoria.
Durante o tempo em que estes Ordenados viverem em comunidade, amoldar-se-ão estritamente aos costumes dos outros Ordenados, porém estarão separados dos Ordenados que moram habitualmente nas casas de comunidade.
Se os Superiores decidirem reintegrar algum Filho dos grupos inferiores de uma Távola de Ordenados - depois de haver vivido um tempo em comunidade - a uma Távola de outra categoria, deverá renovar os votos próprios da categoria dessa Távola.
Capítulo Trigésimo Primeiro: Contribuições dos Ordenados
Os Ordenados pagarão sua correspondente porcentagem ao Cavalheiro Mestre Esmoleiro, quatro vezes por ano, no tempo das grandes festividades.
Os Ordenados que viverem nas casas de comunidade e não dispuserem de meios para viver receberão uma pensão mensal e procurarão utilizar esse dinheiro o mais economicamente possível.
Os Ordenados que dispuserem de maiores rendas procurarão fazer com que sua situação passe inadvertida entre os companheiros de mais escassos recursos.
Todos os Ordenados, quando fizerem algum gasto, cujo pagamento esteja a cargo de Cafh, procurem fazê-lo sempre com a máxima economia.
Os Superiores que tiverem a seu cargo os Ordenados hão de fazer chegar ao Cavalheiro Grande Mestre a informação de todas as necessidades deles, para que as proveja prontamente. Se estiverem doentes, ser-lhes-ão proporcionados todos os remédios ou tratamentos que forem necessários, por mais custosos que sejam. Da mesma forma, quando viajarem, fá-lo-ão sem luxo, porém com a conveniente comodidade e com decoro. Há que não esquecer nunca que estes Filhos entregaram tudo à Divina Mãe e se fizeram, por isso, credores da mais alta estima e do respeito de todos os seus companheiros.
Os Superiores procurarão que os Ordenados tenham todo o necessário e nunca permitam que estes tenham que se sentir humilhados ou sejam tidos por menos, mas, como aqueles que cumprem um grande trabalho espiritual, sejam tidos da melhor maneira possível.
Os Ordenados hão de ter sempre presente que, por seu voto de Renunciação, pertencem ao mundo dos homens livres por sua sobriedade.
Cerimonial de Cafh
Cerimonial Ardente
Capítulo Primeiro: Da Emissão de Votos
Os votos são emitidos em presença do Cavalheiro Mestre da Távola, do Cavalheiro Secretário e do Secretário do respectivo grupo. Se assistirem outros Filhos, mantêm-se sentados. Aquele que emite os votos pronuncia a fórmula em pé.
Depois de emitir o voto, o Superior que o recebeu pronuncia a palavra “Obrigado” e toma com sua mão esquerda, o pulso direito do Filho, apertando-o.
As fórmulas dos votos são as seguintes:
Para Cavalheiros e Damas de Ordenados:
Eu (nome espiritual) juro solenemente e à perpetuidade, à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro solenemente e à perpetuidade, não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo. Juro solenemente e à perpetuidade, obediência ao Cavalheiro Grande Mestre de Cafh. E juro solenemente e à perpetuidade, completo renunciamento a mim mesmo. São estes, meus votos solenes e perpétuos de silêncio, fidelidade, obediência e renunciamento. Escutai, céu e terra, meu juramento, e sela, ó Lei Divina, até a morte, minha palavra. Se tal não fizer, seja eu apagado da face da Terra e meu nome desonrado para sempre.
Para Escudeiros e Daminhas de Ordenados:
Eu (nome civil e espiritual) juro solenemente, à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro solenemente, não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo e se, por qualquer motivo, afastar-me da Sagrada Ordem, devolver todo objeto ou escrito que com ela se relacione e não revelar o que souber com respeito a ela. Juro solenemente, obediência ao Cavalheiro Grande Mestre de Cafh. E juro solenemente, completo renunciamento a mim mesmo. São estes meus votos solenes de silêncio, fidelidade, obediência e renunciamento. Se tal não fizer, seja eu desonrado.
Para Pajens e Donzelas de Ordenados:
Eu, (nome civil) juro à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo e se, por qualquer motivo, afastar-me da Sagrada Ordem, devolver todo objeto ou escrito que com ela se relacione e não revelar o que souber com respeito a ela. Juro obediência ao Cavalheiro Grande Mestre de Cafh. São estes meus votos temporários de silêncio, fidelidade e obediência.
Para Cavalheiros e Damas de Solitários:
Eu (nome espiritual) juro solenemente e à perpetuidade, à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro solenemente e à perpetuidade, não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo. Juro solenemente e à perpetuidade, obediência ao Cavalheiro Grande Mestre de Cafh. São estes, meus votos solenes e perpétuos de silêncio, fidelidade, obediência. Escutai, céu e terra, meu juramento, e sela, ó Lei Divina, até a morte, minha palavra. Se tal não fizer, seja eu apagado da face da Terra e meu nome desonrado para sempre.
Para Escudeiros e Daminhas de Solitários:
Eu (nome civil e espiritual) juro solenemente, à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro solenemente, não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo e se, por qualquer motivo, afastar-me da Sagrada Ordem, devolver todo objeto ou escrito que com ela se relacione e não revelar o que souber com respeito a ela. São estes meus votos solenes de silêncio e fidelidade. Se tal não fizer, seja eu desonrado.
Para Pajens e Donzelas de Solitários:
Eu, (nome civil) juro à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo e se, por qualquer motivo, afastar-me da Sagrada Ordem, devolver todo objeto ou escrito que com ela se relacione e não revelar o que souber com respeito a ela. São estes meus votos temporários de silêncio e fidelidade.
Para Cavalheiros e Damas de Patrocinados:
Eu (nome espiritual) juro solenemente e à perpetuidade, à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro solenemente e à perpetuidade, não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo. São estes, meus votos solenes e perpétuos de silêncio e fidelidade. Escutai, céu e terra, meu juramento, e sela, ó Lei Divina, até a morte, minha palavra. Se tal não fizer, seja eu apagado da face da Terra e meu nome desonrado para sempre.
Para Escudeiros e Daminhas de Patrocinados:
Eu (nome civil e espiritual) juro à presença de Deus e sob minha palavra de honra, cumprir fielmente com todos os deveres e obrigações que me imponha o Regulamento de Cafh. Juro não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo e se, por qualquer motivo, afastar-me da Sagrada Ordem, devolver todo objeto ou escrito que com ela se relacione e não revelar o que souber com respeito a ela. São estes meus votos temporários de silêncio e fidelidade.
Para Pajens e Donzelas de Patrocinados:
Eu, (nome civil) juro à presença de Deus e sob minha palavra de honra, não divulgar em forma alguma as Ensinanças da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo e se, por qualquer motivo, afastar-me da Sagrada Ordem, juro devolver todo objeto ou escrito que com ela se relacione e não revelar o que souber com respeito a ela. É este meu voto temporário de silêncio.
O Cavalheiro Mestre está sentado em frente aos nubentes.
Os companheiros do grupo do noivo estão à sua direita e as companheiras do grupo da noiva estão à sua esquerda.
No chão, no centro da sala, sobre uma bandeja, há uma taça de vinho.
Canta-se o Hino `a Terra Fecunda.
O Cavalheiro Mestre pronuncia uma alocução e dá a bênção Ired.
A seguir, toma o vinho e dá para que tomem a noiva e o noivo, e todos os assistentes.
O Chaveiro leva a taça e diz, ao final:
“In viam mandatorum tuorum
Ambulaveri Domine.” “Sigamos a Deus.”
Todos respondem:
“Procedamus in pace.” “Caminhemos em paz.”
Depois, acompanha os noivos até a porta e, estando diante desta, diz:
“Porta aperi. Pace et ite.” “A porta se abre. Ide em paz.”
Depois de morto o Filho, o Cavalheiro Mestre se aproxima do defunto e faz na fronte do mesmo, o sinal de Ank.
O Cavalheiro Chaveiro pronuncia então, com grande solenidade, o versículo:
“Porta aperi. Pace et vade.” “A porta se abre. Vá em paz.”
Lava-se depois o corpo e se o deposita no ataúde, com seu traje de etiqueta e atributos. A espada sobre o peito e folhas de louro ao redor da cabeça, que são tiradas antes do enterro.
Colocam-se flores e acendem-se círios.
Os Filhos recitam, nessa oportunidade e repetem durante sete dias o Salmo 44, Accingere, o Manetras Mar Sem El e o Salmo Ecce Quam Bonum.
Os Ordenados que emitiram seus votos são consagrados com a cerimônia seguinte.
Costuma-se efetuá-la dentro de quarenta dias, após a emissão dos votos.
Todos os Filhos da Távola, reunidos em plenário, de etiqueta, estão dispostos em forma Ired, com o rosto coberto e as lanternas acesas na mão.
O Consagrando permanece de pé, na sala preliminar, em frente à porta ou à cortina fechada. Acompanha-o a Dama Secretária, se for homem ou o Cavalheiro Secretário, se for mulher.
O Cavalheiro Grande Mestre ou seu Delegado oficia de Consagrante.
O Consagrando bate à porta e diz:
“Aperi Mater”
“Mãe, abre.”
O Consagrante:
“Qui vult,Viator?”
“O que vieste procurar, ó Viandante, através de tantos perigos e de tantas provas?”
O Consagrando:
“Tota speciosa atque pulcra mea est.”
“Procuro a Mãe Eterna. Tu somente és, ó Mãe, resumo da vida, da beleza, do triunfo e da Eternidade.”
O Acompanhante:
“Ecce mors.”
“Não sabes o que se esconde detrás dessa porta nem o que te espera: abnegação, sacrifício e renunciamento.”
O Consagrando:
“Mater mortis, Domina mea.”
“Mãe, abraço-Te em Tua forma de dor.”
O Consagrante:
“Ank”
“Assim seja”
Entreabre-se, apenas, a porta. De dentro, passa-se ao Acompanhante a capa branca ou o véu. Este coloca no Consagrando a capa ou o véu, cobre-lhe o rosto e diz:
“Signatur te signum crucis.”
“Este é o símbolo de abnegação, sacrifício e renunciamento.”
Apagam-se todas as luzes. Só ficam acesas as lanternas dos Cavalheiros e das Damas.
O Consagrando bate à porta e diz:
“Aperi Mater.”
“Mãe, abre.”
O Consagrante:
“Qui vult , Peregrinus?”
“O que procuras, Peregrino, se já tens o manto da Mãe?”
O Consagrando:
“Tota sapiens mea.”
“A quem poderia eu procurar, senão a Ti, ó Mãe Eterna! Tu és, ó Mãe!”
O Acompanhante:
“Omnia mundi tibi dabo, si cadens adoraveris malum.”
“Fora dali, entre os mortais, está também o saber, está a soberba ilimitada, indispensável para o triunfo. Estão os caminhos seguros para destruir e fazer o homem dono do mundo. Os poderes do mundo te ensinarão as artes secretas e te darão todas as coisas se, prostrado, adorares o deus do mundo.”
O Consagrando:
“Vade Satana! Mater Dei, Domina mea!”
“Vai-te, mundo! A Ti, Mãe Divina, só e eternamente adoro!”
Voltam-se a acender as luzes. Pela porta, apenas entreaberta, o Consagrante entrega ao Acompanhante uma lanterna acesa que este coloca na mão direita do Consagrando e diz:
“Accipe lucem prudentiam, tota sapiens mea.”
“Toma a luz da prudência, verdadeira sabedoria da Mãe.”
O Consagrando volta a bater à porta e diz:
“Aperi Mater.”
“Abre, Mãe.”
Ninguém responde. Após um minuto de silêncio, o Acompanhante diz:
“Omnia tibi dabo: regredere civitatis tuis.”
“Serão tuas as riquezas da terra, se deres as costas e voltares sobre teus passos.”
