ÍNDICE:

Ensinança 1: Radiação Áurica
Ensinança 2: As Cores Áuricas
Ensinança 3: A Aura das Plantas e dos Animais
Ensinança 4: As Rodas Etéreas e a Aura
Ensinança 5: A Aura do Homem Selvagem
Ensinança 6: A Aura do Homem Normal
Ensinança 7: A Aura dos Iniciados
Ensinança 8: A Aura Grupal
Ensinança 9: Caleidoscópio Áurico
Ensinança 10: O Espaço Áurico do Sistema Planetário
Ensinança 11: Cromoterapia

Ensinança 12: A Influência das Cores Áuricas na História e na Arte 
Ensinança 13: A Música e a Cor
Ensinança 14: A Vocalização e as Cores
Ensinança 15: O Sonho e Suas Cores
Ensinança 16: Exercícios Para Ver a Aura

Ensinança 1: Radiação Áurica

A aura astral é o reflexo do ser: espiritual, mental e material, projetado no mundo astral.
A aura se reflete no sétimo plano do mundo astral, em correlação com os anais akásicos, que se refletem no sétimo plano do mundo mental.
O movimento do Universo gera a vibração criadora e toda vibração criadora tem um resultado real no mundo das formas.
Este resultado é, no mundo astral, radiação e variante cor.
Quando o homem, pesquisador dos valores psíquicos, começa a ver uma azulada neblina ao redor dos objetos, está vendo a aura astral das coisas.
É muito diferente a aura de um objeto ou de uma coisa da de um ser irracional; e é muito diferente a aura de um ser irracional da aura de um ser humano.
O objeto, a coisa, o mineral, o vegetal, não têm mente própria, mas uma mente instintiva que pertence a seu espírito grupal; por isso sua radiação não será mais que entre esbranquiçada e azulada e de muito curta extensão.
Já o animal tem uma aura determinada, de múltiplas cores, porque possui uma mente instintiva particular.
A aura do homem, que possui espírito, mente e matéria, é perfeita e unicamente se distingue da dos anjos e dos grandes seres unicamente pela extensão.
A aura de Cristo abarcava o mundo todo.
Desde a antiguidade, rodeiam-se as imagens da Virgem Maria com uma luminosidade azulada. Não só os cristãos nimbaram de luz os seus santos e adornaram-nos com a auréola, mas também todas as demais religiões.
A imagem de Buda está sempre rodeada de raios luminosos; e Kali, a deusa da humanidade, está localizada no centro de um céu vermelho.
A aura se estende, segundo a potência magnética, mental e espiritual, desde um diâmetro de sete centímetros até alcançar um diâmetro de setecentos e setenta e sete quilômetros, e até mais. Segundo a potência energética e vibratória do ser, são suas múltiplas e variantes cores. De acordo com seu valor material, é sua disposição radial, desde a forma similar à imagem representada até o oval perfeito.
É compreensível que a aura pessoal de cada coisa ou ser tenda a formar agrupamentos; esta não é uma lei astral, e sim uma lei universal; então cada família, cada agrupamento, cada cidade, cada nação e cada continente, tem sua aura característica.
A aura astral é a cédula de identidade dos seres e das coisas.
Um médico americano chegou a constatar que cada ser tem uma diferente e característica radiação mental a qual, ao ser captada e registrada, grava a identidade do indivíduo.
A correta visão da aura astral é desejável porque ajuda o desenvolvimento espiritual.


Ensinança 2: As Cores Áuricas


A aura tem uma cor genérica fundamental similar aos vitrais das catedrais, no entanto as cores trocam continuamente sobre o horizonte do quadro áurico.
É um espetáculo notável ver pela primeira vez uma aura humana, porque segundo vão mudando as emoções, os pensamentos e o estado de ânimo do ser, cruzam por sua aura raios coloridos, os quais se juntam, entremesclam-se e estalam.
Cada pensamento, cada emoção, cada função subconsciente, cada impulso orgânico, é registrado na aura. Contínuas radiações de luz saem do ser humano e decompõem-se em cores em seu espectro áurico.
As cores dominantes ou fundamentais são: o vermelho, o azul e o amarelo. As secundárias são: o verde, o alaranjado e o violáceo. As cores adicionais são: o branco e o preto.
O preto em si não é uma cor, mas a ausência de toda cor. Isto é relativo a este plano, onde – ao olhar com os olhos físicos – vê-se um preto que, relativamente, carece de toda cor, pois há um preto muito mais intenso.
Pode-se dizer o mesmo do branco, que é a síntese de todas as cores.
As cores físicas e astrais se entrefundem na aura, formando uma cor característica.
A cor sempre esteve estreitamente relacionada com os símbolos religiosos e espirituais. As instituições religiosas até adotaram o colorido para conseguir um maior efeito psíquico e moral em seus respectivos cultos.
A igreja cristã, especialmente a católica, veste o sacerdote com a dalmática vermelha na festa dos mártires; com a verde, no tempo comum do ano, no tempo de sossego; de violáceo, quando comemora a paixão de Cristo e as dores de Maria; e de ouro brilhante, nas festas solenes e de alegria. Isto indica que os antigos sacerdotes conheciam a influência das cores, pois viram-nas no espectro astral.
Como não devem ter conhecido as admiráveis cores da aura, aqueles artistas clarividentes que criaram os maravilhosos vitrais das catedrais góticas!
Descrever-se-ão a seguir as diversas cores, segundo as emoções que as determinam, para se ter assim uma vaga idéia de como é a aura do ser.
Vermelho: uma paixão violenta, uma ira irrefreável, um desejo irresistível colorem a aura de um vermelho arroxeado e, se a estas emoções se une o impulso criminoso, este vermelho arroxeado se cobre como se houvesse se levantado uma densa fumaça. Porém nem sempre o vermelho é negativo e mau, porque uma paixão nobre se tinge de púrpura, assim como também uma nobre indignação e um forte desejo de bem. Além disso, é a cor do sangue, ou melhor, da vitalidade do sangue, símbolo da emotividade em sua mais alta expressão; porém, quanto mais abnegado e puro se tornam o amor e as emoções, tanto mais o vermelho se mesclará com o branco até chegar a uma linda cor rosa-pálido, cor esta, característica em muitas virgens.
Azul: a mente, em suas elevações para o espírito, costuma adornar-se com esta cor; por isso, a devoção, o amor ao estudo, a especulação filosófica e a arte de pensar bem, em geral, colorem a aura com o azul do céu. Porém, a teimosia nas próprias idéias, a intolerância, a forte e sustentada separatividade de credo, dão à aura uma coloração negro-azulada. Da mesma forma, o nobre pensador que se fossiliza em suas idéias, o crente que se fanatiza em sua religião, vibram com a cor anil.
 Amarelo: esta é a cor dos grandes e ecléticos pensadores, dos instrutores espirituais, dos grandes místicos e de todos aqueles que vislumbram a sabedoria eterna.
Verde: um bom estado de saúde, o amor à natureza e a vida livre do campo, um estado de ânimo sossegado e pouco especulativo, vestem a aura de verde, que se torna mais brilhante quando estas virtudes aumentam. Porém o preguiçoso, aquele que se abandona, com o perigo de cair na inércia e na indigência, tem uma coloração azeitonada, podendo chegar a verde acinzentado, próprio dos histéricos e dos invejosos.
Alaranjado: o homem inteligente, porém que se envaidece de seu saber, o orgulhoso, adorna sua aura de alaranjado. No soberbo esta cor adquire um tom laranja avermelhado, enquanto que no que se louva com justa razão, a cor é ouro velho.
Violáceo: esta cor acompanha muito os artistas e as mulheres em seu melhor aspecto. Denota um conjunto de virtudes transplantado do mundo real ao campo ideal. É muito fácil ver esta cor nos jovens, que ainda não estão curtidos pelas lutas da vida e nos anciãos que já sossegaram suas paixões.
Branco: quanto mais adiantado está o ser, tanto mais branca e brilhante é sua aura, porém esta cor nunca falta, em maior ou menor proporção em nenhum ser.
Preto: o preto acompanha todas as ações negativas e dá maior realce às cores más; porém também uma grande dor, um momento de amnésia, podem tingir completamente a aura de preto. A depressão, a tristeza e um forte desalento, vão acompanhados pelo cinza.
Não só estas cores se vêem na aura, mas muitas outras que produzem as diferentes combinações.