O Consagrando:
“Mater Dei, Domina mea.”
“”Mãe, aTi somente aspiro e desejo.”
O coro de Cavalheiros e Damas, de dentro, diz:
“Vincit.”
“Venceste.”
Entreabre-se a porta. O Consagrante entrega ao Acompanhante as sete estrelas celestes, que este coloca sobre o lado direito da barra da capa ou do véu do Consagrando e diz:
“Hicce est æterna vita.”
“Esta é a posse imortal.”
Abre-se a porta, de par em par.
O Acompanhante toma o Consagrando pela mão direita e o leva para dentro. O Consagrante o abraça e beija. Todos descobrem os rostos. O Consagrante descobre o rosto do Consagrando. Depois, toma-lhe a espada, ata a esta uma flor e, com elas, toca-lhe o ombro direito se for homem ou o esquerdo se for mulher. A seguir, diz:
“Et sponsabo te mihi in “E te desposarei comigo
sempiternum à perpetuidade
Et sponsabo te mihi in E te desposarei comigo mediante
justitia et judicio a justiça e o juízo
Et in misericordia et in E mediante a misericórdia e
miserationibus mediante a clemência
Et sponsabo te mihi in E te desposarei comigo mediante
fide a fé
Ei scies quia Ego Dominus E conhecerás que Eu sou o Senhor
Et erit in die illa E será nesse dia
exaudiam, dicit Dominus que escutarei, diz o Senhor
exaudiam cælos escutarei os céus
et illi exaudient terra e estes escutarão a terra
et terra exaudient triticum e a terra atenderá a dar o grão
et vinum et oleum.” o vinho e o azeite.”
O Consagrando beija depois, todos os Filhos da Távola e de seu sexo, cumprimentando os de outro sexo com a saudação correspondente.
Cantam o Hino da Liberação.
A cerimônia de Ordenação de Filhos de outros grupos se celebra da seguinte maneira:
Aquele que recebe o voto, entrega ao Ordenado a capa ou o véu e o abençoa, tocando-lhe, com a mão direita, o ombro esquerdo.
No dia vinte e oito da lua de fevereiro, é celebrado o início das aulas que terão começo, já a primeiro de março.
Os Cavalheiros, de etiqueta, estão de pé, com a mão direita tocando sua espada.
O Cavalheiro diz:
“Líber aperiatur.”
“Abre-se o Livro Sagrado.”
Todos respondem:
“Ahehia ote Hes”
“A Divina Mãe é”
O Cavalheiro Mestre transmite a cada um a missão privada do ano.
Depois, o Cavalheiro Secretário se aproxima da lareira e faz a fogueira com os apontamentos das ensinanças. Canta-se o Hino ao Fogo Sagrado.
As Damas celebram igual cerimônia, dirigidas pelo Cavalheiro Mestre.
Aos outros grupos, o Cavalheiro Mestre transmite a mensagem coletiva, para cada um dos mesmos.
Quando é necessário abençoar o óleo das lanternas dos Cavalheiros Ordenados, o Cavalheiro Mestre Secretário apresenta o óleo ao Cavalheiro Grande Mestre e este, fazendo sobre o mesmo o sinal de Ank, diz:
“Sepulcrum Matris oleum manabat.”
“Do sepulcro da Divina Mãe brotava um azeite.”
O Cavalheiro Mestre Secretário responde:
“A tibi datur sempiternæ gratias.”
“A ti foi concedido como dom eterno.”
O Cavalheiro Grande Mestre diz, então:
“Oleum Matris aperiantur januam montis æburneis. Dabo et statuo.”
“O azeite da Divina Mãe abrirá as portas do Monte de Ouro.”
O Cavalheiro Mestre Secretário diz:
“Accipe Matris oleum a tibi datur sempiternæ gratias.”
“Toma o azeite da Divina Mãe, a ti foi concedido como dom eterno.”
E entrega o óleo ao Cavalheiro Mestre Chaveiro.
Este o reparte entre os Cavalheiros Ordenados, aos quais se lhes haja esgotado, entre 9 e 19 de março de cada ano.
Este óleo é útil para abençoar os doentes.
Reunidos os Filhos, componentes da nova Távola, de etiqueta e de pé ao redor de uma mesa, o Cavalheiro Grande Mestre ou seu Delegado pronuncia as seguintes palavras:
“Entrego-vos uma partícula do material da Grande Obra, enriquecida por uma centelha do Poder da Grande Corrente, para que chegueis à União Substancial com a Divina Mãe.”
A seguir, coloca sobre a mesa uma tábua ou papel preto, de forma quadrada, de sete decímetros e três centímetros de lado, e diz:
“Está fundada a Távola N°.....de........de.......... e promulgada sua estabilidade dentro do Raio de............”
O Raio de Estabilidade de cada Távola é determinado na Assembléia de Plenilúnio.
Todos se sentam.
O Cavalheiro Grande Mestre ou seu Delegado pronuncia uma alocução. Revela o nome do Protetor Invisível da Távola e designa o Delegado para dirigir a mesma.
O Superior recolhe a tábua ou o papel preto e o conserva em seu poder até a primeira festividade do dia vinte e oito da lua de fevereiro, oportunidade em que se procede à incineração da mesma.
Cantam o Hino às Águas Eternas.
O Cavalheiro Grande Mestre põe-se de pé. O Cavalheiro Mestre Secretário lhe envolve a mão direita na borda da capa e se coloca à sua esquerda.
O Cavalheiro Mestre Leitor faz com que os Cavalheiros Mestres e os Cavalheiros 8, presentes à Assembléia, aproximem-se, um a um e em ordem, para receber a bênção.
Cada Cavalheiro Mestre ou Cavalheiro 8 que se aproxima, diz:
“Ired bendicite.”
“Bênção Ired.”
O Cavalheiro Grande Mestre o abraça com a mão envolta na capa e o abençoa Ired e Iot.
Se algum Cavalheiro Mestre ou Cavalheiro 8 ainda não conhece a bênção Ired, o Cavalheiro Grande Mestre, nesse momento e a seu pedido, comunica-lhe o poder da bênção Ired ao ouvido.
O último a receber a bênção é o Cavalheiro Mestre Secretário.
Quando todos regressaram a seus lugares, o Cavalheiro Grande Mestre diz:
“A Bênção do Ired seja transmitida por vós, Cavalheiros Mestres e Cavalheiros 8, da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo, a todos os vossos Filhos, para que participem progressivamente da Integridade da Grande Obra, do Poder da Grande Corrente e da União Substancial com a Divina Mãe.”
O Cavalheiro Mestre Chaveiro diz, então:
“Intende Prospere”
“Compreende e ama”
Todos respondem:
“Procede et Regna”
“Ora e governa”
Canta-se o Hino da Liberação.
O Cavalheiro Mestre Chaveiro, no centro da Assembléia, olhando para a porta, diz:
“Porta aperi. Pace et ite.”
“A porta se abre. Ide em paz.”
Reunida a Assembléia de Plenilúnio e eleito o Cavalheiro Grande Mestre, o Cavalheiro Mestre Secretário se dirige para o centro do recinto, faz uma profunda reverência aos reunidos e envolve depois sua mão direita na capa. Aproxima-se imediatamente do eleito, detém-se ante o mesmo, faz-lhe reverência e diz:
“Temos Cavalheiro Grande Mestre.”
Retira-se então para o seu lugar.
O Cavalheiro Mestre Secretário se aproxima do eleito, toma-lhe a mão direita e o acompanha até o lugar correspondente. Entrega-lhe depois os atributos de seu cargo, que ele havia guardado.
Ao colocar-lhe a Cruz, diz:
“Leva sobre ti a carga dos Filhos, como contas de amor para abençoar todos os dias.”
Ao colocar-lhe a fita vermelha, diz:
“Esteja contigo o sangue de todos os teus Filhos, para ser oferecido em holocausto de perpetuidade à Presença da Divina Mãe.”
Faz reverência e se retira.
Adianta-se o Cavalheiro Mestre Leitor, abre diante do eleito o Livro do Cerimonial, na parte do Voto de Cavalheiro Grande Mestre.
Este põe a mão esquerda sobre o Livro e pronuncia o seguinte voto:
“Eu, Cavalheiro Grande Mestre, segundo, terceiro ou quarto...... da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo, presto Voto Eterno de União com todos os Filhos de Cafh que foram, que são e que virão. Minha bênção está agora e sempre com eles, repetida todos os dias, para aqueles que se façam credores da mesma.”
A seguir, pronuncia ao ouvido do Cavalheiro Mestre Leitor o nome do novo Cavalheiro Mestre Secretário.
O Cavalheiro Mestre Leitor se aproxima do eleito, faz-lhe reverência e lhe diz:
“Temos Cavalheiro Mestre Secretário.”
Imediatamente, este se adianta, faz reverência e beija o anel do Cavalheiro Grande Mestre, colocando-se à sua esquerda.
Todos os demais fazem o mesmo.
Depois disto, o Cavalheiro Grande Mestre distribui a primeira bênção.
Quarenta dias depois da eleição do Cavalheiro Mestre, celebra-se a festividade de sua proclamação.
Se o eleito não for Ordenado, realiza-se previamente a cerimônia de sua ordenação.
Reunidos os Filhos da Távola, de etiqueta e com atributos, e dispostos em forma Ired, o Cavalheiro Leitor lê em voz alta a confirmação escrita e assinada pelo Cavalheiro Grande Mestre. Depois, aproxima-se do eleito, faz-lhe reverência e diz:
“Temos Cavalheiro Mestre.”
Retira-se para o seu lugar.
Adianta-se então, o Cavalheiro Secretário, toma o Cavalheiro Mestre pela mão direita e o acompanha até o lugar correspondente. Depois, coloca-lhe os atributos do cargo que ele havia guardado.
Ao colocar-lhe a Cruz, diz:
“Leva sobre ti a carga dos 43 Filhos, como contas de amor para abençoar todos os dias.”
Ao colocar-lhe a fita, diz:
“Esteja contigo a oração dos 43 Filhos para ser oferenda de perpetuidade à Presença da Divina Mãe.”
Faz reverência e se retira.
Adianta-se então, o Cavalheiro Leitor ou o Delegado, se estiver presente, e abre ante o Cavalheiro Mestre o Livro do Cerimonial, na parte do Voto de Cavalheiro Mestre.
O Cavalheiro Mestre, de pé, põe a mão esquerda sobre o Livro e pronuncia o seguinte voto:
“Eu, Cavalheiro Mestre da Távola N°...... de ....... de ............., da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo, presto Voto Eterno de União com o Cavalheiro Grande Mestre e os 43 Filhos desta Távola, em união com aqueles que foram e que virão. Recebei, Filhos de Cafh, minha bênção.”
A seguir, pronuncia ao ouvido do Cavalheiro Leitor, o nome do novo Cavalheiro Secretário Particular.
Este se adianta até o nomeado, faz-lhe reverência e diz:
“Temos Cavalheiro Secretário Particular.”
Imediatamente, o Cavalheiro Secretário Particular se dirige ao Cavalheiro Mestre, faz-lhe reverência e beija seu anel, colocando-se à sua esquerda.
Todos os demais Filhos passam, então, por ordem, para saudar o Cavalheiro Mestre.
Quando todos estiverem de volta a seus lugares, o Cavalheiro Mestre pronunciará uma alocução à Távola.
Terminada a alocução, o Cavalheiro Chaveiro se dirige ao centro da sala e diz:
“Porta aperi. Pace et ite.”
“A porta se abre. Ide em paz.”
À proclamação, segue-se uma reunião social dos Filhos da Távola, que poderá ser à noite, com caráter exterior, sem usar atributos nem trajes de etiqueta.
A disposição Ired é a seguinte:
O Cavalheiro Mestre ocupa a poltrona em um extremo da sala. À sua direita, de pé, próximos à parede lateral, colocam-se os Cavalheiros, começando pelo Cavalheiro 1, sucessivamente, até o Cavalheiro 7, deixando espaço suficiente entre eles, para a cômoda colocação de Escudeiros e Pajens. Os Escudeiros se colocam, respectivamente, um passo adiante e à direita do Cavalheiro de sua numeração. Os Pajens, dois passos adiante para a esquerda do respectivo Cavalheiro. À esquerda do Cavalheiro Mestre, têm lugar as Damas, Daminhas e Donzelas, na forma que dispõe este capítulo para, respectivamente, Cavalheiros, Escudeiros e Pajens.
A oração Ired que os Superiores pronunciam é a seguinte:
“Mãe Divina do Universo! Peço Tua bênção Ired. Por Ti estou unido com um Voto Eterno de União com todos os Filhos de Cafh que foram, que são e que virão. Levarei sobre mim esta carga como contas de amor e o sangue de todos eles oferecerei à Tua Presença, em holocausto de perpetuidade. Minha bênção esteja, agora e sempre, com aqueles que se façam credores da mesma, para que participem da Integridade da Grande Obra, do Poder da Grande Corrente e cheguem à União Substancial Contigo para a Eternidade. “
Os participantes, reunidos, de etiqueta, escutam de pé a bênção da mesa e recitam as sete primeiras estrofes de Mane Mann.
Depois se efetua o banquete.
Durante o mesmo, formulam-se 43 brindes: 40 o Cavalheiro Leitor e os últimos três são reservados para o Cavalheiro Mestre.
Terminado o banquete, o Cavalheiro Chaveiro se levanta, abre a porta e pronuncia o versículo correspondente.
As mulheres participantes efetuam o banquete à tarde, na hora do chá, salvo se o Cavalheiro Grande Mestre determinar de outro modo.
Depois que se haja celebrado a Assembléia de Plenilúnio, na data que for indicada, efetua-se nas Távolas, a cerimônia do Plenilúnio.
Os Filhos, de etiqueta e de pé, escutam a Mensagem dos Mestres que o Cavalheiro Mestre lhes transmite.
Depois, o Cavalheiro Secretário lê as disposições ditadas pela Assembléia de Plenilúnio. A seguir, efetua-se o banquete.
O Cavalheiro Mestre, neste banquete, quebra a taça, depois do último brinde.
As mulheres celebram igual cerimônia com a assistência do Cavalheiro Mestre e do Cavalheiro Secretário.
Esta festividade é celebrada no lugar estabelecido pelo Cavalheiro Grande Mestre.
Comparecem à mesma, unicamente os Filhos, das diversas Távolas, que hajam sido convidados.
O Cavalheiro Mestre Chaveiro introduz os Filhos na Sala de Cerimônia.
O Cavalheiro Grande Mestre, sentado e acompanhado pelo Cavalheiro Mestre Secretário e os demais Cavalheiros Mestres de sua Távola, recebe a saudação de cada um dos Filhos.
Costuma-se, nesse dia, oferecer ao Cavalheiro Grande Mestre uma taça de vinho para que ele o abençoe e seja distribuído entre os assistentes.
Canta-se o Hino à Divina Trindade.
Nas visitas anuais do Cavalheiro Grande Mestre ou de seu Delegado aos grupos, os Filhos se vestem de etiqueta e usam os atributos.
Quando entra o Cavalheiro Grande Mestre ou seu Delegado, recebem-no de pé e pronunciam o versículo correspondente. Depois da alocução, entregam-lhe um trabalho escrito sobre alguma das ensinanças, preparado por todos.
Antes de retirar-se, pedem a bênção Ired.
Cantam o Hino à Força Vibratória.
No dia estabelecido pelo Cavalheiro Grande Mestre, celebra-se a cerimônia de fim de cursos.
Os Cavalheiros, de etiqueta e de pé, escutam as disposições do Cavalheiro Mestre que regerão durante as férias.
As Damas celebram igual cerimônia, dirigidas pelo Cavalheiro Mestre.
Quando se empreende viagem, em seguida que o veículo parte, diz-se a seguinte oração:
“In viam mandatorum tuorum ambulaveri Domine.”
“Sigamos a Deus.”
“Procedamus in pace.”
“Caminhemos em paz.”
“Espíritos Protetores, Santos Guardiães, encomendados por Deus para guiar-me na senda da vida. Místicos Peregrinos da Humanidade que conheceis os caminhos mais ocultos e afastados do mundo, tomai-me sob vossa proteção e sede meus guias neste caminho, para que todos os meus passos sejam retos, justos e orientados para o triunfo do bem e para a glória de Deus.”
Se a viagem durar mais de um dia, acrescenta-se o Manetras Surica e o Salmo “In exitu Israel de Ægipto”.
Canta-se o Hino ao Vento Celeste.
Depois da Ensinança da manhã, recita-se a seguinte oração: Manetras Abbami Bami.
Depois da conferência da tarde, recita-se a seguinte oração: Manetras Surica.
No final do retiro, recita-se o Salmo 137 e canta-se o Hino da Liberação.
Quando os Filhos se saúdam:
Ahehia ote Hes A Divina Mãe é.
Eret Hes ote Ahehia E sua vida é Eterna
Advertência quando se comete uma falta:
Tan Talac Talami Levantem-se todos
Ahehia ote Hes A Divina Mãe é
Quando se fala demasiado:
Alma Mater tacebat Ela calava
Ahehia Ote Hes A Divina Mãe é
Saudação ao Cavalheiro Grande Mestre:
Intende Prospere Compreende e ama
Procede et Regna Ora e governa
Saudação ao Cavalheiro Mestre:
Intende Prospere Compreende e ama
Ihes eret onk Hes O Filho da Divina Mãe é eterno
Ao começar as reuniões:
Liber aperiatur O livro se abre
Micael Amon Adonai O Mensageiro de Deus
Ao terminar as reuniões:
Porta aperi A porta se abre
Pace et ite Ide em paz
Quando se sai da casa:
In viam mandatorum tuorum
ambulaveri, Domine Sigamos a Deus
Procedamus im pace Caminhemos em paz
Para afastar os maus espíritos:
Micael Amon Adonai O mensageiro de Deus
Bet asur ank asurica Expulsa os maus espíritos
Benção da mesa:
Mane mann É um pão do céu
Mane mann É pão celestial.
Confissão de culpas
Ego peccavi Faltei
Coram te, Domine A tua Presença Divina
Oração da Madrugada
Depois da meia noite, as correntes terrestres são paulatinamente vencidas pelas correntes solares e cósmicas, as quais vão gradualmente aumentando em potência até a hora da saída do sol.
Por isso antes da alba, os Estudantes congregavam-se para elevar suas preces a Deus e imploravam às forças positivas da Natureza.
A Oração da Madrugada divide-se em vinte e duas partes.
Recitam-se nas posturas indicadas em seguida ao número de cada estrofe, começando-a todos em conjunto e mantendo o mesmo tom até o fim.
Manetras Ank Schin Oração da Madrugada
I
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes! és igual a Ahehia
Tan talac talami Levantai-vos! virgens e mancebos
E yi ali ala alamana Eu sou o discípulo, o caminho da Verdade
Adonai ahi ye Mas, sobretudo, Adonai, Ele é
Adonai ahi ye É verdade, Adonai, Ele é
Amon Adonai Seu nome é Amon Adonai
Aleph ahi ye Adonai O principiante também é Adonai
Aleph ahi Ra O principiante também é como o Rei
Aleph ahi ye ote O principiante é igual
Horushatum a Horushatum
Aleph ahi ye O principiante é a viva
Ahehia ote Hes expressão de Ahehia e de Hes
Aleph ahi ye ahi yam O principiante, ele é e ele foi
II
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Bet be betereschis Mato fortemente as trevas
Babeel bet babeel Mato a própria Dama Negra
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu és, oh Hes! Ahehia
Tan talac talami Levantai-vos! virgens e mancebos
E yi ali ala alamana Eu sou o discípulo e o caminho da Verdade
Ahi ye Horushatum Ele é Horushatum
Bet be asura Mato fortemente os maus espíritos
Ftah ank Ra Para caminhar para o Templo do Sol
Om omnica om E cantar o canto dos cantos, o grande canto
Bete ahi ye babeel A destruição, ela é a Dama Negra
Bete ahi ye hivac A destruição, ela é o conjunto
Ank Asteret das mulheres luxuriosas
III
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Chimel iMo foro ank O portador leva para a terra de Mo diretamente
IAtala giest E ele possui a terra de Atala
Chimel foro Anhunit O portador é levado por Anhunit
Mo iMo anke chimel O portador sustenta a terra de Mo e suas derivações
Chimel ahi ye chimel O portador, ele é o portador
Hiv iHivac ank Anhunit Mas Anhunit é o símbolo da mulher das mulheres
Moo-Za-Moo Ó, terra de Moo-Za-Moo!
Atlas Atala atalac Ó, Atlântida e ilhas atlantes!
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, Ó Hes! és igual a Ahehia
Hiv iSaba Anhunit Mulher de Saba, teu nome é Anhunit
Horushatum Assim como Horushatum
ahi ye chimel é o portador
IV
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Va ote Sa A Sagrada Sílaba Va é igual a Sa
Ahi ye Scha ote Scha E Scha, ela é igual a Scha
Ahi ye Bha ote Bha Bha, ela é igual a Bha
Ahi ye Na ote Ya ote Na é igual a Ya e Ra é
Ra ote La igual a La
Rs Va ahi ye Mas, esta Sagrada Sílaba Va quem é?