Ensinança 3: A Aura das Plantas e dos Animais

Todos os objetos têm a radiação característica que constitui sua aura. É como uma cor azulada que rodeia o objeto a uma curta distância.
As plantas, se bem que não tenham cores, têm já uma aura característica.
A aura das plantas tem uma forte influência na aura dos seres humanos e pode ter efeitos positivos ou negativos.
Chamam-se más ou negativas aquelas plantas cujas auras podem exercer uma influência desfavorável, por uma forte absorção de oxigênio ou por serem venenosas; chamam-se boas ou positivas, àquelas que têm propriedades aromáticas e medicinais.
A aura das plantas más é de cor negrusca, e a árvore que tem mais marcante esta cor é a magnólia. Por isso, desde inumeráveis anos, sabe-se que é perigosíssimo dormir sob esta árvore. Diziam os antigos que um espírito sombrio asfixiava os homens que dormiam debaixo dela. O certo é que ela não só tira oxigênio, mas também as vibrações radioativas e astrais dos seres humanos.
Outra destas plantas é o salgueiro, bom para curar a insônia e mau para aqueles que dormem sob suas espessas folhagens na hora da digestão.
As plantas de influência benéfico-sedante têm uma cor esbranquiçada, às vezes cintilante.
O pinheiro e o eucalipto são árvores de aura muito brilhante e, por isso, muito curativas.
Não há cemitério sem ciprestes, pois a aura desta árvore afasta as entidades inferiores e os elementais. O culto antigo era sempre realizado ao pé de um azinheiro, árvore de aura fortemente sedativa, assim como a do carvalho. Sob estas árvores os antigos reis ditavam suas leis e administravam justiça. O homem adorna sua casa com plantas e flores, porque a flor sempre leva consigo uma aura benéfica e de auxílio às auras de saúde dos homens. Porém nunca se deveria ter nas casas ou nos quartos flores como o jasmim, a magnólia, o jacinto e a angélica. Por outro lado, são conhecidos os efeitos de certas árvores que confirmam estas assertivas.
Os animais têm uma aura que, se bem não seja muito ampla, já tem cores.
Os animais também exercem uma forte influência sobre a aura dos homens, pois absorvem vitalidade e força da mesma, ou melhor, as cores de suas auras são adquiridas por vampirismo sobre a aura humana.
Os animais selvagens que vivem afastados têm aura pobre e sem cor; porém as feras selvagens que estão nos jardins zoológicos adquirem certas cores avermelhadas e, pelo contato com as pessoas, tornam-se insensivelmente menos ferozes.
Os animais domésticos têm formosas auras; o gato, vermelha e cinza; o cachorro, marrom e azul intenso; o cavalo, avermelhada e, às vezes de uma cor salmão.
A aura do cavalo é a mais ampla e, nos muito inteligentes, chega até a oito centímetros. Porém, entre todos os animais, os que têm a aura de cores mais variadas são as aves; algumas delas, como o cisne, têm as cores do arco-íris. Estas auras estão sempre subordinadas a influência do homem, já que, por direito de evolução, o homem é o deus dos animais. Há animais que sentem tanto a influência de seu amo que, sem que este fale, sabem se está triste ou alegre, tranqüilo ou com ira.
Por isso, não é bom nem saudável viver em comum com os animais e é péssimo o costume de dormir com eles.


Ensinança 4: As Rodas Etéreas e a Aura

Cada centro de força se reflete no astral em forma de círculos rutilantes de diversas cores e, conseqüentemente, estabelecem-se em conjunto na aura astral.
Não é exato que os centros de força, que são inumeráveis, e nem tampouco os sete principais que são os mais visíveis, estejam dispostos simetricamente na aura, como apresentam algumas gravuras, senão que são visíveis, com maior ou menor força, segundo sua potencialidade vibratória. Os sete centros principais são os seguintes:
Roda Coronária; de cor sintética.
Roda Visual; de cor azul e rosa esbranquiçado.
Roda Laríngea; de cor azul pálido.
Roda Cardíaca; de cor ouro brilhante.
Roda Solar; de cor verde rosado.
Roda Controle; da cor do arco-íris.
Roda Sacra; é de cor vermelha e alaranjada.
Cada uma destas rodas corresponde a um dos Sete Raios ou modulação vibratória do Éter Cósmico.
O Éter Cósmico é uno, porém, ao impregnar o Universo com seu movimento criador, decompõe-se em sete diferentes formas, e cada uma delas corresponde a um poder determinado. Este é dirigido no mundo superior pelos sete Iniciados Solares e manifesta-se no mundo astral pelas Rodas Etéreas, que constituem o estado desse plano.
Simultaneamente, pela lei de analogia, estas rodas se repetem em proporção infinitesimal, em cada ser.
Este setenário poder se manifesta na Terra nos sete plexos primordiais do planeta, aqueles conhecidos pelo Iniciado que tem o poder de traçar as sete partes do Universo.
No corpo físico humano, o Éter Cósmico se encontra nos sete plexos correspondentes às Rodas Etéreas já citadas.
Como já foi dito, a aura é algo assim como um receptor de todas as forças positivas e negativas do ser, que as expressa mediante uma forma, um movimento e uma cor no primeiro plano do mundo astral.
As Rodas Etéreas se refletem ali, mesclam-se com as cores predominantes da aura. Às vezes, em um momento de ação sumamente intensa, um centro de força determinado domina todo o espectro áurico.
Na parte superior da aura de uma pessoa muito intelectual, poder-se-á distinguir uma roda em forma de leque, de uma linda cor azul brilhante, que coroa a fronte do corpo astral como um diadema real; enquanto os demais centros de força são talvez tão débeis, que as tonalidades da cor e a força de movimento se perdem entre as outras cores áuricas.
Uma pessoa, em um momento de intensa ira, desprende da parte central da aura – o que equivaleria à altura do coração no corpo humano – a uma fumaça que cobre rapidamente toda aura, sem deixar ver nenhuma outra cor. Somente são vistas algumas línguas de fogo, que são a materialização da energia condensada pela forma mental correspondente.
Em alguns temperamentos harmônicos e equilibrados são vistas, distintamente, duas ou três destas rodas revoluteando na aura como movediças flores; porém nunca se pode distinguir separadamente cada uma das sete rodas.
Nos homens destes tempos é muito visível a Roda Sacra, que tem o importantíssimo papel da reprodução.
Logicamente, um ser perfeitíssimo, um Iniciado Solar, uniu de tal forma suas forças e poderes, que vibra e sintoniza unicamente com o Éter Sintético, o primeiro derivado do Éter Cósmico; por isso sua aura é imensa, uniforme, de vibração rapidíssima, tão rápida que não mostra mais do que uma só cor, que se poderia chamar branquíssimo.
Além das cores geradas pelos centros de força, existem na aura as cores das formas mentais. As formas mentais não são sempre aquelas que foram geradas pelo pensamento do próprio ser e, por isso, resultado de sua Roda Mental, senão que ali se refletem formas mentais de outros seres.
O contínuo pensamento de amor e proteção da mãe pelo seu pequeno filho, cobrirá a aura da criança com a forma mental da mãe, de uma tênue cor rosada.
A crença religiosa de toda uma comunidade protege seu fiéis com um sinal característico, refletido na aura com uma determinada cor. Por isso, bem dizem os católicos que o cristão leva em seu espírito o sinal do batismo, que é indelével; pelo mesmo motivo, muitos seres que pertencem à religião zivasvaita têm na aura a imagem de um tridente vermelho, símbolo de sua religião.
O próprio afeto que se tem por certos seres, estampa muitas vezes na aura a imagem deles.