Va ahi ye dalet dalet A sílaba é palavra de poder
ahi ye ela é o poder
Da ote Dha Na Da é igual a Dha; Na é igual
ote Tha a Tha
Tha ote Da Dha ote Na Tha é igual a Da e Dha é igual a Na
Pa ote Pha Pa é igual a Pha
Ka ote Kha ote Ga Ote Gha Ka é igual a Kha que é ote Gha igual a Ga e a Gha
Dalet ahi ye ahi ye dalet A palavra do poder, ela é o próprio poder
Va ahi ye dalet A Sagrada Sílaba é o Grande Poder
V
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Ile ahi ye ile ile ile ile O poder oculto se chama ile;
ile é uma palavra de tríplice poder
Ile ahi ye yama Ele é o poder de domínio
yamacami de todos os corpos
Ile ahi ye ile ile ile Ele é o poder grande de três palavras
Nimayacami Por este poder se dominam
nimagayami todas as leis físicas
Niyama ote Horushatum e chega-se até Horushatum
Ile ahi ye ile klim klim O poder, ele é o poder que vivifica o Espírito
klim ote ile três vezes e é o próprio poder
Ile ahi ye klim ote strim Ele é o Espírito do Cosmo e o Espírito do homem
Ile ahi ye Ahehia E ele é o próprio Fogo de
ote Hes Ahehia e de Hes
Ile ank anke Ele é o poder absoluto dos elementos
Ile ank svastic Ele é o poder oculto da Cruz em movimento
Ile ank inri yeshua Ele é o poder da Cruz do Rei dos homens
Ile ank ad iAnk Ele é o poder da própria Cruz
Ile ahi ye klim strim Quando se transforma em Espírito purificado
VI
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Vayu serafielica ahi O ar dos serafins é o
ye nephel espírito vital
Foro Vayu Anhunit O ar leva sobre suas asas
sem anke Anhunit, que é mulher do homem
Hiv cur sem came el E conhece muito a mulher e o homem
Vayu foro cur Ihes O ar, pelo conhecimento,
ak Hes chega até Ihes e até Hes
Cur aleph ak babeel O principiante, pelo ar,
ote Astere conhece o mal e a deusa da luxúria
Ixdoubar foro cur E sabe como Anhunit surge
Anhunit do lago de Ixdoubar
Cur aleph hivac ank O principiante, pelo ar,
Astere conhece todas as mulheres pecadoras do mundo
Vayu cur Ahehia Mas o ar também conhece
ote Ahehia a Divina Mãe Ahehia, fonte da sabedoria
Tan talac talami Levantai-vos! virgens e mancebos
Talac talami cur Vayu E conheçam, virgens e mancebos, o ar
Serafiel ank serafielica Assim conhecerão o Serafim e os Serafins
Bet asur ank asurica E matarão o mau espírito e todos os maus espíritos
VII
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Ihes ahi ye Hes Ihes, ele é igual a Hes
ote Ahehia e a Ahehia
Hivac ak semelica Ihes E é igual a todas as
Giestica mulheres que foram e serão
Ihes ahi ye sem el Ihes, ele é o homem da
iPatala terra de Patala
Ahi ye Ihes sem el Ihes, ele é o homem da
iAtala terra de Atala
Sem el maschia ahi Ihes, ele é o homem futuro,
ye Ihes perfeito
Mas-chia Micaël O homem perfeito, semelhante Deus,
a ahi ye Ihes ank Ele também é Ihes
Giessa semelica ote Ihes Ó Homens! Cada um de vós é igual a Ihes
Manva zeman cur Ihes é Hes e conhece toda
Ihes Hes a roda do tempo
Diligac aleph abe Ele ama aquele que
manva zeman começa a roda do tempo
Babeel gutha Ihes tem fortemente
came Ihes acorrentada a Dama Negra
Tan talac talami Levantai-vos! virgens e mancebos
Horushatum Ihes Ihes é igual a
Amon Adonai Horushatum, que é a imagem de Deus
VIII
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Mec foro ank Micaël O anjo semelhante a Deus possui a balança
Asur bet ahi ye asurica E ele é aquele que mata o mal e os maus
Mec Micaël cam O anjo semelhante a Deus
betereschis tudo mede e mata
Asher yelica serafielica E seus acompanhantes, eles são os serafins
Micaël ada Este anjo é o chefe dos anjos
sephirothielica da presença
Ahi ye bete Astere E ele é aquele que transforma
ote babeel em morte a luxúria e o mal
Chitri foro chitrihixi Ra Ele leva o cetro três vezes santo, de três poderes
Amon Adonai o Grande Deus
Mec bete ahi ye babeel A justiça, ela é a morte do mal
Mec ahi ve bete bet E ela é a morte da própria morte
Mec om ominica om A justiça é o supremo hino dos hinos
Manetras ank schin E por eles o anjo semelhante
Micaël a Deus canta o Hino da Eternidade
IX
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Trix tria trikam trikama O três mais três mais três formam os três Ternários Sagrados
Trix aleph trikam dilige O principiante que ama estes três Ternários chega à Iniciação
Trix Horushatum trikam Assim, Horushatum
conheceu
desde o primeiro até o terceiro ternário
Dilige diligac dilatami Mas o princípio e o fim da senda é o amor
Ahi ye trix tan Hes O Sagrado Ternário é aquele que se levanta ante Hes
Tan Hes ahi eret trix Tu és, ó Hes! Aquela que tem levantado ante si o Sagrado Ternário
Ek yi ote yi trix ala Eu sou eu e sou igual ao caminho da Sabedoria
Ali ala alamana Que é o caminho por excelência
Ala tan ada Kaor Começai o caminho real que vai a Kaor
Hiv ak sem el Todo homem ou mulher,
Manetras om quando chega ali, canta o Hino Supremo
E gie ile ote ile ala Kaor Eu, que possuo o caminho de
Kaor, tenho o grande poder oculto
E gie trix ote trix ak trix E tenho o primeiro ternário,
o segundo ternário e o terceiro ternário
X
(de pé, com a cabeça inclinada)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Amon Adonai Deus
Amon ahi eret Adonai Deus, Tu és Deus
Ahi ye Amon Adonai Deus, Ele é Deus
Cur Ftah ank Ra É dono do templo e de seu Espírito
Om ominica om Conhece o Hino Supremo
Adonai ahi ye Ele é Deus
Adonai ahi ye Ele é Deus
Amon Adonai Deus
Chitri foro chitrihix iRa Leva a tríplice coroa de
Deus
Micaël ada dilige Ama unicamente a quem se parece com ele
Amon Adonai Deus
Tan talac talami Levantai-vos! virgens e mancebos
Ahahihaka e pronunciai o Sagrado Nome
XI
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Caf cafica cafielica Os valentes dominam com a força
Manva zeman E matam a roda do tempo
betereschis
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes! és igual a Ahehia
Caf cafica cafielica Os valentes dominam com a força
Bet Astere ak babeel Matam o mal e a luxúria
Bet asur ank asurica Matam o espírito mau e os maus espíritos
Ahehia eret sem el Ahehia, Tu és o homem
Caf cafica cafielica Os valentes dominam com a força
Sem elica cafielica Ó homens! Vós sois os
erelica valentes
Ala talami aleph caf Mancebos! Desde o princípio
segui o caminho da força
Ada ala chitri cam Este é o caminho real que vos dará a grande coroa
XII
(de pé, com a mão direita sobre o coração)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Lama sabathani eli eli Dor suprema é esta, ó homem! que podes compreender
Cam came el lama O homem muito padece sobre
buhm a Terra
Ank ahi ye ahi ya ahi Assim é a vida, assim foi,
yam assim será
Eli eli lama sabathani Homem que podes compreender, esta é uma grande dor
Lama ank hivac Homens e mulheres, toda
sem elica a vida sofrem
Tan talac talami Prostrai-vos! virgens e mancebos
Babeel ote Hes Desde o princípio até o fim a
lama ank vida é um sofrimento
Eli eli lama sabathani Homem que podes compreender, esta é uma grande dor
Lama iLama lamani Dor de dores, com muitas dores
Rs bet men anke met ak Que é a matança, a morte e a destruição?
Ote lama hiv cam abe el Toda a dor, continuamente, para o homem e a mulher
Eli eli lama sabathani Homem que podes compreender, esta é uma grande dor
XIII
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Mem Ihes mem ahi ye Ihes morreu, está morto
Ahi geres mem cam ank Ó morte! Tu possuis toda a vida
Memereschis reschesis Tudo morre, tudo repousa,
Betereschis tudo é destruído
Caf ote cof ote cam A força, igual que o Sol, igual que a grandeza
Mem ahi ye Ihes Ihes, ele está morto
Mem ahi ye cam el Ele está morto, o filho
Amon Adonai de Deus
Rs schin ahi ye ahi Onde está Aquele que é, foi e
ya yam será? Na Eternidade
Mem buhm ote cof O Sol morreu sobre a Terra
Resch reschereschis Tudo é repouso, imenso
buhm repouso, sobre a Terra
Mem metereschis ank A morte venceu a vida
Rs sem schin el Amon Onde está o homem? Onde
Adonai está Ihes? Na Eternidade
XIV
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Nunic nephel Ihes Transforma-se o sopro no Deus
Balo nunic ada E o mal em rei
Ote astere ak Anhunit A luxúria se torna emotividade
Ak Anhunit ote Philo E a emotividade busca a razão
Ote Philo nunic Beatrix A razão, por sua vez se transforma em sabedoria
Ahehia ote Hes Sempre, Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia E Tu, ó Hes! és igual a Ahehia
Nunic bet nu schin A morte se transforma continuamente em Eternidade
Arypal abe om om E o idioma vulgar é a raiz do Hino Supremo
Ote Aphel nu Ihes O homem se transforma em homem perfeito
Amon Adonai Semelhante a Deus
Bohas ank Jakin nu A vida é a mudança contínua das Duas Correntes
XV
(de pé, os braços estendidos e as mãos cruzadas sobre o baixo ventre)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Schamschin foro ile O poder vital leva sobre si a força oculta
Ank ile ile ile Tudo o que se vê emana deste grande poder oculto
Tanaci iBuhm schin Levanta-se desde a Terra até o céu
Schamschin trix Este poder de três
schamschin movimentos
Ank schamschin Este poder vital é o
betereschis destruidor
Chimel foro Anhunit Mas é o portador da renovação da vida
Tan tan schamschin Levanta-te! Levanta-te! oculto poder
Ank tan ote tan tan Levanta-te pela membrana da vida e sobe! sobe!
Ahik eret ile ile Tu és aquele, ó poder oculto! Ó poder oculto!
Sur surica asherk yelica Todos os seres puríssimos, eles são tais
Schamschin chitri Porque levam este poder na
Micaël Amon Adonai coroa e fazem-se semelhantes a Deus
XVI
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Gur guri gurica Rompeu-se a casa e quebraram-se as casas
Babeel sem elica A casa dos homens
Hivac ank erelica E onde as mulheres guardavam suas vidas
Tau talac talami Prostrai-vos! virgens e mancebos
Ada asurica bet Os espíritos da morte dominam
Betereschis gur A casa está quebrada
Menereschis gurica Não há mais moradas
Reschesis gurica Tudo está quebrado e jaz
Gur guri gurica Romperam-se as casas
Bet ada surica Os espíritos da morte dominam
Foro met Micaël Amon Mas há um anjo que leva a
Adonai balança da justiça semelhante a Deus
XVII
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Perilhuya perilhuya Glória glória glória
perilhuya
Caf iCof ank Cof iCaf À força do Sol e ao sol de força
Ahi ya ahi yam Ele foi, ele será
Perilhuya Beatrix Glória às doze estrelas da sabedoria
Aleph ahi giest schin A gota de Espírito é igual a todo o Espírito
Ak ote Horushatum Sempre é igual, desde o princípio até o fim
Ali ala alamana Ó discípulo do caminho da Verdade!
Perilhuya Beatrix Glória às doze estrelas da sabedoria
Amon Adonai Portal de Deus
Ftah ank Ra Que mora no Templo do Sol
Perilhuya Perilhuya Glória Glória
Perilhuya om schin Cantai a glória do Hino da Eternidade
XVIII
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Ain Moo-Za-Moo É noite na comarca pesada
Cur buhm abe Vayu O vento conhece a Terra
Mem bet bete Agni E a morte extinguiu o fogo
Ank reschesis O poder da vida descansa
schimaschin
Asur ada asurica Dominam aqui só os Espíritos dos elementais
Mem Ihes mem O homem perfeito está morto, muito morto
Ain Moo-Za-Moo É noite na comarca pesada
Tau talac talami Prostrai-vos! virgens e mancebos
Ali abi alamana Ó, discípulo da Verdade, não há lugar para ti
Asur ada asurica Dominam aqui só os Espíritos dos elementais
Mem ote sem elica Todos os homens morreram
Ain Moo-Za-Moo É noite na comarca pesada
XIX
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Cof cofix cofelica O sol e os sóis brilham
Manetras om schin Recitai o Hino da Eternidade
Sem elica ank hivac Homens e mulheres
Aleph om Cof O primeiro canto é o do Sol
Ali talami ak Ihes Ó discípulos! Ó mancebos! Que buscais o homem perfeito
Om om Horushatum Cantai o hino da vida de Horushatum
Manetras Serafiel Cantai, serafins
Trix trica sephirothielica O hino três vezes santo dos Sete Construtores
Ali talami ak IHes Ó discípulos! Ó mancebos!
Que buscais o homem perfeito
Cof cofix cofelica O sol e os sóis brilham
Schin strim klim A Eternidade é Espírito e é consciência
Ahehia ote ank Hes Ahehia é a vida de Hes
XX
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Resch reschesis ana Dorme caladamente a substância primordial
Manva zeman E terminou a roda do tempo
betereschis
Ye ahi ye Hes Unicamente está a adormecida
Rs ank hivac sem elica Onde está a vida dos homens e das mulheres?
Tau talac talami Prostrai-vos! virgens e mancebos
Tau ali alamana Prostrai-vos! discípulos da verdade
Resch reschesis ana Dorme caladamente a substância primordial
Ile ahi ye ile O único que existe é o poder oculto
Manva zeman Mesmo depois que deixou
betereschis de andar a roda dos tempos
Ye ahi ye Hes Unicamente está a adormecida
Ank mem Ahehia Porque também morreu a vida da manifestação
Resch reschesis ana Dorme caladamente a substância primordial
XXI
(sentados)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Tau aleph cur Ihes Desde o princípio até o fim há obstáculos
Cur Agni ote Vayu Conhece-se o obstáculo com o fogo e com o ar
Ak buhm abe Acpias Com a terra e com a água
Serafiel serafielica Isto é conhecido pelo grande anjo
Tau ali lama Ihes Discípulos, buscadores de Deus, vós o encontrareis vencendo obstáculos
Ihes ote Ahehia Ihes é igual a todo o manifestado
Ahehia eret om Hes E Tu, ó Ahehia! És a voz de Hes
Tau ali mete ali O discípulo, até a morte, conhece o obstáculo
Cam cur ank mem A vida e a morte o conhecem muito
Tau talac talami Prostrai-vos! virgens e mancebos
Tau ank tau tau A vida toda é luta após luta
Serafiel serafielica Sabem-no até os maiores anjos
XXII
(de pé)
Ek yi ahik eret Eu sou eu e tu és tu
Ahi ye ahi yam Ele é, Ele será
Amon Adonai, Seu nome Divino é Amon Adonai
Bet be betereschis asura Mato fortemente as trevas e os maus espíritos
Schinac schin Abençôo a Eternidade e o que Dela emana
Schintenaschis sura que são os bons espíritos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Amon Adonai E sobre Ela está Amon Adonai
Schin ahi ye schin Ele é a Eternidade
Ahi ya ahi Yam Ele foi, Ele será
Schin schintenaschis Abençôo a Eternidade
Ahehia ote Hes Que é Ahehia igual a Hes
Amon Adonai E Deus mesmo
Schinac schin Bendita seja a Eternidade
Om ominica om Hino dos hinos supremos
Ada ala Kaor Caminho real de Kaor
Schinac Schintenaschis Bendita Eternidade, abençôo-te
Ote sur ak surica Todos os bons espíritos proclamam isto:
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes; e sobre tudo está
Amon Adonai Deus
Orações da Noite
As Orações da Noite são recitadas em conjunto, antes de deitar-se, de pé, com o braço esquerdo cruzado sobre o direito.
Manetras Ank Ain Oração da Noite
I
Cambuhm cambuhm Desde o profundo, desde o
Amon Adonai profundo, ó Senhor!
Ain zeman ain Na hora profunda da noite,
Amon Adonai ó Senhor!
Abba ahi ye abba Tu que és Pai verdadeiro,
Amon Adonai ó Senhor!
Bete lama abbami schin Pedimos-Te que mates a dor
Amon Adonai para sempre, ó Senhor!
II
Busile sem om el Escuta a voz do homem,
Amon Adonai ó Senhor!
Tau tanca tau Muito de joelhos te pede,
Amon Adonai ó Senhor!
Reschesis betereschis Que afastes e mates
asura os maus espíritos,
Amon Adonai ó Senhor!
Ana ain cambuhm E a noite volte ao sono primordial,
Amon Adonai ó Senhor!
III
Cambuhm om Desde o profundo te falamos,
Amon Adonai ó Senhor!
Amon Adonai busile Ó Senhor! Escuta a voz do
om sem el homem
Giestica akazac om Eles desejam falar suas
ominica palavras a teus ouvidos
Ahi ye zeman ahi Ele é, ele é o tempo dos
ye ain zeman tempos da noite
IV
(é a repetição da I)
Cambuhm cambuhm Desde o profundo, desde o
Amon Adonai profundo, ó Senhor!
Ain zeman ain Na hora profunda da noite,
Amon Adonai ó Senhor!
Abba ahi ye abba Tu que és Pai verdadeiro,
Amon Adonai ó Senhor!
Bete lama abbami schin Pedimos-Te que mates a dor
Amon Adonai para sempre, ó Senhor!
V
Zeman ain Ele é o tempo da noite
Amon Adonai
Ada Adonai tau tanca Reina o Senhor, implorai-lhe de joelhos
Amon Adonai ada O Senhor é o dono do tempo,
schin buhm desde o princípio ao fim
Ihivac ote iSem elica Tu tens, ó Deus! a paternidade
aba ahi geres dos homens e das mulheres
VI
(é repetição da II)
Busile sem om el Escuta a voz do homem,
Amon Adonai ó Senhor!
Tau tanca tau Muito de joelhos te pede,
Amon Adonai ó Senhor!
Reschesis betereschis Que afastes e mates
asura os maus espíritos,
Amon Adonai ó Senhor!
Ana ain cambuhm E a noite volte ao sono primordial,
Amon Adonai ó Senhor!
VII
Ahik ye abba abbami Pedimos-te,ó Senhor!
Amon Adonai que és Pai e És o que És
Ain asura asurica Pedimos-Te que os fantasmas da noite,
ain abbami os fantasmas da noite
Reschesis menereschis Sejam afastados, esquecidos
betereschis schin e destruídos para Eternidade
Ote sem el resch Para que o homem repouse
reschesis ana um repouso grande, primordial
VIII
(é repetição da I)
Cambuhm cambuhm Desde o profundo, desde o
Amon Adonai profundo, ó Senhor!
Ain zeman ain Na hora profunda da noite,
Amon Adonai ó Senhor!
Abba ahi ye abba Tu que és Pai verdadeiro,
Amon Adonai ó Senhor!
Bete lama abbami schin Pedimos-Te que mates a dor
Amon Adonai para sempre, ó Senhor!
IX
Adac yelica hivac Os homens e as mulheres são
ali alicac os discípulos e o discípulo
Amon Adonai ahi ye Deus é Deus
Amon Adonai
Zeman ain ada Deus é o dono do tempo
Amon Adonai da noite
Cur ahi ye curica E Ele conhece e esquadrinha
menva ain os segredos da noite
X
(é repetição da II)
Busile sem om el Escuta a voz do homem,
Amon Adonai ó Senhor!
Tau tanca tau Muito de joelhos te pede,
Amon Adonai ó Senhor!
Reschesis betereschis Que afastes e mates
asura os maus espíritos,
Amon Adonai ó Senhor!
Ana ain cambuhm E a noite volte ao sono primordial,
Amon Adonai ó Senhor!
XI
Tau tanca De joelhos pedimos-te,
Amon Adonai ó Senhor!
Abbami abba ana ain Concedas, ó Pai! Uma
noite perfeita
Ahehia clam bote resch Ahehia envolve com seu véu
o silêncio, a paz
Ain asura abbami E pedimos-te que mates os
betereschis maus espíritos da noite
XII
(é repetição da I)
Cambuhm cambuhm Desde o profundo, desde o
Amon Adonai profundo, ó Senhor!
Ain zeman ain Na hora profunda da noite,
Amon Adonai ó Senhor!
Abba ahi ye abba Tu que és Pai verdadeiro,
Amon Adonai ó Senhor!
Bete lama abbami schin Pedimos-Te que mates a dor
Amon Adonai para sempre, ó Senhor!
XIII
(é repetição da II)
Busile sem om el Escuta a voz do homem,
Amon Adonai ó Senhor!
Tau tanca tau Muito de joelhos te pede,
Amon Adonai ó Senhor!
Reschesis betereschis Que afastes e mates
asura os maus espíritos,
Amon Adonai ó Senhor!
Ana ain cambuhm E a noite volte ao sono primordial,
Amon Adonai ó Senhor!
XIV
Amon Adonai ada Ó Senhor! que reinas
sem elica sobre os homens
Cambuhm clam abe Envolve, Tu que és Pai! até
ahi eret as profundezas
Abbami reschesis E pedimos-te que nos dês paz
ain schin na Noite Eterna
Asur asurica E faze com que os maus
gutha Micaël espíritos todos sejam escravos de Micaël
XV
Tau talac talami tanc De joelhos as virgens e os mancebos clamam
Ahehia clam bote Hes Ahehia envolve com seu véu até a Mãe Divina
Ain asura sur ain Que morram todos os maus
betereschis espíritos da noite profunda
Micaël sur surica ada Que Deus e seu Anjo dominem
Amon Adonai todos os maus espíritos
XVI
(é repetição da I)
Cambuhm cambuhm Desde o profundo, desde o
Amon Adonai profundo, ó Senhor!
Ain zeman ain Na hora profunda da noite,
Amon Adonai ó Senhor!
Abba ahi ye abba Tu que és Pai verdadeiro,
Amon Adonai ó Senhor!
Bete lama abbami schin Pedimos-Te que mates a dor
Amon Adonai para sempre, ó Senhor!
XVII
Cambuhm cambuhm Desde o profundo,
Amon Adonai desde o profundo, ó Senhor!
Ana ain cambuhm Desde o profundo
Amon Adonai da noite primeira, ó Senhor!
Ain zeman ain Desde o tempo da noite
Amon Adonai mais profunda, ó Senhor!
Reschesis betereschis Afasta e mata os maus
asura espíritos
Amon Adonai Ó Senhor!
XVIII
Ain zeman ain Ó Senhor! Desde o tempo da
Amon Adonai noite profunda
Tau tanca Amon De joelhos te pedimos,
Adonai ó Senhor!
Ada sem elica Tu, ó Deus! reines
Amon Adonai sobre os homens
Abbami asura ain Pedimos-te, ó Senhor!
Amon Adonai afastes os maus espíritos da noite
XIX
(é repetição da II)
Busile sem om el Pede-te o homem, ó Senhor!
Amon Adonai com palavras
Tau tanca talac talami De joelhos clamam
a virgem e o mancebo,
Amon Adonai ó Senhor!
Ali ala alamana O discípulo que encontrou o
Amon Adonai caminho da verdade, ó Senhor!
Ali ala ain O discípulo que venceu o
Amon Adonai caminho da noite, ó Senhor!
XX
Tau tanca tau De joelhos, de joelhos, pedimos-te,
Amon Adonai ó Senhor!
Reschesis betereschis Afastes os maus
asura espíritos,
Amon Adonai ó Senhor!
Ihes Ahehia ote Hes Ihes e Ahehia são iguais a Hes,
Amon Adonai ó Senhor!