Ensinança 5: A Aura do Homem Selvagem

O homem que vive em um estado primitivo, dirigido quase unicamente por seus instintos, tem na aura, pouca amplitude e variabilidade de cores.
A radiação que mais se nota ao seu redor é a produzida por seu estado físico e desenvolvimento orgânico, à qual se poderia chamar aura de saúde.
O corpo astral é, em síntese, um conjunto de vibrações limitadas à aura astral ocupada pelo ser. Elas repercutem ao som com um movimento energético; marcam a capacidade do estado físico e delineam as formas dos pensamentos do ser.
A aura de saúde traça ao redor do homem, por um espaço radial de sete centímetros, umas riscas luminosas da cor do relâmpago. Quanto mais vigorosa é a saúde, tanto mais eriçadas estão as cerdas; porém quando a saúde é fraca e o funcionamento orgânico é mau, estas cerdas aparecem rotas em diversas partes, formando ziguezagues. Quando se perde a saúde por completo e se aproxima a hora da morte, elas estão relaxadas e caídas.
Estas radiações estão formadas por uma multidão de átomos astrais que se põe em contato, mediante a Roda Sacra, com os átomos físicos do homem e determinam o odor peculiar de cada um.
Quando um cachorro segue o rastro de uma pessoa, não é precisamente o odor que persegue, mas o caminho ondulatório produzido pelo odor peculiar dos átomos astrais materializados em pós daquele que o gerou.
Ao penetrar em um aposento é fácil perceber se esteve alguém ali, ainda sem sentir nenhum cheiro, pois a aura de saúde deixa, continuamente, impregnados os lugares por onde passa seu dono.
No homem selvagem, a aura de saúde é a que mais se nota, embora em alguns, mais adestrados em certos exercícios físicos de muitos movimentos, também é muito claramente notada a aura magnética.
O homem, que por sua boa saúde gasta poucas energias e que por uma vida saudável e natural recolhe abundantes forças do depósito energético, tem muitas reservas de energias depositadas em sua aura. Vê-se isto porque, quando há muito magnetismo, a aura está salpicada por uma infinidade de pontinhos brilhantes como aqueles que se observam no céu quando se fixa a vista nele.
Muitas vezes, ouviu-se perguntar por que certos seres, que não têm nenhuma evolução mental, possuem, no entanto, uma força magnética tal que é capaz de ser transmitida a outros seres e dar-lhes saúde e bem-estar; isto se compreende claramente considerando que o meio empregado é puramente energético e nada tem que ver com o adiantamento espiritual.
A aura energética transmite então suas reservas, se quiser, a outra, pobre. Também é exercido entre os seres um contínuo vampirismo, já que basta que um ser débil se ponha ao lado de um forte, para tirar-lhe energias.
É mau o costume de confiar a anciãos o cuidado de crianças e, em particular, de fazê-los dormir em quartos onde repousam anciãos e enfermos. Todos conhecem o relato bíblico do Rei David, que vivia do magnetismo que extraia de uma moça virgem que dormia com ele.
Não somente há seres que exercem vampirismo sobre a aura magnética, mas também há animais que o fazem, especialmente os domésticos. Da mesma forma existem lugares, que por estarem circunscritos a um raio de lentíssima vibração, são muito maus para a saúde.
Todas as curas feitas pelos curadores magnéticos estão relacionadas com a transmissão de energia, do operador ao paciente.
A massagem, aceita agora por todos os círculos médicos, tem por função primordial transmitir energia magnética.
Além das cores luminosas, produzidas pela aura de saúde e pela aura magnética, vê-se na aura do homem selvagem a cor vermelha, emanante de uma parte da Roda Sacra. A aura sempre tem uma cor fundamental e invariável, além de outras cores que trocam, segundo os estados de ânimo, de tempo e de lugar.
A cor fundamental do homem primitivo é o vermelho brilhante, já que seu instinto está mesclado a uma boa saúde e abundante dose de energia que sua vida natural lhe confere. Raras vezes essa cor vermelha se turva, pois o homem primitivo é pouco colérico.
Em alguns selvagens, que começam a praticar culto de fetichismo e de adoração idólatra, as bordas da aura são coloridas com uma franja azul escuríssimo.


Ensinança 6: A Aura do Homem Normal

Há um parentesco entre a aura da mãe e a do lactante. A criança tem uma aura fundamental própria, porém está absorvida ou impregnada pela aura da mãe. Quando começa a crescer, produz-se um desprendimento das auras; porém assim como em um aposento cuja temperatura temperada pelo efeito de um aquecedor, mantém-se constante por um tempo determinado, ainda depois de retirado o aquecedor de lá, da mesma forma, a aura da criança fica impregnada pelo magnetismo da mãe, ainda depois de realizada a separação.
Até em caso de crianças órfãs, observa-se que se mantém o magnetismo materno muito tempo depois da mãe ter deixado de existir.
Assim como a serpente deixa na primavera sua velha pele para mostrar a nova que guardava oculta sob sua velha vestidura, a criança, aos sete anos, mais ou menos, ao ter reconhecimento consciente de sua entidade individual, rejeita, como a uma velha casca, a vestidura protetora materna, e dentro das leis de carga ou descarga da aura, pode-se dizer que tem a sua própria.
Este período vai, quase sempre, seguido do despertar dos instintos sexuais. A esta idade, a aura não é muito extensa e predomina nela o aspecto energético e de saúde, com exceção de algumas crianças prodígio que têm aura de homem; porém isto não é nem normal nem vantajoso para o adiantamento espiritual, pois o ser gasta assim, antes do tempo, as reservas que necessitará na plenitude da consciência.
Na adolescência a aura tem quase sempre aspectos maus, assim como um vulcão que após haver permanecido muitos séculos calado, de repente lança suas chamas, lava e sórdidos ruídos, assim a aura do adolescente reflete as forças sepultadas no subconsciente, que bate à porta da alma para saírem todas de uma vez, atropelando-se umas às outras, em forma de desejos, paixões, instintos ignorados, plenitudes mórbidas e desconhecidas que tornam as cores da aura más e confusas.
Todo o passado se reflete nesses instantes na alma do jovem e, de acordo como sejam ordenadas e canalizadas essas forças, assim será o resultado e a vida do ser. Por conseguinte a aura é então desordenada, variável e de cores fortes.
Quando passa este estado de transição e o jovem, já mais velho, estabiliza-se, a aura afirma suas cores e aspecto fundamental, segundo o estado de cada um.
Nestas circunstâncias, produz-se o que se chama: compreensão de auras. O ser que tem um determinado caudal de energias para aplicar, não sabe como fazê-lo, por isso busca as almas gêmeas para alcançar seu fim. Que coisa mais bela é a amizade nos anos juvenis, o primeiro amor, a compreensão ou a veneração para com um mestre ou para com um professor.
A aura fortemente impregnada de matéria energética se descarrega sobre a aura da pessoa amada ou venerada e se estabelece entre ambas uma mútua compreensão que faz com que elas se busquem continuamente e atraiam-se como o imã ao aço. Quando há três destas auras afins, estabelece-se um vínculo de forças que atrai outras auras, encadeia-as, originando movimentos sociais, ideológicos, culturais, etc.
Isto queria dizer Cristo com as palavras: "Porque onde estão dois ou três reunidos em Meu Nome, ali estou entre eles".
Não só há auras que se compreendem, mas também as que se buscam por similitude. Isto quase sempre ocorre no caso de marido e mulher, de mãe e filho, de instrutor e discípulo. As auras similares, uma vez que se encontraram, com o transcorrer do tempo, ao compreenderem as mesmas coisas, ao terem os mesmos gostos artísticos e espirituais, vão-se parecendo cada vez mais.
Esta transformação se acentua mais no caso de similitude espiritual; o discípulo, ao aprender o que lhe ensina o seu instrutor, sua aura se transforma e chega a parecer-se notavelmente com a deste.
Francisco de Sales e Joana de Chantal tinham suas auras tão iguais que Vicente de Paul as viu como dois círculos de fogo que se uniam em um só.
Em alguns casos, até o físico reflete esta semelhança de auras e se diz de dois esposos que se amam muito, que são parecidos.
Na velhice, a aura decresce notavelmente; assim como a noite vela com suas sombras todas as coisas, assim a missão cumprida atenua as energias, apaga os desejos, desvanece a memória e a aura se tinge de um azulado uniforme e manso, que é como um presságio do descanso futuro.


Ensinança 7: A Aura dos Iniciados

Além das esferas etéreas que rodeiam a Terra, há um círculo áurico magnético que a protege e defende; se não fosse por ele, as ondas negativas de vida entrariam na atmosfera, destruindo toda forma vivente, pois os raios cósmicos atravessam este círculo, na quantidade necessária para a conveniente destruição da vida.
Não somente a Terra tem sua aura protetora, mas todo ser; o homem normal tem uma aura protetora formada por seus bons desejos e pelas entidades que o protegem, enquanto que o homem superior tem sua própria aura defensora. Na aura dos grandes seres se nota um grande círculo rodeando toda sua borda, que é como uma inexpugnável fortaleza para a alma. Não podem penetrar ali as más formas mentais, nem o choque de perversas emoções, nem a vibração destruidora dos mundos inferiores.                    
O homem normal está sujeito a todo tipo de influências boas e más, porém o homem superior se defende delas admiravelmente pela barreira que interpôs entre seu mundo interno e o mundo externo.
Pela corrente poderosa que circula por esse cordão áurico, podem as altas entidades auxiliar os homens, porém unicamente para fins espirituais. Nem uma gota de materialismo, nem desejo pessoal há de ir unida a esta influência benfeitora. Tampouco podem usá-la para influência psíquica, mas unicamente para a influência espiritual.
A aura de um Iniciado se abre como uma maravilhosa tela, impregnada de azul, de rosado e de amarelo. Para fazer uma imagem, unicamente se pode pensar na hora vespertina sobre o mar, quando o puro azul das águas reflete o céu rosado, inundado ainda pelos raios dourados do sol poente.
Aqueles que estão perto deles sentem a influência de suas auras benfeitoras; as crianças sorriem, os enfermos se aliviam, os aflitos se consolam e os moribundos entram tranqüilos no país das sombras.
A aura do Iniciado do Fogo não é extremamente ampla, porém é sim, muito resplandecente, abarca no máximo um diâmetro de dez metros.
A aura dos Iniciados Lunares é quase sempre de fortes e belas cores; o formato e colorido das mesmas dependem da missão e categoria à qual pertencem. A extensão de sua aura abarca toda sua obra e pode chegar toda uma nação inteira, a todo um país ou a todo um conjunto de seres.
A aura do Iniciado Lunar religioso ou sacerdote é cor de ouro, não uniforme, mas disposto como em riscas, com uma forma mais ou menos igual a do ostensório do Santíssimo Sacramento.
A aura do conquistador é vermelha e branca, brilhante como o aço. A de um sábio é como uma imensa e brilhante laranja.
A aura dos Iniciados Solares, como já foi dito, é de uma sutilíssima cor uniforme; abarca em si, sinteticamente, todas as cores, e é de uma grande extensão. A maioria das vezes compreende toda Terra e cobre todos os homens. Por isso Krishna disse a Arjuna: "Vê em mim refletidos os homens do Universo", e se diz do Buddha que é salvador de todos os homens.
Já se sente nestes dias a influência benéfica da aura protetora do Iniciado Solar que há de aparecer no próximo signo.


Ensinança 8: A Aura Grupal

Se as coisas inanimadas, os animais e os seres humanos têm uma aura e estas auras podem compreender-se, associar-se e comunicar-se, do conjunto delas surge a aura grupal.
Esta não é a união de diversas auras, mas o resultado áurico astral dessa união.
Os diversos grupos de animais são dirigidos por uma entidade elemental, sujeita à outra entidade dotada de mente. A rede magnética, com que a entidade elemental une os corpos de seu grupo, forma a aura grupal. A seguinte experiência telepática já realizada por vários sábios norte-americanos, confirma o exposto: se, por exemplo, é dada a um cavalo a ordem de levantar a pata; se o pensamento é forte e bem dirigido, observar-se-á que o animal obedece ao mandato; porém, ao mesmo tempo, ver-se-á que outros cavalos que estão por ali obedecem também a ordem dada, enquanto que outros permanecem impassíveis. Quer dizer que os cavalos que cumprem a ordem mental pertencem ao grupo da entidade que foi influenciada primeiro.
Toda coletividade humana forma sua aura grupal, que é a aura da cidade onde vive, do lugar onde atua ou da nação a que pertence. Porém há que deixar bem determinado que a aura grupal de uma cidade não está formada somente pela contribuição atual que lhe proporcionam os seres que lhe confere sua característica particular, mas pelo conjunto das emanações presentes e passadas. Um exemplo: diante de uma devota imagem, oram alguns fiéis; as súplicas formam pouco a pouco uma aura grupal e essa se faz cada vez mais poderosa, tanto que pode abarcar beneficamente uma quantidade muito grande de peregrinos.
As nações têm também sua aura peculiar, que é a alma do tipo, da orientação e da civilização de todos os seres que habitam seu território.
A aura da América do Norte é de um verde brilhante e significa exuberância de forças, poderio e bem-estar.
A aura da República Argentina é de cor azul intenso e denota uma tendência espiritual, ainda não definida.
A aura da Inglaterra é de cor alaranjada, que simboliza cultura e orgulho de raça. A aura da Alemanha é de cor ocre, que significa teimosia e espírito de renunciação e sacrifício.
A aura da Itália do Norte e da França é de cor azulada e significa fé em algo; enquanto que a Itália Meridional e a Espanha têm auras vermelhas.
A Índia tem uma aura de um branco acinzentado, que indica valores intelectuais passivos, e o Tibete tem uma formosa aura amarela.
A parte meridional da China tem uma aura cinza que denota sua decadência, enquanto que sua parte setentrional e o Japão têm uma aura de cor rosa intenso. Isso denota que são povos de grandes possibilidades para o porvir.
A Rússia tem também esta cor de aura.
A Terra, além de sua aura pessoal, tem uma aura grupal; esta é como uma vestimenta invisível, protetora da gravidade terrestre; é um ponto de apoio entre o limitado espaço ocupado pela Terra e o infinito.
Assim como a Via Láctea é o conjunto de inumeráveis estrelas e sóis, que nos parecem estar juntos, por efeito da distância, assim a aura grupal das coletividades humanas é a reunião das energias dos seres que formam um conjunto de astros em miniatura.