Ain ote ain abe ain E nossa noite é igual à noite eterna,
Amon Adonai ó Senhor
Orações da Mesa
Manetras Oração da
Mane Mann Mesa
I
Lama mann Pão do sacrifício
Schin mann Pão da Eternidade
Cam mann Pão abundante
Dalet mann Pão que dás poder
Albe mann Pão branco
Mane mann Pão digno da mesa
Rore mann Pão rosado
Bech mann Pão escarlate
Mann mann Pão verdadeiro
Amon mann Pão de Deus
II
Sura sur Os anjos
Schin buhm Desde o céu à Terra
Cam cur Levam sempre
Amon atum O Deus feito carne
Venia vin O trigo é dado aos cultivadores
Perilhuya ad E é sua glória
Guta vin Escravo dos cultivadores
Perilhuya ad E é sua glória
Bech mann Este pão sangue
Mann mann É pão verdadeiro
III
Ahehia ank Ahehia que é a vida
Cam cur Sempre é a portadora
Buhm ank Da vida sobre a Terra
Sur asur O bom espírito e o mau espírito
Mane mann Têm pão em casa
Hiv gutha A mulher escrava tem
Bech mann O pão vermelho
Perilhuya ad E pode cantar sua glória
Cam mann O pão é sempre para ela
Sem el ad E para o homem
IV
Lama mann Pão do sacrifício
Schin mann Pão da Eternidade
Cam mann Pão abundante
Dalet mann Pão que dás poder
Albe mann Pão branco
Mane mann Pão digno da mesa
Rore mann Pão rosado
Bech mann Pão escarlate
Mann mann Pão verdadeiro
Amon mann Pão de Deus
V
Sem el gur O homem sacrificado
Amon atum O Deus feito carne
Lama gur A dor sacrificada
Amon atum O Deus feito carne
Schin mann O pão do céu
Cam ote cam Sempre, sempre é
Albe mann É pão branco
Gur mann Pão de dor
Ali albe Para o discípulo puro
Cam ote cam Sempre, sempre é
VI
Rore roar Vestido rosado
Hiv hivac Usa a mulher eleita
Albe clam Um burel branco
Cam mann Sempre, à hora da mesa
Mane cam E da refeição
Pad saled Usa o Sacerdote oficiante
Rore roar Um vestido rosado
Gene cam Sempre usa a profetisa
Amon atum Deus é carne
Dalet mann E seu pão é poder
VII
Babeel mann O mal também é pão
Cam ote cam Tudo é pão
Anhunit mann O amor é pão
Cam ote cam Tudo é pão
Philo mann A compreensão é pão
Ote om A palavra é pão
Beatrix mann A intuição é pão
Ote om A palavra é pão
Ahehia Hes A Mãe Divina
Mane mann É pão sobre a mesa
VIII
(é repetição da I)
Lama mann Pão do sacrifício
Schin mann Pão da Eternidade
Cam mann Pão abundante
Dalet mann Pão que dás poder
Albe mann Pão branco
Mane mann Pão digno da mesa
Rore mann Pão rosado
Bech mann Pão escarlate
Mann mann Pão verdadeiro
Amon mann Pão de Deus
IX
Simasin om O comensal canta sua oração
Horus tum Todas as horas
Amon mann À mesa de Deus
Mane cam Sempre que se senta
Gene Hes A profetisa da Mãe
Mann Ihes Conhece o pão do Filho
Atum but Ela entrega o pão
Sem cam el Sempre ao homem
Simasin om O comensal canta sua oração
Mane schin Quando está na mesa do céu
X
(é repetição da VII)
Babeel mann O mal também é pão
Cam ote cam Tudo é pão
Anhunit mann O amor é pão
Cam ote cam Tudo é pão
Philo mann A compreensão é pão
Ote om A palavra é pão
Beatrix mann A intuição é pão
Ote om A palavra é pão
Ahehia Hes A Mãe Divina
Mane mann É pão sobre a mesa
XI
Tan talac Levantai-vos virgens
Simasin Comensais
Ote cam Igual se levantem sempre
Simasin Os comensais
Venia vin O trigo dado ao cultivador
Amon atum É carne de Deus
Albe mann Um pão branco
Sem cam el O homem sempre come
Gutha vin E é sempre escravo do cultivador
Simasin Ó comensais
XII
Schin mann O pão do céu
Amon atum É Deus feito carne
But ali Ele o entrega a seu discípulo
Cur iSchin E o traz do céu
Sem el Amon Deus para o homem
Schin mann Este pão do céu
But dilig Entrega-o por amor
Cam dilig Por um imenso amor
Horus tum Em todas as horas
Amon atum Deus feito carne
XIII
(é repetição da XI)
Tan talac Levantai-vos virgens
Simasin Comensais
Ote cam Igual se levantem sempre
Simasin Os comensais
Venia vin O trigo dado ao cultivador
Amon atum É carne de Deus
Albe mann Um pão branco
Sem cam el O homem sempre come
Gutha vin E é sempre escravo do
cultivador
Simasin Ó comensais
XIV
But bech Por um pão vermelho entregue
Mane mann É composto o pão da mesa
Rore roar E mediante este pão
Ote sem el A veste rosada que o homem usa se torna
Albe atar Branquíssima
Dilig but Um grande amor que se entregou
Rore roar Transformou a veste rosada
Albe atar Em branquíssima
Horus tum Todas as horas faz isto
Amon atum Deus feito carne
XV
(é repetição da I)
Lama mann Pão do sacrifício
Schin mann Pão da Eternidade
Cam mann Pão abundante
Dalet mann Pão que dás poder
Albe mann Pão branco
Mane mann Pão digno da mesa
Rore mann Pão rosado
Bech mann Pão escarlate
Mann mann Pão verdadeiro
Amon mann Pão de Deus
Stabat Mater
Stabat Mater dolorosa A Mãe piedosa estava,
Juxta crucem lacrimosa, junto à Cruz e chorava
Dum pendebat Fillius enquanto o Filho pendia.
Cujus animam Cuja alma triste e chorosa
gementem
Contristatam et contristada e dolorosa dolentem
Pertransivit gladius fero punhal transpassava.
O quam tristis et afflicta Ó quão triste e quão aflita,
Fuit illa benedicta se viu a Mãe bendita,
Mater Unigeniti! De tantos tormentos cheia!
Quae moerebat, Quando triste contemplava,
et dolebat
Pia Mater dum videbat e dolorosa via,
Nati poenas inclyti do Filho amado a pena.
Quis est homo, qui E que homem não choraria,
non fleret
Matrem Christi videret se contemplasse a Mãe de Cristo,
In tanto suplicio? Em tanta dor?
Quise non posset E quem não se entristeceria, contristari
Christi Matrem Mãe piedosa, se vos visse, contemplari
Dolentem cum Filio? Sujeita a tanto rigor?
Pro peccatis suae gentis Pelos pecados do mundo
Vidit Jesum in tormentis viu Jesus em tão profundo
Et flagellis subditum tormento a doce Mãe.
Vidit suum dulcem Viu morrer o Filho amado,
natum
Moriendo desolatum, que rendeu desamparado,
Dum emisit spiritum o espírito a seu Pai.
Eia, Mater, fons amoris, Ó Mãe, fonte de amor!
Me sentire vim doloris Faz-me sentir tua dor,
Fac, ut tecum lugeam para que chore contigo.
Fac ut ardeat cor meum E que por meu Cristo amado,
In amando Christum meu coração abrasado,
deum,
Ut sibi complaceam mais viva nele que comigo.
Sancta Mater, istud agas, E porque a amá-lo me anime,
Crucifixi fige plagas em meu coração imprime,
Corde meo valide as chagas que teve em si.
Tui nati vulnerati, E de teu Filho, Senhora
Tam dignati pro me pati, divide comigo agora,
Poenas mecum divide as que padeceu por mim.
Fac me tecum pie flere Faz-me contigo chorar,
Crucifixo condolere, e de verdade lastimar,
Donec ego vixero suas penas enquanto vivo.
Juxta crucem tecum Porque acompanhar desejo,
stare
Et me tibi sociare na cruz onde o vejo,
In planctu desidero teu coração compassivo.
Virgo virginum Virgem entre as virgens,
praeclara santa!
Mihi jam non sis amara: chore eu com ânsias tantas,
Fac me tecum plangere que o pranto doce me seja.
Fac ut portem Christi Faz que sua paixão e morte
mortem
Passionis fac consortem tenha em minha alma de
sorte
Et plagas recolere que sempre suas penas veja.
Fac me plagis vulnerari, Faz que de sua Cruz me
enamore,
Fac me cruce inebriari, e que nela viva e morra,
Et cruore Filli de minha fé e amor indício.
Flammis ne urar Para que me inflame e
succensus acenda
Per te, Virgo, sim E contigo me defenda,
defensus,
In die judicii no dia do Juízo.
Christe, cum sit hinc Faz com que me ampare
exire a morte
Da per Matrem me de Cristo, quando em tão
venire forte
Ad palmam victoriae transe, vida e alma estejam.
Quando corpus morietur Para que quando fique em
calma
Fac ut animae donetur o corpo, vá minha alma,
Paradisi gloria. à sua eterna glória.
Amen. Assim seja.
Invocação aos Anjos e Ação de Graças
A Invocação aos Anjos é pronunciada em coro, quando se empreende uma viagem ou quando é necessária uma ajuda particular das forças superiores. Nos retiros, recita-se depois da conferência da tarde.
Manetras Surica Invocação aos Anjos
Micaël Amon Adonai Micaël está ante Deus
Micaël Amon Adonai Micaël está ante Deus
Sur dalet surica O poder do anjo dos anjos
Schinashin ahi ye É o poder vital do movimento que sobe
Schinashin ahi ye O poder vital do movimento que sobe
Ada ala Kaor o rei do caminho que vai a Kaor
Abbami ab busile Escuta e dá-nos
Abbami ab busile Escuta e dá-nos
Micaël ada Agni Micaël é o rei do fogo
Gabriel ada Buhm Gabriel é o rei da terra
Serafiel ada Acpias Serafiel é o rei da água
Azariel ada Vayu Azariel é o rei do vento
Yelica asher yelica Eles são, são
Serafielica sephirothielica Os serafins e os sefirots
Yelica asher yelica Eles são, são
Elhuim Elhuim Elhuim Elhuim
Sur came surica O anjo dos anjos velozmente
Manetras surica Diz a Oração dos anjos
Ahi ya ahi yam Esta Oração foi e será
Micaël Gabriel Micaël e Gabriel
Azariel Serafiel Azariel e Serafiel
Sur came surica E o anjo dos anjos velozmente
Anania Azaia Misaël Anania, Azaia e Misaël
Ahi ye ahi ye Eles são, eles são
Micaël ada Agni Micaël é o rei do fogo
Gabriel ada Buhm Gabriel é o rei da terra
Serafiel ada Acpias Serafiel é o rei da água
Azariel ada Vayu Azariel é o rei do vento
Yelica asher yelica Eles são, são
Serafielica sephirothielica Os serafins e os sefirots
Yelica asher yelica Eles são, são
Elhuim Elhuim Elhuim Elhuim
A Ação de Graças é pronunciada em conjunto, depois das ensinanças dos retiros e depois da Conferência Particular. Nos retiros, recita-se depois da Ensinança da manhã.
Manetras Abbami Bami
Ação de Graças
Bami Amon Adonai Graças, ó Senhor!
Amon Adonai Mann Pelo Pão Divino que nos dás
Mann Sephirothielica Que é pão de anjos
Bami Amon Adonai Graças, ó Senhor!
Bami ote bami Graças e mais graças
Amon Adonai Ó Senhor!
Quando as graças são extraordinárias, como ao finalizar um retiro ou ao término de um curso de ensinanças, recita-se em continuação ao Manetras Abbami Bami, o Salmo 137.
Salmo 137
Confitebor tibi, Domine Louvo-Te Senhor,
In toto corde meo de todo meu coração.
Quoniam audisti Porque ouviste as petições verba oris mei de minha boca
In conspectu angelorum Em presença dos Anjos
psallam tibi Te canto hinos.
Adorabo ad templum Adoro-Te em Teu
sanctum tuum santo Templo,
Et confitebor nomini tuo E tributo louvores a Teu
nome
Super misericordia tua, Pela misericórdia e verdade
et veritate tua, (de Tuas promessas)
Quoniam magnificasti Com que hás engrandecido super omne, nomen sobre todas as coisas
sanctum tuum Teu Nome Santo.
In quacumque die Em qualquer dia que
invocavero te, Te invocar,
exaudi me; ouve-me benigno.
Multiplicabis in anima Tu aumentarás a fortaleza
mea virtutem de minha alma.
Confiteantur tibi, Domine, Louvem-Te, ó Senhor!
omnes reges terrae, todos os reis da Terra.
Quia audierunt omnia Já que hão ouvido todas as
verba oris tui palavras de Tua boca.
Et cantent in viis E celebrem as disposições
Domini, do Senhor.
Quoniam magna est Visto que a glória do Senhor gloria Domine é (tão) grande
Quoniam excelsus Visto que a glória do Senhor
Dominus, et é (tão) grande,
humilia respicit; porque sendo o Senhor (como é) altíssimo,
et alta a longe cognoscit põe os olhos nas criaturas humildes e olha como longe de si as altivas.