Ensinança 9: Caleidoscópio Áurico

A vibração mental se transforma na aura em um contínuo movimento, a energia vital se condensa em cores e a matéria etérea toma diversas e variantes formas. Estas formas que chegam, às vezes, a matizar-se de tal modo que parecem quadros vivos, os quais se denominados caleidoscópio áurico.
As formas que mais predominam na aura são as produzidas por efeitos sensoriais registrados subconsciente e conscientemente. São elas:
As do olfato, quadrada;
A do paladar semilunar invertida;
A da vista, triangular;
A do tato, espiral;
A da audição, circular.
Estes desenhos áuricos se fundem continuamente entre si, formando belas imagens de uma perfeita figura geométrica. Como cada um tem um matiz especial de cor, refletem verdadeiras imagens fantasmagóricas aos olhos dos clarividentes. Estas formas mentais, produzidas pelos órgãos sensoriais, tomam, às vezes, tanta posse da aura do ser, que a dominam por completo. São os contínuos obsessores e tiranos, verdadeiros tiranos da humanidade. Porém, a razão e o conhecimento os desterra pouco a pouco. E estas imagens são suplantadas pelas dos desejos, ilusões e aspirações. Segundo sua força característica, as forças mentais perduram mais ou menos tempo no círculo áurico e, às vezes, tomam verdadeiras formas elementais.
As lendas antigas as descrevem como belas estátuas, atraindo tanto seu artífice, que cobram em sua mente vida real. Não em vão foi dito que os homens são os pensamentos dos deuses e, por lei correlativa, os mundos elementais são os filhos dos pensamentos dos homens.
Nem sempre as formas mentais tomam tanta vida. São imagens que logo abandonam o círculo áurico do ser e se estabelecem como cascões no círculo áurico da Terra, buscando imagens similares para tomar novamente força e vida. Por isso, é impossível desterrar um vício inveterado sem a paciência. Esse vício tomou forma, assenhoreou-se da aura do ser, está acostumado a alimentar-se com as vivas energias que dali emanam, sendo necessário sitiá-lo pela fome, privando-o de novas reservas, para afastá-lo dali. Tomemos um exemplo: o primeiro sentimento de um temor por estar relacionado com a Roda Controle e, por conseguinte, com o gosto, tem a forma mental de uma meia lua invertida, por isso, apresenta-se como um gancho. Muitos pensamentos similares de temor estabelecem na aura como uma imagem de muitos ganchos que a cruzam. É possível que fosse clarividente aquele que primeiro fez a corrente para prender um homem pela força.
Quando o temor se apodera do ser, a aura está sulcada por uma infinidade destas imagens que dão a impressão de uma grade ou envoltura de ferro.
 Se aos sentimentos de temor se quer contrapor os sentimentos de valor, como estes se acham relacionados com a Roda do Coração e têm por isso forma de espiral, correspondendo ao tato, dão a impressão de pequenas explosões luminosas que querem romper a barreira de ferro. É uma verdadeira batalha áurica. Durante essa luta pode o ser perecer, porque são duas forças iguais, pares de opostos, que disputam no campo áurico. Para livrar-se destes perigos, o melhor é a serenidade mental que afasta as formas de uma e outra índole.
Fica então estabelecido que a aura está formada por uma vibração mental, daí seu movimento contínuo. Está colorida pela energia vital, daí sua variantes cores. E está adornada pelas formas mentais que se valem da matéria etérea para deixar impressa nela sua imagem.


Ensinança 10: O Espaço Áurico do Sistema Planetário

O olhar atento e esquadrinhador veria, olhando no espaço, que a luz solar não é de cor branca, mas muda periodicamente de cor.
O sistema planetário, como todos os sistemas, tem sua aura; por isso adorna seu céu com variantes cores, segundo o movimento predominante.
Existe no Universo uma substância produzida pela vibração, que se poderia chamar "Grande Elemento". Este se manifesta em sete movimentos contínuos, correspondentes aos sete raios solares, chamados os sete Grandes Elementos. Cada um destes movimentos tem sua cor particular e estas cores em conjunto constituem a aura do Universo.
As cores áuricas do Universo se refletem simultaneamente em todos os sistemas planetários do Cosmo, formando a aura planetária dos mesmos.
Quando predomina o primeiro Grande Elemento, este tem um domínio positivo sobre a Terra e gera uma força coesiva.
Quando predomina o segundo, tem um domínio negativo sobre a umidade e a água, e sua força é a contração.
Quando predomina o terceiro, domina o fogo e produz a expansão.
Quando predomina o quarto, domina o ar, a atmosfera, e desenvolve o sistema de locomoção.
Quando predomina o quinto, influi sobre o éter físico, fomentando a expansão e o ultra-som.
O sexto e o sétimo têm funções de ordem superior e sintética.
A estes movimentos do Grande Elemento, de diferentes cores, produtores de diversas forças de influência capital sobre o desenvolvimento do sistema planetário, os hindus chamam Tatwas.
O primeiro é chamado Prithivi; o segundo é chamado Apas; o terceiro é chamado Tejas; o quarto é chamado Vayu; o quinto é chamado Akasa. Eles não nomeiam nem o sexto nem o sétimo.
A aura do sistema planetário reflete no horizonte uma determinada cor, segundo a força dominante. Esta cor muda, em relação com a Terra e com a capacidade de nossa atmosfera, a cada três horas aproximadamente, desde a saída do sol em diante. Durante estas horas, a aura planetária tem um reflexo de duas cores, segundo acione positiva ou negativamente, pois este Grande Elemento, como toda função universal, tem um movimento ondulatório e outro de propagação, ao mesmo tempo.
Quando atua positivamente, predomina na aura a cor da força astral e quando negativamente, predomina a cor da força física.
O Grande Elemento, fisicamente tem estas cores:


1°- Amarelo
2°- Branco
3°- Vermelho
4°- Azul

5°- Preto
6°- Sem cor
7°- Sem cor.

Astralmente corresponde os seguintes:

Ao 1°- Alaranjado
Ao 2°- Violáceo
Ao 3°- Vermelho
Ao 4°- Verde

Ao 5°- Azul intenso ou índigo
Ao 6°- Amarelo
Ao 7°- Sintético


Ensinança 11: Cromoterapia

A vibração é a expressão da mente cósmica e o poder é o laço que a une a vida física.
Ninguém jamais poderia explicar o segredo das cores, como se formam e seu porquê.
A cor é a alma energética do ser e, assim como na aura astral se refletem, pelas cores, todas as tonalidades setenárias do ser, da mesma forma, no corpo físico, a cor é a imagem de seu estado local.
Se um homem está transbordante de forças e é ativa sua irrigação sanguínea, suas faces estarão coloridas de vermelho; se o funcionamento orgânico é lento, o homem se torna pálido e suas veias são marcadas com uma coloração azulada. Se uma pessoa permanece constantemente ao ar livre, sua pele se torna bronzeada e parece banhada pelos alaranjados raios do Sol.
Assim como predomina uma cor na aura, assim também predomina sua cor correspondente no corpo físico; a abundância de um sobre o outro traz desequilíbrios físicos.
Já foi dito que as três cores fundamentais na aura são: o azul, o vermelho e o amarelo. Estas cores, sutilizadas, fazem-se verde, violáceo e alaranjado; o equilíbrio entre elas estabelece a saúde. Quase sempre as cores que faltam ao organismo humano são o azul e o vermelho, daí tanta desarmonia no organismo humano.
Não somente o clarividente que vê a aura pode determinar qual é a cor superabundante ou escassa, mas também o estudioso, pela simples observação.
Conhece-se a cor do organismo humano:
1°- Pela cor do globo ocular;
2°- Pela cor das unhas das mãos;
3°- Pela cor das urina;
4°- Pela cor das fezes.
Depois de uma detida observação, deve o terapeuta estabelecer a cor que falta no organismo e especialmente em que parte do corpo, para diagnosticar a enfermidade, combatê-la e curá-la.
Aquele que tem superabundância de cor azul é calmo, lento, melancólico, sofre de atonia intestinal e de dispepsia. O azul é calmante, refrescante, elétrico e adstringente; alivia e diminui as altas temperaturas, atenua as cólicas, domina a loucura e as afecções mentais, a apoplexia e todo tipo de enfermidades infecciosas, sendo um grande tônico para o desequilíbrio nervoso.
Certas enfermidades necessitam a aplicação do verde que é o correspondente astral do azul. O verde bem aplicado poderia curar o câncer. Alivia a nevralgia, a dor de dentes, as afecções da vista e é sonífero.
A cor vermelha é cálida e não adstringente. Tonifica, alegra, excita, vivifica; combate o excesso de azul, a amnésia, a tristeza e o fastio. Para as enfermidades pulmonares, o vermelho deve ser aplicado em pequenas doses, unido ao violeta, para que vivifique sem excitar.
A cor amarela é penetrante. Há que usar e não abusar desta cor; nunca se deve exceder na sua aplicação. Cura os rins, as glândulas e o fígado. As aplicações do amarelo seriam muito vantajosas para os leprosos e epiléticos.
O alaranjado é bom para o reumatismo, a gota, a tuberculose crônica e a erisipela.
Para as curas psíquicas já é necessário o conhecimento não só do organismo, mas também da aura do ser.
Os tratamentos de cromoterapia se fazem de diversas formas. Os médicos hindus os aplicaram desde muitíssimas gerações e, nestes últimos anos foram experimentados com êxito por médicos alemães e norte-americanos.
A cromoterapia teria mais êxito se fosse efetuada quebrando os raios luminosos. Já se tem os raios ultravioletas, infravermelhos e, ultimamente, aparelhos que captam a luz amarela.
Não passará muito tempo e todas as cores serão captadas e aplicadas com aparelhos especiais.
Também é muito útil na cromoterapia, pintar os aposentos com a cor que deve ser aplicada, observando o mesmo no vestir e na escolha do panorama circundante.
Ninguém desconhece a tranqüilidade que traz à alma a contemplação das águas do mar e como excita, em troca, a vista do sangue e de cores fortes.
Os hindus curavam deste modo: enchiam de água garrafas de diversas cores, expunham-nas por vários dias aos raios do sol, dando de beber desta água aos pacientes. Para uso externo, enchiam-nas com óleo em vez de água.


Ensinança 12: A Influência das Cores Áuricas na História e na Arte 

A cor predominante da aura de certos povos ou agrupamentos se imprimiu às vezes tão fortemente no subconsciente do ambiente onde atuavam, que determinou na aura deste, cores ou formas de cor, completamente características e tradicionais.
A cor da aura é, às vezes, tão poderosa que se impõe nos gostos, nos costumes e no modo de vestir de todo um povo. O povo que mais sentiu a influência da cor áurica predominante a seu redor, foi o povo chinês (evidentemente, esta cor, a qual se refere esta afirmação, nada tem a ver com a cor áurica atual da China, que é muito diferente desde há milênios). A profunda sabedoria, o amor ao estudo, o desprezo pela vida e pelas paixões, a cultura intelectual, rodeavam continuamente este ambiente de uma aura amarela que se refletia também no modo de vestir e na arte desse povo.
Existe em Kamapura uma estátua de Buddha na qual a cor amarela da pele de Sidhartha parece impregnada pelos raios do sol.
Entre os gregos, grandes cultores das artes plásticas, para o quais o ritmo e o movimento contavam com uma harmonia quase matemática, as cores áuricas haveriam de ser brancas e luminosas; daí que os nobres, os sábios e os governantes não usassem para vestir-se outra cor diferente do branco.
Os romanos, imitadores dos gregos, adotaram também este modo de vestir. As viúvas durante o luto, usavam vestes brancas; porém, o cristianismo, a religião concentrada sobre a dor da humanidade, sobre as misérias terrenas, sobre a dor de um Deus feito homem, obscureceu sua aura e trocou a cor branca pela preta.
Foi inútil a tentativa de Juliano, o Apóstata, o Iniciado Helênico da morte do paganismo, para impor outra vez o peplo branco. As filas de inumeráveis monjes negros, com sua cruz escura, avançavam, inexoráveis, destruindo a brancura dos deuses pagãos.
A nova cor predominante da aura havia vencido e se sobrepôs à antiga. Daí a impossibilidade que houve para manter no exterior o que já não existia no interior áurico do mundo.
Porém onde a aura manifesta suas cores, ainda as mais tênues e suaves, com toda plenitude, é na vivência instintiva do artista, e sobretudo do pintor. A arte da pintura, entre todas, é a que mais se aproxima à clarividência. Cores jamais conhecidas ou idealizadas são impressas na tela pela mágica pincelada do inspirado artista. O êxtase supremo da arte pictórica confere ao artista a virtude de conhecer e imprimir, parcialmente, as cores da aura.
Frei Giovanni de Fiésole (Fra'Angélico), que vivia em uma constante atmosfera de devoção, pintou virgens sublimes, nas quais as cores branca e azul predominam notavelmente. Conta-se deste frade que havia pintado "A Anunciação"; o quadro estava terminado, porém os olhos da mãe de Deus, aqueles olhos azuis que ele tinha na alma, não podia transportá-los à tela; adormeceu, cansado, sobre sua cadeira, e viu entre sonhos que os anjos do céu desciam à sua cela e pintavam os olhos de Maria. Se foi ele quem os pintou ou se foram os anjos, não se sabe; porém os olhos dessa virgem têm um azul que nenhum outro pincel pôde jamais igualar.
As cores astrais estão também magistralmente reproduzidas nas pinturas de Tintoretto; em seus claro-escuros, onde tão bem ressaltam as idéias e os conceitos que se quer expressar, uma mesma cor varia de tal forma que unicamente um vidente ou um intuitivo pode reconhecê-lo.
Um nobre turista olhava um quadro de Tintoretto no palácio ducal de Veneza e dizia: "O azul deste céu é irreal, jamais o vi; porém tem o poder de despertar na alma o mais completo êxtase da amplitude".
Há em Benares uma estátua de Kali e, sobre a parede do fundo do templo, está pintada uma cor vermelha tão significativa, que parece resumir em si todos os ódios, os desejos, as paixões e as dores da deusa da destruição.
Da mesma forma Botticelli em seu quadro "A Piedade" põe nos trajes, na cor do céu, na palidez do corpo do cadáver de Cristo, tonalidades de vermelho, de alaranjado e de verde escuro, que dá à alma o sentido de toda a desolação e de todas as penas que se pode imaginar.
Na arte dos vitrais pintados, as cores, também astrais, desempenham importantíssimo papel. Desde as famosas vidraças de Tiro e Sidon, não se havia visto vidros pintados artisticamente até os tempos de Bizâncio e, depois, em Veneza. Na Idade Média esta arte se superou. A catedral de Colonia, por uma hábil combinação de cores, em um dia de sol às 12 horas, reflete no centro do templo as cores da aura de um Iniciado do Fogo.
Os vitrais da catedral de Lion, que datam do século XIV, vestem certas figuras com determinadas cores que refletem exatamente o adiantamento espiritual desses seres.
Os tempos modernos, que buscam o equilíbrio da mente e da matéria, uniformizaram as cores da aura; daí a grande tendência a eliminar as cores fortes e a usar as cores indefinidas e de pouco significado.