Si ambulavero Se me achar (ó Senhor!)
in medio tribulationis, Em meio da tribulação,
vivificabis me, Tu me animarás
Et super iram Porque estendeste Tua mão
inimicorum meorum contra o furor de meus
extendisti manum tuam, inimigos
Et salvum me fecit. E me salvou (Tua
dextera tua poderosa) destra.
Dominus retribuet O Senhor tomará minha
pro me defesa.
Domine, misericordia Eterna é, ó Senhor!
tua in saeculum Tua misericórdia.
Opera manuum tuarum Não abandones as obras
ne despicias de Tuas mãos.
Salmo 113
In exitu Israel de Aegypto Quando Israel saiu do Egito
Domus Jacob de populo E a casa de Jacó do meio
barbaro daquele povo bárbaro,
facta est Judaea Consagrou Deus a Seu
sanctificatio ejus serviço Judá
Israël potestas ejus E estabeleceu Seu reino em Israel
Mare vidit, et fugit O mar viu e fugiu
Jordanis conversus voltou para trás o Jordão.
est retrorsum
Montes exaltaverunt Qual carneiros brincaram
ut arietes de gozo os montes
et colles sicut E qual cordeirinhos
agni ovium as colinas.
Quid est tibi mare Que tens tu, ó mar,
quod fugisti que fugiste?
Et tu Jordanis, quia E tu, ó Jordão, por que
conversus est retrorsum? voltaste atrás?
Montes exultastis sicut, Vós, ó montes, porque
arietes brincastes de gozo como carneiros?
et colles sicut agni e vós, ó colinas, como
ovium cordeirinhos?
A facie Domini mota À vista do Senhor
est terra, tremeu a terra.
A facie Dei Jacob À vista do Deus de Jacó;
Qui convertit petram Que converteu a rocha
in stagna aquarum em estanque de águas
et rupem in fontes E em fontes de água, a rocha.
aquarum
Non nobis, Domine, Não a nós, Senhor, não a nós,
non nobis
sed nomini tuo da senão a Teu nome dá a glória
gloriam
Super misericordia tua, para fazer brilhar Tua misericórdia
et veritate tua e Tua verdade,
nequando dicant Gentes: A fim de que jamais digam os gentios:
Ubi est Deus eorum? "Onde está seu Deus?"
Deus autem noster Nosso Deus está nos céus;
in caelo;
omnia quaecumque Ele fez tudo quanto quis.
voluit, fecit
Simulacra gentium Prata e ouro são os ídolos
argentum et aurum das nações
opera manuum hominum obras das mãos dos homens.
Os habent, et non Têm boca, mas não falam;
loquentur
oculos habent, et non Têm olhos, mas não vêem.
videbunt
Aures habent, et non Têm ouvidos e nada ouvem;
audient
nares habent, et non Têm narizes sem olfato.
odorabunt
Manus habent, et non Têm mãos e não apalpam
palpabunt
pedes habent, et non Pés, mas não andam;
ambulabunt;
non clamabunt in Nem articulam uma voz
gutture suo com sua garganta.
Similis illis fiant Semelhantes sejam a eles os
qui faciunt ea, que os fazem
et omnes qui confidunt e quantos põem neles sua
in eis confiança.
Domus Israël speravit A casa de Israel coloca
in Domino no Senhor sua esperança;
adjutor eorum et O Senhor é seu amparo protector
eorum est e sua proteção.
Domus Aaron speravit A casa de Aarão espera
in Domino; no Senhor;
adjutor eorum et O Senhor é seu
protector eorum est amparo e sua proteção.
Qui timent Dominum, No Senhor esperam
speraverunt in Domino os que o temem;
adjutor eorum O Senhor é seu amparo
et protector eorum est e sua proteção.
Dominus memor fuit O Senhor lembrou-se de nós
nostri
et benedixit nobis e nos bendisse
Benedixit domui Israël Bendisse a casa de Israel.
Benedixit domui Aaron Bendisse a casa de Aarão.
Benedixit omnibus, Bendisse todos os que
qui timent Dominum temem o Senhor
pusillis cum majoribus, Tanto os pequenos como
os grandes.
Adjuciat Dominus Aumente o Senhor sobre vós
super vos, suas bênçãos,
super vos, et super filios Sobre vós e sobre
vostros vossos filhos.
Benedicti vos a Domino, Benditos sejais vós do Senhor,
qui fecit caelum et terram que fez o céu e a terra.
Caelum caeli Domino; O céu empíreo é para o Senhor;
terram autem dedit filiis Mas a terra a deu aos filhos
hominum dos homens.
Non mortui laudabunt Ó Senhor! Não te louvarão
te Domine; os mortos;
neque omnes, qui Nem quantos descem
descendunt in infernum ao sepulcro
Sed nos qui vivimos, Mas os que vivemos,
benedicimus Domino, bendizemos o Senhor
ex hoc nunc et usque desde agora e por
in saeculum todos os séculos.
Oração do Ilusório do Homem
Nesta Oração, Manetras Mar Sem El, primeiro se recita o Salmo 44, que é designado com a primeira palavra de seu v.4: Accingere. Depois deste Salmo, recita-se o Mar Sem El. E, por último recita-se o Salmo 132, designado com as primeiras palavras do v. 1: Ecce quam Bonum.
Por ocasião da morte de um ser querido ou da de um membro da Sagrada Ordem, também se recita o “Accingere” em sua totalidade.
A primeira estrofe do “Accingere” recita-se em pé; o “Mar sem el” sentado. Quando se começa o “Ecce quam bonum” deve-se ficar de pé, estendendo os braços. Isto somente durante a primeira estrofe para indicar que se saúda fraternalmente.
Se se está recitando por ocasião da morte de um membro da Sagrada Ordem, todos beijam o defunto durante a recitação da primeira estrofe. Se por ocasião do afastamento de um Filho, em cumprimento de uma missão, nesta oportunidade ele é abraçado pelos demais. As estrofes restantes do “Ecce quam bonum” são recitadas em pé.
Salmo 44
Eructavit cor meum Lançou meu coração
verbum bonum uma palavra boa.
Dico ego opera mea Eu proclamo minha obra
regi para o Rei.
Lingua mea calamus Minha língua é pena de
scribae escritor
Velociter scribentis E escreve com rapidez.
Speciosus forma Tens uma forma seleta entre
praefiliis hominum todos os filhos dos homens
Diffusa est gratia in Derramada está a graça em
labiis tuis Teus lábios.
Propterea benedixit Por isso Deus te bendisse
te Deus in aeternum pela Eternidade.
Accingere gladium Cinge tua espada sobre
tuum super teu costado,
femur tuum, potentissime Ó mui potente!
Specie tue et Com tua glória e tua beleza, pulchritudine tua
Intende prospere, Compreende, caminha para
procede et regna. a vitória e reina.
Propter veritatem et Pela verdade,
mansuetudinem a mansidão e a justiça.
et justitiam
Et deducet te Conduzir-te-á a conseguir
mirabiliter dextera tua maravilhas tua destra.
Sagittae tuae acutae, Tuas agudas setas fazem que
populi sub te cadent os povos se submetam a ti.
In corda inimicorum E chegam até o coração dos
regis inimigos do Rei.
Sedes tua, Deus, Teu assento, Senhor,
in saeculum saeculi é pelos séculos.
Virga directionis virga O mando de teu reino é
regni tui mando de direção segura.
Dilexisti justitiam, Amaste a justiça
et odisti iniquitatem e odiaste a maldade.
Propterea unxit te, Por isso o Senhor teu Deus te
Deus, ungiu
Deus tuus oleo laetitiae com o óleo da exaltação.
Prae consortibus tuis Junto com os que te rodeiam.
Myrra et gutta et casia Perfume de mirra, cinamomo e cássia
a vestimentis tuis, exalam tuas vestes, essas vestes
a domibus eburneis que saem de teus pulcros roupeiros.
Ex quibus delectaverunt As quais são a alegria
te filiae regum das filhas do Rei
in honore tuo que as confeccionam
em tua honra.
Astitit regina a Assiste a rainha à tua direita
dextris tuis
in vestitu deaurato com um traje de ouro.
Circumdata varietate Rodeada de variedades.
Audi, filia, et vide, Escuta, filha, e olha;
et inclina aurem tuam inclina teu ouvido.
Et obliviscere populum E esquece teu povo
tuum,
et domum patris tui e a casa de teu pai.
Et concupiscet rex E o rei cobiçará tua beleza.
decorem tuum
Quoniam ipse est E ele mesmo é
Dominus Deus tuus, teu Deus e teu Senhor,
et adorabunt eum ao qual todos adorarão.
Et filiae Tyri in As filhas de Tiro virão com
muneribus presentes.
Vultum tuum de Em tua presença te
precabuntur suplicarão
omnes diviteis plebis todos os grandes do reino.
Omnis gloria ejus Toda a glória da filha do Rei
filiae regis ab intus está em sua beleza interna.
In fimbriis aureis Exteriormente está rodeada
circumamicta
varietatibus de adornos de ouro.
Adducentur regi À presença do rei leva atrás dela
virgines post eam um cortejo de virgens
Proximae ejus lindas como ela, para
afferentur tibi oferecer-te.
Afferentur in laetitia Ser-te-ão oferecidas
et exultatione com alegria e exultação.
Adducentur in Serão oferecidas no
templum regis Templo do Rei.
Pro patribus tuis Em lugar de teus pais
nati sunt tibi filii a ti nascerão teus filhos.
Constitues eos principes Eles serão príncipes
super omnem terram e governadores da terra.
Memor erunt nominis tui Teu nome será lembrado
In omni generatione Em todos os tempos dos
et generationem tempos
Propterea populi E os povos por isso
confitebuntur tibi confessarão teu nome.
in aeternum et in Sempre, pelos séculos
saeculum saeculi dos séculos.
Manetras Mar Sem El
E yi mar ahik ye Eu sou a ilusão. Ele é Ele.
Mar mari maria A ilusão é imensas ilusões.
Ahi eret mar ahik ye Tu és a ilusão. Ele é Ele.
Mar mari maria A ilusão é imensas ilusões.
Ahi ye mar ahik ye Ele é a ilusão. Ele é Ele.
Mar mari maria A ilusão é imensas ilusões.
Adac yilica hivac Nós somos
Marisia ahik ye As múltiplas ilusões. Ele é Ele.
Ada erelica hivac Vós sois
Marisia ahik ye As múltiplas ilusões. Ele é Ele.
Sem el yelica asher O homem, eles são
Marisia ahik ye As múltiplas ilusões. Ele é Ele.
Ahi Ihes ya mar ahik ye Ihes foi a ilusão, mas agora
Ele é Ele.
Mari maria marisia As muitas imensas ilusões
Ahi Ihes yam ahik ye Ihes ele será. Ele é o que é.
Mar mari cam A ilusão é grande ilusão.
Ahi ya ahi yam mar Ele foi. Ele será. Tudo é ilusão.
Mar melica sem elica Os homens são a ilusão nas
ahik ye muitas mortes, mas Ele é Ele.
Salmo 132
Ecce quam bonum et Quão bom e alegre é
quam Jucundum
Habitare fratres in unum Viverem os irmãos em união.
Sicut unguentum in É como o ungüento que
capite derramado na cabeça
Quod descendit in Destila sobre a barba,
barbam
barbam Aaron a barba de Aarão
Quod descendit in oram E desce até a borda
de sua vestimenta
Sicut ros Hermon, qui Como o rocio do monte Hermon,
descendit in montem que desce sobre o monte
Sion, Sião,
Quoniam illic mandavit Assim derrama o Senhor
Dominus
Benedictionem suas bênçãos
Et vitam usque E a vida, por todos os
in saeculum séculos.