Ensinança 13: A Música e a Cor

Toda nota musical vai acompanhada de sua cor correspondente. O clarividente vê por trás do som, uma onda de cor.
Os cegos, que têm o sentido auditivo altamente desenvolvido, dizem e descrevem as cores pelo som das sete notas musicais.
Muitos músicos confessam que vêem estas cores em sua imaginação.
Se cada nota musical tem sua forma de cor correspondente, o conjunto de uma obra musical, as peças completas, tem sua forma de múltiplas cores que representam sua forma mental.
Porém se toda forma mental se reflete na aura; na aura de quem se plasmam as cores musicais? Elas se fixam na aura da Terra, nessa franja superatmosférica que rodeia o planeta; por isso, o clarividente vê as formas musicais refletidas no ar ou na atmosfera.
O conjunto destas formas de cor é, às vezes, tão amplo, tão maravilhoso e tão vívido, que deixa na alma daquele que as vê, uma longa e agradável impressão. Nem sempre estas formas de cor são iguais, ainda quando se execute uma mesma peça, pois variam segundo o talento do executante e o conjunto instrumental.
Quando há alguma falta de exatidão na música, a imagem aparece como rasgada de ponta a ponta. Daí dizerem os amantes desta arte que uma nota má fere o ouvido.
Na Balada n°1, em Sol menor, opus 23, de Chopin , as cores cinza e vermelho se mesclam de tal forma ao compasso das tristíssimas notas, que descrevem a noite, o bosque e o amor do cavalheiro errante, que deixam na alma uma impressão exata do panorama e das cores do terceiro plano astral.
Quem chegou a formar com sua música verdadeiros quadros astrais refletidos na aura do mundo foi Wagner. Aos primeiros acordes do prelúdio do "Ouro do Reno", a música forma uma cor tênue, indefinida, como a do céu na hora do alvorecer; é que ali o artista quer descrever o princípio do Universo. Relâmpagos e movimentos de pálidas cores cruzam continuamente esse céu. À medida que segue a execução da obra a imagem vai se ampliando cada vez mais. Nenhuma música refletiu um quadro tão amplo como a de Wagner.
Porém quando o Walhalla se mostra aos olhos dos deuses, reflete-se sobre a imagem uma cúpula de cor resplandecente .
Na obra "As Walkirias" as cores são tão variadas e o panorama tão amplo que dão a impressão de uma cidade encantada onde o céu, o mar, as montanhas e as cores se mesclam em graciosa desordem, formando um quadro inesquecível.
Afirma Emerico Stefaniai, o grande pianista, que ele, quando toca, fecha os olhos e vê as cores que simbolizam o que está executando. Perguntaram-lhe que cor tem a aura da música de Beethoven e ele respondeu rapidamente: é amarela. Não se havia equivocado, pois a música de Beethoven é, entre todas, a mais rica em sabedoria e em golpes de intuição.
A cada nota musical corresponde a seguinte cor:

1°: Do – Vermelho
2°: Re – Alaranjado
3°: Mi – Amarelo
4°: Fa – Verde

5°: Sol – Azul
6°: La – Anil
7°: Si – Violáceo

Aguçar os sentidos artísticos, procurando ver a cor e a forma que os acompanha, é também uma das obras indispensáveis ao estudante para alcançar a suprema realização.


Ensinança 14: A Vocalização e as Cores

O Evangelho iniciático de João, o Evangelista, começa sua mística narração com estas palavras: "E o Verbo se fez carne...". Não há melhor imagem para o homem, que possa expressar o veloz movimento da energia criadora, saída da mente matriz para juntar a matéria e vivificá-la, que a voz do homem.
Os Atlantes não aprenderam a falar até depois de passada a metade do ciclo de sua Raça; os Ários, que aprenderam o idioma sagrado da boca dos Divinos Iniciados, falavam, vocalizando tão maravilhosamente, que sua palavra era um verdadeiro poder de Deus, um verdadeiro Verbo Encarnado. Pela voz carregada de energia, mandavam eles nos elementos, acalmavam as tempestades e afastavam as feras do deserto; porém o abuso da palavra diminuiu-lhe o poder. O homem já não fala como antes, para criar, mas simplesmente por falar.
A palavra é um puro movimento Foático que se carrega diretamente no depósito de energias cósmicas e se reflete sobre a aura do Universo.
A cor áurica da palavra está então, estritamente relacionada com as sete cores do Grande Elemento, pois é delas que adquire diretamente sua imagem e coloração.
As conversas comuns, inúteis e triviais, têm muito pouca cor; sábio é o refrão que diz: "cachorro que late não morde"; pois toda pessoa que gasta muitas energias vocais termina por não fazer nem bem nem mal. Mas há palavras de força, palavras ditas com todo o coração e a mente, que se levantam como um ser vivo para fazer bem ou mal.
Quando o ancião dos antigos tempos abençoava, suas palavras eram uma corrente de cor alaranjada que impregnava toda a aura do abençoado. Por que ainda hoje em dia têm tanto valor as palavras dos pais? Porque vão carregadas com toda força do amor e porque eles têm o poder de carregá-la com a cor correspondente que auxilia, alivia e consola o filho.
Uma vez perguntaram a uma religiosa porque havia trocado seu nome ao pronunciar seus votos. Ela respondeu que o fazia para ter um nome luminoso, um nome que toda vez que fosse pronunciado fizesse pensar na claridade da luz.
A escolha dos nomes é muito importante porque há nomes que, por sua vocalização, traz sempre cores tristes e desagradáveis na aura de seu possuidor. Falou-se muito dos mantrans e de certas fórmulas poderosas; porém, onde reside o poder destas palavras, senão na cor que emitem, que é benéfica ou prejudicial?
Quando diversas pessoas reunidas entoam hinos à Pátria, observou-se, às vezes, que saem de suas bocas como que pequenas chamas, que se juntam na atmosfera, formando uma espécie de cúpula protetora.
Por que os apóstolos reunidos em cenáculo, segundo diz o Novo Testamento, falavam todos os idiomas? Porque a força de suas orações vocais, emitidas durante quarenta dias consecutivos, havia formado uma vibração de cor vermelha tão forte que os colocava em condições de compreender as palavras por simples movimento vibratório. Certas orações repetidas uma infinidade de vezes, como o rosário, pela própria ressonância da palavra, estabelecem uma onda de cor determinada, que forçosamente deve ser benéfica.
Para aumentar a força da palavra, é indispensável conhecer o valor e a cor de cada uma; para consegui-lo é necessário o exercício da respiração. Os órgãos vocais recebem sua energia diretamente do depósito energético depositado nos pulmões; por isso é que mediante o exercício da respiração se pode chegar a ver a cor das palavras ditas e saber, por conseguinte, quais são as úteis e quais são as inúteis; quando uma conversa foi proveitosa e quando não fez efeito. Enquanto se faz o exercício respiratório, deve-se pensar em uma palavra e nos intervalos, pronunciá-la; não se tardará assim a ver sua cor correspondente sair, como um vapor da boca.