À Divina Mãe
Ahehia Ote Hes
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ana ahi eret schin Mãe, Tu és a Eternidade,
Ana ahi eret schin Mãe, Tu és a Eternidade
Ahi eret ana abbami Tu és a Mãe a quem há que pedir
Ahi eret ana ada Tu és a Rainha Mãe
Ahi eret ana ana Tu és Mãe verdadeira
Ahi eret ana tau Tu és Mãe da Cruz
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ana ahi eret schin Mãe, Tu és a Eternidade
Albe albama albe Branca como a mais branca madrugada
Ahehia ana schin Ahehia, Mãe da Eternidade
Ahi adati Elhuim Estás com os deuses que reinam
Ahi adati Elhuim Estás com os deuses que reinam
Ahi eret Anhunit Tu és a formosura
Ahi eret Beatrix Tu és a sabedoria
Ahi eret Philo Tu és a compreensão
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Ana ote ana Mãe, que tens o valor da Mãe,
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Ahi adati sura Estás com os grandes anjos que reinam
Ahi eret bet asura E és a que mata os maus espíritos
Bete ab mene sura Também matas todos os seres
Met astere ac babeel Matas a luxúria e o mal
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ahi eret met babeel Tu és a morte do mal
Ahi eret ana albe Tu és a Mãe da madrugada
Ahi eret ana rore Tu és a Mãe do meio-dia
Ahi eret ana iCam el Tu és a Mãe do homem
Ahi eret ana hiv Tu és a Mãe da mulher
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ahehia iAna Hes Ahehia e Hes também saem da Mãe
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Tan talac talami Levantai-vos virgens e mancebos
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Ahi eret ana Tu és a Mãe
Ahi eret ada Tu és a Rainha
Ada ala Kaor Rainha do caminho de Kaor
Ana eret sem el Tu és Mãe do homem
IBuhm ote hivac Da terra assim como da mulher
Ana rore mann Tu és Mãe da comida do meio-dia
Ahi eret ana buhm Tu és a Mãe Terra
Ahi eret mane mann Tu és a mesa onde está o pão
Ahi eret iCam el hiv Tu és a mulher do homem
Ahi eret mane mann Tu és a mesa onde está o pão
Ahi eret ana bech Tu és a Mãe da paixão
Ahi eret manva zeman Tu és a roda do tempo
Ahi eret manva schin Tu és a roda eterna
Ahi eret ana manva schin Tu és a Mãe da roda eterna
Ahi eret ana atum Tu és a Mãe carnal
Ahi eret dalet ile Tu és a Mãe do Grande Poder
Ahi eret ana dalet Tu és a Mãe do poder
Ahi eret ana ile Tu és a Mãe do poder oculto
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ahi eret ana Tu és a Mãe
Ahi eret ada Tu és a Rainha
Ada ala Kaor Tu és a rainha do caminho de Kaor
Ana eret sem el Tu és a mãe do homem
Ote hivac iBuhm Assim como da terra e da mulher
Ana rore mann Tu és a Mãe do manjar do meio-dia
Hes ada sem elica Hes, a rainha de todos os
homens
Clama Amon schin Tu és a vestidura eterna de Deus
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ahi eret ana ana Tu és a Mãe verdadeira
Ahi eret ana gene Tu és a Mãe e sacerdotisa
Ahi eret ana saled Tu és a Mãe e sacrificadora
Ahi eret ana albe Tu és a Mãe da madrugada
Ahi eret ana rore Tu és a Mãe do meio-dia
Ahi eret ana Amon Tu és a Mãe de Deus
Ahi eret ana schin Tu és a Mãe Eterna
Ahi eret ana ada Tu és a Mãe Rainha
Ahi eret ana ile Tu és a Mãe do poder oculto
Ahi eret ana dalet Tu és a Mãe do poder
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu ó Hes és igual a Ahehia
Ahi eret manva zeman Tu és a roda do tempo
Ab menereschis schin Até quando termine a Eternidade
Adati ahi dalet Exerces o poder com os que reinam
Aleph foro Anhunit Levas o estandarte da formosura
Aleph foro Beatrix Levas o estandarte da sabedoria
Aleph foro Philo Levas o estandarte da compreensão
Ana ile ana ile Mãe do poder oculto, Mãe do
poder oculto
Ile ile ile Esse poder, esse poder, esse
poder oculto
IAna Hes ahi eret Tu és a Mãe Hes
Ahehia clama clamai Tu és as vestiduras de Ahehia
Schin manetras schin E o canto eterno da Eternidade
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ahi eret ana Tu és a Mãe
Ahi eret bet astere Tu és a morte da escravidão
Ahi eret ana buhm Tu és a Mãe da Terra
Ahi eret bet mar marisia Tu és a morte da grande ilusão
Ahi eret ana abbami Tu es a Mãe a quem se pode pedir
Ahi eret ana tau Tu és a Mãe da cruz
Ahi eret ana ada Tu és a Mãe Rainha
Ahi eret ana ala Tu és a Mãe do caminho
Ahi eret ana akasac Tu és a Mãe do nariz
Ahi eret ana acpias Tu és a Mãe da água
Ahi eret ana zeman Tu és a Mãe do tempo
Ahi eret ana ana ada Tu és a Mãe Rainha verdadeira
Ahi eret ana sem el Tu és a Mãe do homem
Ahi eret mar mari maria Tu és a ilusão das ilusões
Ahi eret marisia Tu és a grande ilusão
Ahi eret bet marisia Tu és a morte da grande ilusão
Ahi eret ote schin Também és a Eternidade
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ahi eret ana Tu és a Mãe
Ahi eret ada Tu és a Rainha
Nephel Vayu foro Tu és o espírito em marcha
Ana mec Micaël Tu possuis o equilíbrio de Micaël
Ahi eret gunas Tu és as qualidades
Trikam trikama gunas As três vezes três qualidades
Ahi eret lama ana Tu és a Mãe da dor
Lama iLama lamani A dor mortal das dores
Hiv adati cam el Tu reinas sobre a mulher e o homem
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Ana eret Anhunit Mãe, Tu és a formosura
Ana eret Philo Mãe, Tu és a compreensão
Ana eret Beatrix Mãe, Tu és a sabedoria
Ana eret albe Mãe, Tu és branca
Ana eret rore Mãe, Tu és rosada
Ana eret bech Mãe, Tu és vermelha
Ana eret albe Mãe, Tu és branca
Ana eret hiv Mãe, Tu és mulher
Ana eret mann Mãe, Tu és pão
Ana eret schin Mãe, Tu és eterna
Ana eret atum Mãe, Tu és de carne
Ana eret dalet Mãe, Tu és poder
Ana eret ile Mãe, Tu és poder oculto
Ana eret gene Mãe, Tu és sacerdotisa
Ana eret saled Mãe, Tu és sacrificadora
Ana eret zeman Mãe, Tu és o tempo
Ana eret manva Mãe, Tu és a duração
Ana eret Ahehia Mãe, Tu és Ahehia
Ana eret Ihes Mãe, Tu és Ihes
Ana eret Hes Mãe, Tu és Hes
Ahehia ote Hes Ahehia é igual a Hes
Eret Hes ote Ahehia Tu, ó Hes, és igual a Ahehia
Hes Ihes et Hes Hes é Ihes e torna a ser Hes
Os Om Inferiores
O Primeiro Hino corresponde à Roda Sacra; recita-se na Segunda-feira.
Om Ank Buhm Hino à Terra Fecunda
Buhmi buhm ainaniel Ó Terra! (que encerras) a Essência Terrestre (a qual é néctar) angelical
Buhm sem el ainaniel (Dá) a Essência Terrestre ao homem (para que seja) um ser angelical
Atalaca samacha acha Força da terra de Atala, força da terra de Samacha (imensas forças)
Buhmi naca telurica Forças da própria Terra,
acha força de todos os elementos terrestres, ó força mesma!
Schinaschin ote schin (Por ti) a força etérea
se transforma em Força Eterna
Schinaschin ote schin (Por ti) a força etérea
se transforma em Força Eterna
O segundo Hino corresponde à Roda Controle; recita-se na Terça-feira
Om Ank Acpias Hino às Águas Eternas
Gabriel ank gabrielica Ó Gabriel! Vida de tua
Hoste.
Ada Acpias (Aquela Hoste) que reina
sephirothielica nas águas (e as transforma em vestes de anjos)
Acpias gunas ile ile Ó águas! (que possuis) as qualidades mui secretas
Sita Acpias ote ile Aquelas qualidades que a Deusa da água transforma e oculta continuamente
Belusa crutas tala (Pelas quais) o Dragão fecha a porta interna (que unicamente) aqueles que possuem o segredo
Acpias ale ualala Da água (conhecem e) abrem a porta do céu
Os Om Intermediários
O Terceiro Hino corresponde à Roda Solar; recita-se na Quarta-feira.
Om Ank Urix Hino ao Fogo Sagrado
Urix ank surica Fogo, vida dos anjos,
Bet Agni asurica Que matas, com o Fogo, os maus
Sem svastic el urix Fogo, que marcas o homem com teu sinal
Tule Amon ada trix Três vezes brilhas na coroa de Deus
Surica Micaël ada Miguel, rei dos anjos
Kaor Agni urix ala O caminho de Kaor (está semeado do) Fogo Sagrado
O Quarto Hino corresponde à Roda Cardíaca; recita-se na Quinta-feira.
Om Ank Vayu Hino ao Vento Celeste
Serafiel ank serafielica Ó Serafiel! (Chefe) dos elementais do vento
Bet asur ank asurica Mato os maus espíritos e os elementais todos
Vayu ote vayuica Vayu, com todos os ventos
Foro anke surica Leva os bons
Ten Amon trix As três palavras sagradas (recito)
Ahehia ote Serafiel Ahehia é igual a Serafiel
O Quinto Hino corresponde à Roda Laríngea; recita-se na Sexta-feira.
Om Ank Foa Hino à Força Vibratória
Bohas ab Jakin Foa O movimento de Bohas e Jakin é Foa
Ahehia ote Hes Foa Ahehia transformando-se em Hes é Foa
Babel Astere Foa As deusas do mal são Foa
Anhunit abe Philo Foa As deusas do Amor e da Sabedoria são Foa
Horushatum abe Foa O princípio e o fim se assemelham a Foa
Ahehia ote Hes Foa Ahehia transformando-se em Hes é Foa.
Os Om Superiores
O Sexto Hino corresponde à Roda Visual; recita-se no Sábado.
Om Ank Ana Hino à Divina Trindade
Micaël Azariel Gabriel Micaël Azariel Gabriel
Anania Azaia Rafael Anania Azaia Rafael
Sephiroth Serafiel Anael Sephiroth Serafiel Anael
Misariel Elhuim Schinael Misariel Elhuim Schinael
Chitrux trikam ana Ana (Sois) partes do cetro do triplo bastão (nascido da) raiz da Eternidade
Ada Kaor Ihes eret Ana Coroa de Kaor (que tem) Ihes quando volta ao Eterno.
O Sétimo Hino corresponde à Roda Coronária; recita-se no Domingo.
Om Ank Hino do
Horushatum Liberado
Bet Asthere ak babeel Mato as deusas do mal
e das más paixões.
Foro Acuar Anhunit Navego sobre as águas
aiest dominadas por Anhunit
Cur cam sem came el Conheço muito, muitíssimo, o filho do homem ereto
Bel bellica Philo giest (Conheço) a guerra do mal que Philo trava
Gunas et trikam Beatrix (Conheço) as três qualidades de Beatrix
Ahehia ote Hes (Conheço) Ahehia que é igual a Hes
Horushatum ten (E conheço) Horushatum
Amon trix (o Liberado), pelas três palavras supremas
Ihes eret om Hes Ihes é o canto de Hes.