Ensinança 15: O Sonho e Suas Cores

Não somente durante o dia as vibrações energéticas enchem a aura de cores, mas também durante o sono continua o mesmo processo. Como durante o sono o ser adquire maior sensibilidade psíquica, é mais fácil para ele ver estas cores que se apresentam em forma de sonhos.
Segundo seja a densidade da vibração, assim é a força da imagem e da cor durante o sonho.
Há três tipos de sonhos, a saber: um, vegetativo; outro, associativo; e outro, premonitório ou profético.
O sonho vegetativo é produzido pelas vibrações orgânicas durante o tempo de mais profunda inconsciência, quando o ser repõe energias no corpo físico. É próprio das primeiras horas da noite e dura todo o tempo em que se efetua a distribuição química dos alimentos. As formas desses sonhos são vagas e desproporcionadas; sua cor é sempre escura.
O segundo tipo, chamado associativo, é o espelho do subconsciente. Manifesta em formas e cores os desejos insatisfeitos, os anseios e as preocupações diárias; expõe sobre a luz da aura astral, em vagas formas e fatos incoerentes, o complexo de inferioridade da alma e a insatisfação da mente. Tampouco aqui há muitas cores, porém sempre entram algumas em jogo; o claro-escuro, o cinza e, às vezes, o vermelho.
Para a interpretação prática das cores deste tipo de sonhos, há que considerá-los por seu significado de cor astral.
Porém onde todas as cores entram em jogo, formando belas visões e vastas paisagens, é nos sonhos premonitórios; sonhos formosos, dom gratuito da intuição. Estes sonhos são, diferentemente dos outros, fortes, claros e de fácil recordação. São próprios das horas da madrugada. Descobrem estados ocultos da alma, sentidos artísticos, vocações íntimas de misticismo e predizem o futuro.
A combinação de cores neles é espontânea e, às vezes, vê-se uma dupla visão: primeiro com as cores físicas e depois com as correspondentes astrais.
A atividade, então, da aura é constante; se ela deixasse por um momento sua atividade de movimento, de coloração e de forma, o ser ficaria paralisado; a diferença estriba em que durante a vigília é muito mais difícil ver sua participação que no sono.
Se o estudante quiser ter sonhos formosos e ver, enquanto dorme, as cores relacionadas com sua aura, procure dormir bem e sossegadamente.


Ensinança 16: Exercícios Para Ver a Aura

A aura física pode ser vista a simples vista se uma pessoa for observada detidamente sobre um fundo escuro e, especialmente, na hora do anoitecer, em forma de uma pequena luminosidade incolor que a rodeia. Porém a aura energética, que ainda está carregada de muitas partículas materiais não se vê habitualmente, se bem que se possa conseguir estabelecê-la aguçando um pouco a vista.
As cores, intermitentemente e sem ordem, também podem ser vistas pelos olhos físicos; porém a visão total da aura não pode ser captada pelos olhos sem o auxílio da glândula hipófise ou, ou melhor, com o auxílio da clarividência.
Conquanto caiba exclusivamente aos clarividentes a obrigação do estudo da aura, todos podem aspirar ver parte da mesma. Há determinados exercícios que aguçam de tal modo a vista que a fazem apta para isso. Descrever-se-ão aqui alguns para benefício do estudante.
Faz alguns anos, havia algumas estampas em branco e preto de Santa Teresinha, as quais, depois de atentamente observá-las, via-se a imagem refletida sobre a parede ou um lugar claro. Este exercício é muito apropriado para habituar a vista a fixar o que vê. Se olha uma janela, por exemplo, fecham-se depois os olhos, procurando ver a janela da forma como se vê uma placa fotográfica. Ver-se-á, depois de um tempo de haver feito o exercício que a vista cumpre duas funções sucessivamente, com os olhos fechados: antes mostrará o negativo e depois a imagem real. Ao abrir depois os olhos, ver-se-ão manchas brancas, azuladas e verdes, como quando os olhos estão cegados pelo sol. Se neste instante uma pessoa for observada de pé diante de uma tela escura na claridade, ou branco no escuro, notar-se-á que ao redor da mesma flutuam umas luzinhas brancas, como aquelas que se vêem no céu sereno, quando é observado atentamente.
Porém o que mais interessa é ver as cores.
Então, depois de haver habituado a vista a fixar as imagens, há que dar-lhe a rapidez necessária para que distinga as cores. É um pouco impróprio praticar o exercício solar para aqueles que não estão habituados a fazê-lo, ou seja, o exercício de distinguir as cores, concentrando-se com olhos abertos no sol, já que há outro método para consegui-lo.
Tome-se um cartão quadrado de cor celeste e, depois de haver determinado exatamente o centro, marque-se-o com um ponto branco. Comece o exercitante a olhar fixamente este ponto, contando devagarzinho de um até setenta e sete. Depois feche os olhos, conte até dez, e volte a abri-los. Depois de praticar várias vezes este exercício, já não verá o cartão celeste, mas verde. Assim, sucessivamente, um cartão branco se verá amarelo; um amarelo, alaranjado; um preto, cinza, etc.
Depois de adquirir habilidade neste exercício, o estudante distinguirá com toda facilidade as cores mais ou menos densas que rodeiam uma pessoa.
Há outro exercício ainda mais fácil. Sobre pequenos cartões das mesmas cores, põe-se a mão esquerda, fazendo o exercício ditado anteriormente. Depois se coloca a mão na luz sobre uma tela preta ou na escuridão sobre um lenço branco; distinguir-se-á assim a aura da mão.
A aura astral, com suas cores, radiações e movimentos, é o fundamento da vida do homem e, unicamente, quando a ciência penetre aí poderá descobrir a raiz dos males que afligem a humanidade.

ÍNDICE:

Ensinança 1: Radiação Áurica
Ensinança 2: As Cores Áuricas
Ensinança 3: A Aura das Plantas e dos Animais
Ensinança 4: As Rodas Etéreas e a Aura
Ensinança 5: A Aura do Homem Selvagem
Ensinança 6: A Aura do Homem Normal
Ensinança 7: A Aura dos Iniciados
Ensinança 8: A Aura Grupal
Ensinança 9: Caleidoscópio Áurico
Ensinança 10: O Espaço Áurico do Sistema Planetário
Ensinança 11: Cromoterapia

Ensinança 12: A Influência das Cores Áuricas na História e na Arte 
Ensinança 13: A Música e a Cor
Ensinança 14: A Vocalização e as Cores
Ensinança 15: O Sonho e Suas Cores
Ensinança 16: Exercícios Para Ver a Aura

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